ESCOLA FISICA E ESCOLAR

ESCOLA FISIOCRATA

A palavra fisiocracia significa governo de natureza. Isto é, de acordo com o pensamento fisiocráico as atividades econômicas não deveriam ser regaladas de modo acessivo e nem guiadas por forças “antinaturais”. Deveria-se conceder uma maior liberdade a essas atividades, afinal “uma ordem imposta pela natureza e regida pelas leis naturais” governaria o mercado e tudo se acomodaria como que tivesse de ser.

Na fisiocracia a base econômica é a produção agrícola, ou seja, um liberalismo agrariarista, onde a sociedade estava dividida em três classes: produtiva, proprietária de terra e as demais classes. O papel do estado se limitava a ser o guardião da propriedade e garantidor da liberdade econômica, não deveria investir no mercado, pois existia uma ordem econômica que regia as atividades econômicas.

O fundador da escola fisiocrata, e da primeira fase cientifica da economia, foi François Quesnay autor de livros que ate hoje são inspiração para economistas atuais como por exemplo Tasbleau Économique. Não se pode falar em fisiocracia sem citar seu nome,foi fundador de alguns princípios como o da filosofia social utilitarista, em que deveria-se obter a máxima satisfação com o mínimo de esforço; o do harmonismo, acreditava-se na compatibilidade ou complementaridade dos interesses pessoais numa sociedade competitiva; e por fim a teoria capital, onde ao empresários só poderiam começa seu empreendimento com um certo capital já acumulado, com os devidos equipamentos.

Em seu livro Tableau Économique foi representado um esquema de fluxo de bens e despesas entre as diferentes classes sociais. Alem de evidenciar a interdependência entre as atividades econômicas e mostrou como a agricultura fornece um produto liquido que é repartido na sociedade.

Com o advento da fisiocracia surgiu duas grandes idéias de alta relevância para o desenvolvimento do pensamento econômico. A primeira diz que a uma ordem natural que rege todas as atividades econômicas, sendo inútil criar leis a organização econômica. A segundas se refere a maior importância da agricultura sobre o comercio e a industria, ou seja, a terra é a fonte de riquezas que mais tarde farão parte destes dois campos econômicos.

ESCOLA CLASSICA

A base do pensamento da escola clássica é o liberalismo econômico ora defendido pelo fisiocrata. Seu principal expoente Adam Smith que, ao contestar a regulamentação comercial do sistema mercantilista, acreditava que a concorrência produz como resultado o desenvolvimento econômico, que é utilizado por toda a sociedade.

A teoria clássica surgiu do estudo dos meios de manter a ordem econômica através do liberalismo e da interpretação das inovações tecnológicas provenientes da Revolução Industrial.

A escola clássica esta sendo influenciada pela Revolução Industrial. É caracterizada pela busca de equilíbrio do mercado via ajuste de preços, pela não intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da ordem natural e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho em varias linhas de emprego.

De acordo com o pensamento de Smith a economia não deveria se limitar ao estoque de matais preciosos e ao enriquecimento da nação, pois, segundo o mercantilismo desta nação fazia parte apenas a nobreza, o restante da população estaria excluída dos benefícios provenientes das atividades econômicas. Sua preocupação fundamental era a de elevar o nível de vida de todo o povo.

ESCOLA MERCANTILISTA

O mercantilismo é marcado por um processo de expansão dos mercados consumidores e produtos de matéria-prima, pela revolução comercial, pela centralização do comercio com atividade econômica e pelo protecionismo e intervencionismo estatal na economia, as praticas comerciais tinham por objetivo o enriquecimento, ou seja , o lucro a qualquer custo. Diminuição das importações e aumento das exportações, exploração de novas terras acúmulo de metais preciosos foram requisitos importantes para o desenvolvimento das nações, as restrições impostas pela igreja na Idade Media foram ignoradas, e os comerciantes tiveram apoio da comunidade e do estado para comercializar e lucrar.

O inicio da era mercantilista foi marcado por diversas transformações intelectuais, religiosas, comportamentais, políticas, geográficas e econômicas. As transformações religiosas foram marcadas por exaltar o individualismo e a atividade econômica, e as de comportamento pela busca de bem-estar social, as políticas pelo surgimento do estado moderno, as geográficas pelo pela ampliação do campo de atuação dos estados buscando a exploração de novas terras e a navegação para comercializar, as econômicas pela mudança do eixo econômico mundial e a criação da moeda baseada no ouro e na prata. O mercantilismo possibilitou a transição de uma economia regional para uma economia nacional.

O comercio não mais se limitava as feiras e as transações internas, mais voltava-se para o exterior, buscando acúmulo de capital em função da prosperidade do estado, mesmo que para isso fosse necessário a exploração de novas terras.

ESCOLA MARXISTA

A principal reação política e ideológica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx e Frederic Engels.Criticavam a ordem natural e a harmonia de interesses, pois a concentração de renda e exploração do trabalho. O pensamento de Marx não se restringia apenas ao campo da economia, mais abrange também a filosofia, sociologia e historia. Prega a derrubada do capitalismo e a inserção do socialismo. Em contraposição aos clássicos Marx afirmava que erraram ao afirmar que a estabilidade e o crescimento econômico seria efeito da atuação da ordem natural. E explica dizendo que as forças que criam esta ordem procuram estabilizá-las, sufocando o crescimento de novas forças que ameaçam solapá-las, ate que essas novas forças finalmente se afirmem e realizem suas aspirações. Ao afirmar que o valor da força do trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria pelo tempo de trabalho e de produção,e conseqüentemente a reprodução deste artigo em especial, Marx modificou a análise do valor do trabalho.

Desenvolveu a teoria mais-valia, que e a origem do lucro capitalista, de acordo com o pensamento Marxista. Analisou as crises econômicas, a distribuição de renda e a acumulação