ENSINO FUNDAMENTAL

ETAPA 01

A Preservação da Memória histórica, a reconstituição do passado e relato dos acontecimentos não são sempre idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.

A memória foi, na Idade media, motivo de profunda meditação. Foi considerada umas das bases da compreensão humana, tanto em relação ao estudo do homem , da educação como da aquisição de saber.

Sem a memória não existiria estudos, nem conhecimento e muitos menos a razão. Através da memória, a humanidade acumulou ciência e pode fazer inúmeras reflexões sobre sua existência.

Com a ausência da memória, hoje seriamos uma civilização sem norte, pois o povo que não conhece o seu passado, não consegue obter perspectiva do seu futuro. Fica claro e evidente, que sem a memória não existe a historia.

E, muito importante, Agostinho nos diz que a memória guarda o que se aprende com a educação. Pois se não fosse a memória, o conhecimento da literatura, da dialética, por exemplo, seriam como o perfume, odor que afeta o olfato mas que logo se desvanece no ar (Confissoes, X, 9).

Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Como seres históricos que somos, estamos inseridos no tempo através das ações e pensamentos que produzimos.

Com a história da educação as interpretações serão construídas através das maneiras como os povos transmitem sua cultura e criam as escolas e as teorias para sua orientação.

Ao longo do tempo, inúmeros foram os modos de compreender o ser humano no tempo, e na sua historia. E a preservação dessa memória histórica também não foi igual em todos os tempos, tendo variado bastante de uma cultura para a outra.

Na antiguidade, o respeito e a importância dada a memória era muito mais visível e valorizada. Já na pedagogia moderna, a memória e desqualificada, considerada mera decoração (o fato de decorar )

E necessário e urgente, retomar a preservação da memória, guiados pela historia, com vontade e entendimento para dar um verdadeiro sentido a nossa existência nesse mundo. Transformando os tempos perdidos em tempos redescobertos, conferindo a cada experiência, historicamente contada, a verdade que lhe e própria na relação com os desafios educacionais do presente.

ETAPA 02

A Origem da Educação Escolar no Brasil - a Ação dos Jesuítas Como Parte do Movimento da Contrarreforma Católica.

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI; A igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois o lucro e os juros, eram vistos como praticas condenáveis pelos religiosos enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, “vendendo perdão”. Grande parte do clero desrespeitava as regras religiosas.

O monge Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da igreja Católica e foi convocado as desmentir as suas 95 teses pelo imperador Carlos em 1521. Defendeu suas teses mostrando a necessidade da reforma da igreja Católica. Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fieis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento com o objetivo de traçar um plano de reação. No concilio de Trento ficou definido:

• Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos Jesuítas;

• Retomada do Tribunal do Santo Ofício – Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias;

• Criação do Index Librarium Prohitarium, (índice de livros proibido): evitar propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.

O espanhol Inácio de Loyola criou, em 1534, a Companhia de Jesus, uma nova ordem religiosa com o objetivo de seguir e de lutar pela Igreja Católica Apostólica Romana. Portanto, os Jesuítas - soldados de Cristo – através da catequese e da educação, serviriam à ação contrarreforma, compensando as perdas do catolicismo na Europa com a conversão das populações nativas do Novo Mundo.

ETAPA 03

AS PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL

• 1500 – Os portugueses chegaram ao Brasil, trazendo o modelo educacional europeu, respaldados nos trabalhos dos jesuítas que trouxeram a moral, os costumes, a religiosidade europeia e os métodos pedagógicos;

Ver quadro no Anexo 1

ETAPA 4

História da ECSA

A ECSA - Escola Chave do Saber foi criada em 1986 com o objetivo de atender a uma clientela que pretendia para seus filhos uma educação renovada, que não repetisse os modelos existentes, mas que se ajustasse à realidade sócio-cultural e econômica.

A expectativa dos pais é que seus filhos possam ser atendidos globalmente, isto é, que suas necessidades sejam vistas individualmente, permitindo que cada pessoa possa se desenvolver a partir de suas competências.

A ECSA realiza seu trabalho a partir da identificação das necessidades de desenvolvimento infantil e infanto-juvenil, oferecendo um ambiente cientificamente preparado, onde os alunos poderão agir de acordo com os seus interesses ao mesmo tempo que terão condições de alimentar seu impulso natural para vencer obstáculos.

Nossa didática parte da observação direta e contínua do desenvolvimento infantil, da constatação de que a estruturação do pensamento se dá por etapas que irão determinar as condições da aprendizagem. A aprendizagem, sendo um processo de construção individual, funcionará como agente da educação.

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História do nome da ECSA e Logos

O nome - Chave do Saber - foi pensado da seguinte maneira :

CHAVE – instrumento utilizado para abrir fechaduras; o princípio; a explicação de problemas; charadas.

SABER