ENSINO E APRENDIZAGEM MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES EXISTENTES NO PROCESSO

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ENSINO E APRENDIZAGEM MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES EXISTENTES NO PROCESSO.

A matemática sempre foi e continua sendo um dos “bichos papões” das disciplinas escolares. Muitos alunos possuem dificuldades em desenvolver o raciocínio lógico, o pensamento autônomo, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, e assim não veem a importância e necessidade do aprendizado matemático para o dia-a-dia. O ensino por sua vez, ainda é muito mecanicista, engessado em decorar regras e fórmulas. Assim se faz necessário uma análise dos aspectos e formas do processo de ensinar e aprender matemática, organizar situações de ensino-aprendizagem onde os professores procurem propostas alternativas e melhoradas para a construção desse importante conhecimento, seja nos anos finais do Ensino Fundamental ou nas turmas do Ensino Médio.

1.2 OBJETIVO

A partir da realização deste estágio têm-se como objetivos:

• Pensar sobre a prática pedagógica adotada no processo ensino-aprendizagem matemática;

• Observar o funcionamento de uma escola, bem como a docência matemática em sala de aula.

• Analisar situações que tornem o ensino e aprendizagem matemáticos mais favoráveis e aplicáveis ao cotidiano.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conduzir o trabalho matemático em sala de aula de forma significativa e estimulante para o aluno é um grande desafio, pois geralmente as referencias que o docente tem, vêm de sua experiência pessoal, onde a matemática foi ensinada de forma tradicional e tinha como objetivo a transmissão de regras por meio da aplicação de extensas listas de exercícios. Assim esses profissionais tentam descobrir novas maneiras de trabalhar a matemática, de modo que as pessoas vejam que pensamos matematicamente todo o tempo, que resolvemos problemas ou somos convidados a pensar de forma lógica em vários momentos do dia. Portanto vemos que a matemática faz parte da vida e pode ser aprendida de uma maneira prática, provocadora e recreativa. Por ser tão vasto o processo de ensino e aprendizagem matemática não pode ser limitado a uma simples memorização de regras, técnicas e definições, pois “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (FREIRE, 1996, p. 52). Segundo os PCNs:

O professor para desempenhar o seu papel de mediador entre o conhecimento matemático e o aluno ele precisa ter um sólido conhecimento dos conceitos e procedimentos dessa área e uma concepção de matemática como ciência que não trata de verdades infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica sempre aberta à incorporação de novos conhecimentos. (Brasil, 2001, p.36)

Há muitos modos diferentes para mediar a construção de conhecimentos que podem ser utilizados em sala de aula, entre os quais podemos citar: jogos, o uso de materiais concretos, aplicativos e programas computacionais, entre outros. Mesmo o professor buscando capacitação e formas alternativas para favorecer o ensino, muitas vezes esbarra na falta de tempo (pois trabalha três turnos para poder sobreviver), condições e equipamentos da unidade escolar, sendo assim, desafiado a buscar novas possibilidades de construção do conhecimento matemático.

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