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DIFICULDADES E POTENCIALIDADES DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Por:   •  10/12/2018  •  Monografia  •  5.853 Palavras (24 Páginas)  •  525 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        19

2 REFERENCIAL TEÓRICO        21

2.1 Um breve percurso histórico do Transtorno do Espectro Autista        21

2.2 Principais dificuldades de aprendizagem existentes na vida de crianças com Transtorno do Espectro Autista        21

2.3 Principais grupos de perturbações do TEA        22

2.3.1 Área Social        22

2.3.2.1 Ecolalia imediata e a ecolalia mediata        24

2.3.3 Área do Comportamento e Pensamento        24

2.4 O papel do educador de crianças com TEA        25

2.4.1 Intervenções educacionais para crianças com TEA        26

2.5 A família no desenvolvimento de aprendizagem de crianças com TEA        27

2.5.1 A interferência da dificuldade de aprendizagem da criança com TEA na vida social das famílias        28

3 METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DA PESQUISA        31

3.1 Classificação da Pesquisa quanto aos fins        31

3.2 Classificação da Pesquisa quanto aos meios        31

3.3 Tratamento dos Dados        32

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO        33

5 CONCLUSÃO        37

REFERÊNCIAS        39


1 INTRODUÇÃO

        O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno que vai além da sua complexidade, distante de ser definido com exatidão, pois não existem meios pelos quais se possa testá-lo, muito menos medi-lo (ONZI, 2015; GOMES, 2015).        

        Haja visto a relevância de uma boa aprendizagem na vida de uma criança com TEA, faz-se necessário abordar quais dificuldades de aprendizagem que essa criança enfrenta. Para que essa educação aconteça de forma precisa, existe toda uma preparação por parte do profissional. Segundo Papim; Sanches (2013) a preparação do profissional para atuação de alunos com TEA é algo que não se pode perder de vista, pois essa preparação ajuda na construção do conhecimento pedagógico da criança.

        O objetivo geral dessa pesquisa é identificar as principais dificuldades de aprendizagem de crianças com TEA. E quanto aos objetivos específicos, descrever um breve percurso histórico do TEA, os principais grupos de perturbações e o papel do educador e das famílias no desenvolvimento de aprendizagem dessas crianças com esse transtorno.

        Tendo em vista a importância de se tratar a temática das dificuldades de aprendizagem de uma criança com TEA na atualidade, pode-se perceber um parâmetro de grande importância para a psicologia, pois, a cada dia que passa ela toma maior visibilidade e conquista seu espaço enquanto campo profissional, caracterizado por um serviço preventivo, terapêutico e de análise cotidiana. O psicólogo deve ter um olhar abrangente, ver o aluno com deficiência como um ser biopsicossocial, e não olhando apenas o biológico, mas um ser que apesar das limitações é também dotado de potencialidades. (CORDEIRO et al, 2016).

         A metodologia utilizada foi uma pesquisa do presente estudo de natureza qualitativa e nível descritivo. E quanto aos procedimentos técnicos da pesquisa, foi feito uma pesquisa bibliográfica.

        

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Um breve percurso histórico do Transtorno do Espectro Autista

        

        A palavra autismo é oriunda da junção de duas palavras gregas: “autos” que significa “em si mesmo” e “ismo” que significa “voltado para”, ou seja, esse termo autismo significa “voltado para si mesmo” (LIRA, 2004; GOMES, 2007).

        Em 1908 o termo "autista" foi usado por Plouller na psiquiatria, naquela época ele estudava esses processos de pensamentos em pacientes com esquizofrenia. (GAUDERER, 1993).

        Três anos depois, em 1911, o psiquiatra suíço Eugen Bleuler usou o termo autismo para caracterizar um dos sintomas da esquizofrenia, que um deles era a perda de contato da realidade. (LIRA, 2004; GOMES, 2007; MARTINS, 2007).

        Um psiquiatra americano chamado Leo Kanner teve interesse em continuar com as pesquisas e a partir de então as primeiras definições sobre o transtorno surgiram no ano de 1943. Este psiquiatra começou a pesquisar e analisar um conjunto de comportamentos característicos existentes em um determinado grupo de crianças que eram diferentes das demais crianças, e observou comportamentos diferentes como: isolamento, dificuldade de relacionamento com outras pessoas até mesmo da família, atraso na aquisição da fala, entre outros. (GOMES, 2007; LOPES, 2007).

        E em 2013, a Associação Americana de Psiquiatria lançou a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM), os indivíduos agora são diagnosticados em um único termo no DSM-V que é o Transtorno do Espectro Autista.  

        

2.2 Principais dificuldades de aprendizagem existentes na vida de crianças com Transtorno do Espectro Autista

        

        A criança portadora apresenta várias dificuldades de aprendizagem, como: comportamento, dificuldades cognitivas, falta de comunicação, ausência de interação com os colegas, dificuldades em desenvolver qualquer atividade que seja sozinho, e entre outras. Segundo Schirmer (2014) bem antes da criança com esse transtorno começar a falar, ela já usa o olhar e o gesto para comunicar-se com as outras pessoas, ainda que elas não percebam, mas é uma forma delas verbalizarem.

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