Projeto Ético - Político Do Serviço Social E Sua Relação Com A Reforma Sanitária: Elementos Para O Debate
Ensaios: Projeto Ético - Político Do Serviço Social E Sua Relação Com A Reforma Sanitária: Elementos Para O Debate. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 252964 • 27/4/2014 • 565 Palavras (3 Páginas) • 871 Visualizações
amamento à participação.
Projeto Ético – Político do Serviço Social e sua Relação com a Reforma Sanitária: elementos para o debate
Neste relatório foi abordado a trajetória do serviço social e os desafios enfrentados nessa profissão na área de saúde. As primeiras escolas de serviço social surgiram no Brasil no final da década de 1930, á partir das influências sócios históricos da época, quando se rompeu o processo de Industrialização e urbanização. Apesar das escolas terem surgido devido à demanda no setor da saúde, não foi nessa área que se concentraram as maiores quantidades de profissionais.
A partir de 1945 o Serviço Social se expandiu, com as exigências e necessidades de aprofundamento do capitalismo e as mudanças que ocorreram em função do término da 2ª Guerra Mundial. Nessa década a ação profissional na saúde se amplia, transformando-se no setor que mais absorveu os assistentes sociais, e com um novo conceito de saúde vinculado ao agravamento das condições de saúde da população, fez com que o Assistente Social fosse requisitado para trabalhar desenvolvendo uma prática educativa com intervenção normativa no modo de vida da ‘clientela’, com relação aos hábitos de higiene e saúde.
Outro motivo para o aumento de postos de trabalho foi à necessidade da ação
Profissional nos hospitais, a fim de viabilizar o acesso dos usuários aos serviços e benefícios (através do plantão, triagem ou seleção, encaminhamento, concessão de benefício e orientação previdenciária), em função da consolidação da Política Nacional de Saúde no País e ampliação dos gastos com assistência médica, pela Previdência Social.
O trabalho em equipe multidisciplinar permitiu suprir a falta de profissionais com a utilização de pessoal auxiliar em diversos níveis, introduzindo conteúdos preventivos e educativos e criando programas prioritários com segmentos da população dando atenção medica e social. A consolidação Política Nacional da Saúde foi outro fator importante, pois teve ampliação dos gastos com assistência medica pela previdência social.
Num balanço do Serviço Social na área da saúde até o ano de 1990, observa que há uma mudança de posições e alguns avanços, a saber: a postura crítica dos trabalhos em saúde apresentados nos Congressos Brasileiros de Assistentes Sociais de 85 e 89; a apresentação de trabalhos, poucos, nos Congressos Brasileiros de Saúde Coletiva; a proposta de intervenção formulada pelas entidades da categoria para o Serviço Social do Inamps;a articulação do Conselho Federal de Assistentes Sociais com outros conselhos profissionais da área da saúde.
Temos hoje dois projetos em disputa na Saúde: o da “Reforma Sanitária” dos anos 80, que defende a saúde como direito de todos e dever do Estado, e que analisa previa democracia de massa, ampliação dos direitos sociais e fim das injustiças sociais e o outro projeto e o “Privatista” que vinculado ao mercado que por sua vez, engloba democracia restrita, com restrição também dos direitos sociais e o Estado se retirando de suas obrigações. O governo por sua vez ora fortalece o primeiro projeto, ora mantém a focalização
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