EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: EDUCAÇÃO ESPECIAL
Exames: EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: EDUCAÇÃO ESPECIAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: verinhalucia • 4/4/2014 • 756 Palavras (4 Páginas) • 376 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
No mundo inteiro, como vemos em várias fontes de notícias, as reformas educacionais, estão sendo marcadas por mudanças na organização curricular, com discursos em defesa de diferentes modalidades de currículo integrado. Em nosso País Brasil, a introdução de temas transversais, a interdisciplinaridade e a definição de competências e habilidades são marcas das reformas curriculares acontecidas nas duas últimas décadas.
Vários estudos em nosso País Brasil demonstram que a heterogeneidade étnico-racial é mais do que uma demanda colocada à sociedade, à escola e ao currículo, para ser tratada sem preconceitos. Trata-se sim de um elemento importante da socialização, do conhecimento e reeducação das diferenças, que deve ser assumida particularmente pelos professores e deste modo, desenvolverem uma nova atitude profissional fundamentada no respeito à diferença, no reconhecimento das multiplicidades e na construção de um trato pedagógico da heterogeneidade de cultura, de valores, de práticas, de aprendizagem, de gênero, de raça.
Penso igual a Silva (2010) que afirma que os professores, além de qualificados para as áreas de conhecimento, precisam receber formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo, preconceito e discriminações, a fim de se tornarem sensíveis e aptos de conduzir uma reeducação das relações étnico-raciais entre os muitos grupos étnico-raciais.
Na verdade, se é inadmissível defender a exclusão das comunidades heterogenias da vida escolar, é igualmente inadmissível sustentar ambiguidades que ponham em causa a autonomia científica e a dignidade profissional do corpo docente.
A escola deve contribuir para preparar um futuro com uma dada concepção da vida em sociedade.
Portanto, contribuir para o respeito às heterogeneidades humanas, para recriar a paz, para reduzir a violência e para forjar um projeto do viver em conjunto em sociedade.
Com este curso tive a oportunidade de conhecer um rico material sobre a Educação Étnico-Racial, e, esse material já esta fazendo diferença na minha pratica profissional.
Trabalho com alunos com deficiência intelectual e múltipla deficiência, que muitas, vezes são ignoradas por muitas pessoas, vejo o quanto os nossos educandos se sentem jogados a margem. As pessoas negras também passam por preconceitos, por estigmas, onde muitos acham que a cor da pessoa determina a sua inteligência.
Creio que preconceitos inofensivos não existem, todos os preconceitos fazem sofrer na alma e na carne. Precisamos estar vigilantes constantemente a filmes de cinema, novelas de TV, relatórios em todos os círculos de comunicação. E denunciar o cometimento de atos preconceituosos e discriminatórios. Mas igualmente educar, ensinar o público, divulgando como e aonde os preconceitos e discriminações se apresentam. Acredito que, vale a pena o trabalho de conscientizar a sociedade. Todas as ocasiões que interferimos, fazemos a diferença: a cada interferência, adicionamos um tijolo na edificação de uma sociedade inclusiva e justa.
Assim, acredito que podemos aprender uns com os outros para sermos mais e fazermos mais, mas,
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