ENSAIO DE DOBRAMENTO: Com base na norma AWS-B4.0-2016
Por: Luana Vitória • 3/4/2020 • Trabalho acadêmico • 650 Palavras (3 Páginas) • 544 Visualizações
ENSAIO DE DOBRAMENTO: Com base na norma AWS-B4.0-2016.
- Esta norma apresenta os requisitos necessários para a preparação, parâmetros de teste e procedimentos de teste de soldas do tipo filete, soldas de topo com chanfro e soldas superficiais.
- Esta norma é aplicável nas seguintes situações, conforme descrito abaixo:
- Qualificação de materiais, soldadores e procedimentos de soldagem;
- Informações, critérios de aceitação e controle de qualidade;
- Pesquisa e desenvolvimento.
- Quando esta norma for utilizada, as seguintes informações devem ser especificadas:
- O local específico e orientação das amostras;
- O tipo de teste e o número de amostras;
- O raio de dobramento, a espessura da amostra (T) ou o percentual de alongamento (%).
- Os tratamentos térmicos e mecânicos realizados após a soldagem.
Resumo do Método:
- As amostras são guiadas em um processo de dobramento em um suporte que emprega um mandril e roletes.
- A deformação máxima ou tensão na superfície são controladas pela espessura da amostra ou raio do mandril ou pistão.
Significado do Teste
- A ductilidade de uma junta soldada, evidenciada pela habilidade de resistir ao rasgo e a presença de defeitos ou tensões superficiais, é determinada por um ensaio guiado de dobramento.
- Ensaios de dobramento de soldas são utilizados para detectar fusão incompleta, delaminação, descontinuidades, e o efeito de microestruturas frágeis.
Equipamentos:
6.1. O equipamento utilizado é projetado para suportar e carregar uma amostra de acordo com o método de flexão três pontas (Figura 6.1).
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[pic 2] |
- O raio do punção, A, mostrado na Figura 6.1, deve ser determinado de acordo com a equação abaixo:
[pic 3] |
Onde: A – Raio do Punção (± 1,6 mm); T – espessura da amostra (± 0,4 mm); e – Alongamento da superfície externa (%); |
- As tolerâncias especificadas são para permitir a usinagem ou uso de punções previamente normatizados.
Amostras
7.1. Amostras para o ensaio de dobramento devem ser preparadas cortando-se a solda e o metal de base para formar uma amostra com seção transversal retangular (Figura 6.4
7.2 Quando amostras maiores que 38 mm são dobradas, o mandril ou punção deve ser 6 mm maior do que o comprimento da amostra. Geralmente, recomenda-se que a espessura da amostra , T, seja 10 ± 0.4 mm, a não ser que haja outras especificações.
- Ensaio de Dobramento Transversal: O eixo longitudinal da amostra é perpendicular a solda, e a amostra é dobrada, de modo que uma das faces seja tracionada. O lado apresentando o maior número de descontinuidades deve ser o lado tensionado. Este ensaio é indicado para amostras planas, tubulações ou soldas com zonas de fusão estreitas.
- A não ser que seja especificado, as amostras devem ser testada a temperatura ambiente e a deformação não deve ocorrer por um período memor que 15 segundos ou maior do que 2 minutos. Se a solda e a (ZTA) não estiverem na região curvada da amostra, esta deve ser descartada.
[pic 4] |
[pic 5] |
Figura 6.4 – Amostras para o ensaio de Dobramento. |
Inspeção das Amostras.
- As amostras devem ser removidas do equipamento de dobramento e a superfície tensionada deve ser visualmente testada, sendo os tipos e locais dos defeitos documentados.
- Quando a fratura de amostra ocorrer em um ângulo menor do que 180°, deve-se também documentar o ângulo de fratura.
- Para os ensaios de dobramento em amostras transversais, a região de solda e ZTA devem estar centralizadas na região de dobramento.
- O Relatório de teste deve conter as seguintes informações, entre outras:
- Especificação dos materiais de base e de adição;
- Comprimento e espessura da amostra;
- Tipo de junta soldada;
- Raio de dobramento;
- Temperatura de teste;
- Número, tipo e tamanho dos defeitos;
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