ELEMENTOS TÉCNICOS DOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS
Ensaios: ELEMENTOS TÉCNICOS DOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 14/7/2014 • 544 Palavras (3 Páginas) • 652 Visualizações
O desenho arquitetônico é, em um sentido restrito, uma especialização do desenho técnico normatizado voltada à execução e a representação de projetos de arquitetura. Em uma perspectiva mais ampla, porém, o desenho de arquitetura poderia ser encarado como todo o conjunto de registros gráficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais durante ou não o processo de projeto arquitetônico. O desenho de arquitetura, portanto, manifesta-se como um código para uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhista ou projetista) e o receptor (o leitor do projeto). Desta forma, seu entendimento envolve um certo nível de treinamento.
Para padronização no processo de elaboração dos projetos com intuito de garantir a qualidade e a segurança necessária, assim como na sua execução, para cada questão construtiva são utilizadas a risca as recomendações dispostas nas normas vigentes disponiveis. No Brasil utilizamos como base as normas emitidas pela ABNT.
Na elaboração dos projetos arquitetônicos são utilizadas as normas NBR 6492 (Representação de projetos de arquitetura) e NBR 10067 (Princípios gerais de representação em desenho técnico). Visando garantir a representatividade dos projetos de maneira que seja padronizada e de entendimento adequado, são utilizadas como instrumentos fundamentais os elemetos técnicos dos projetos arquitetônicos, sendo eles:
Planta Baixa: Corte desenvolvido em plano paralelo ao piso, normalmente a 1,50m do mesmo, e tem por objetivo apresentar as dimensões dos objetos (comprimento e largura), a exemplo: paredes, aberturas (portas e janelas), pilares, escadas etc. Na planta baixa, são apresentadas a descrição do ambiente, as cotas de dimensionamento e de piso (em planta, óbvio), área do ambiente, hachuras de piso em áreas “molhadas” (cozinhas, áreas de serviço, banheiros, etc.), limites da cobertura, e a posição dos cortes transversal e longitudinal, bem como a indicação da visualização das fachadas, etc. Elementos como vasos sanitários, lavatórios, pias e bancadas, geladeiras, fogões são importantes, pois determinam a locação correta para as instalações elétricas e hidrossanitárias.
Corte Transversal e Longitudinal (nas elevações): São cortes desenvolvidos em planos, respectivamente, paralelos às paredes no sentido transversal (largura) e no sentido longitudinal (comprimento). Tem o objetivo de apresentar as alturas dos elementos verticais, já que não foi possível fazê-lo somente com a planta baixa. Através dos cortes, serão identificadas as alturas das portas, das janelas (altura e peitoril), desníveis existentes, forro, a identificação dos ambientes, e a posição dos outros corte a serem apresentados.
Fachadas: As fachadas correspondem às vistas frontal, lateral (direita e esquerda), posterior. Nelas são representados os elementos com os seus respectivos acabamentos e materiais constituintes. Ou seja, se as portas são em madeira com fechamento em vidro, estas devem ser identificadas nominalmente ou através de código de identificação, e posterior quadro de especificações.
Planta de cobertura: Este elemento expõe a cobertura e a sua estrutura, seja em madeira ou metálica. Apresenta a indicação de inclinação (em %) e o sentido das águas (plano coletor que direciona o fluxo pluviométrico).
Localização (Situação): Nele deve constar o lote onde está inserido a edificação e o seu entorno (e demais lotes), nome dos logradouros públicos, a orientação Norte e a indicação dos ventos dominantes.
Locação: Este trata da edificação e sua relação com o lote. É nele que são apresentados os afastamentos exigidos no Código de Obras e Instalações.
FONTES DAS PESQUISAS:
http://arquitetojocimarpaixao.blogspot.com.br
www.pt.wikipedia.org
http://www.degraf.ufpr.br
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