ESCRAVIDÃO HUMANA

Ética e Relações Humanas no Trabalho: escravidão em pleno século XXI

Desrespeito a dignidade humana

Desde a antiguidade a escravidão existe, e quando falamos em escravidão logo nos vem a memória os europeus que eram trazidos da África em grande quantidade nos porões dos navios, contra a suas próprias vontades e eram vendidos de forma desumana e até mesmo maltratados.

Os escravos eram considerados como produtos e eram vendidos de acordo com o seu estado físico, suas habilidades, sexo e idade.

São vários os motivos que levavam a escravidão, econômicos, sociais, culturais, de cor, religião, entre outros.

Segundo a História, aqui no Brasil a escravidão iniciou-se na primeira metade do século XVI, quando os portugueses exportavam os escravos da África para serem utilizados como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar no Brasil, na região nordeste.

E quando os escravos chegavam ao Brasil sua forma de trabalho era muito exploratória, em condições desumanas, realizavam trabalhos excessivos a luz do sol, eram alimentados de forma precária e suas roupas eram pedaços de panos, sua jornada de trabalho ultrapassava quinze horas diárias e não tinha folga. A noite eram colocados em local sujos e úmidos, e para não fugir eram presos com correntes, e ainda sofriam castigos físicos, apanhavam de açoite.

Não apenas os homens eram escravizados, mas as mulheres também eram utilizadas, para a realização de trabalhos domésticos.

No mundo antigo os escravos eram proibidos de seguir a sua religião, eram obrigados a seguir o catolicismo, quem determinava a pratica dessa religião eram os senhores de engenho. Mas, mesmo com essa imposição, os escravos não deixaram a sua religião esmorecer, às escondidas eles realizam os rituais para conservar sua cultura.

Diz que a escravidão no Brasil acabou com a Lei Áurea, assinada em 1888 pela Rainha Isabel, mas foi abolida apenas no papel, por que hoje em pleno século XIX ainda prevalece em alguns lugares do mundo pessoas sendo condicionadas a realizar serviços de forma humilhante e severa.

A exploração humana atual acontece com mais frequência nas zonas rurais, onde são localizadas em lugares distantes e de difícil acesso, sendo assim, fica quase impossível a fiscalização chegar até esse lugares.

Nas zonas urbanas também há indícios de que escravidão, porém em menor quantidade.

Questões econômicas e sociais prevalecem nesse contexto. Há situações em que pessoas mudam de estados ou países em busca de melhores condições de vida, porém quando chegam às grandes cidades, são enganados por falsos senhores, donos de empresas ou fazendas que prometem dinheiro ou moradia em troca da mão-de-obra barata. Em algumas vezes essas pessoas não tem escolaridade e conhecimentos, sendo assim, submetem-se a trabalhar para grandes empresários e fazendeiros em troca de receber algo valioso para suprir suas necessidades.

A exploração humana atualmente é entendida como uma forma de promover e obter riqueza para as elites, o lucro e o capital é o que prevalece, os humanos tiram proveito do seu semelhante em situações desumanas, restringindo a liberdade, ou seja,