ESPECTROFOTOMETRIA NO VISÍVEL E UTRAVIOLETA
Monografias: ESPECTROFOTOMETRIA NO VISÍVEL E UTRAVIOLETA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: franNasc • 9/10/2014 • 2.948 Palavras (12 Páginas) • 478 Visualizações
ESPECTROFOTOMETRIA NO VISÍVEL E UTRAVIOLETA
RESUMO
As técnicas analíticas instrumentais de maior uso nos laboratórios de análise
química tanto para controle de qualidade como para fins industriais e ambientais são as cromatográficas, as eletroquímicas e as espectroscópicas. Para o correto entendimento de tais técnicas são abordados os aspectos técnico-científicos e econômicos envolvidos na escolha para uso na determinação genérica de analitos orgânicos ou inorgânicos, além de discutidas aplicações em casos reais voltados para o controle químico de qualidade na indústria de biocombustível, conforme resoluções da ANP, utilizando-se diferentes técnicas de maneira associada.
SUMÁRIO
Introdução .................................................................................................................. 1
Desenvolvimento ...................................................................................................... 3
Conclusão ............................................................................................................ 101
Bibliografia ........................................................................................................... 103
Lista de figuras
Figura 1: Esquema da contorção do rabo da porca .................................................. 5
Figura 2: Fotografia do urubu almoçando ............................................................... 11
E assim vai...(se não for o caso, delete todo conteúdo da página, até a linha de quebra de pg aqui em baixo).
INTRODUÇÃO
As técnicas analíticas instrumentais têm-se destacado sobremaneira nos últimos anos pelos avanços tecnológicos, tanto na montagem de sistemas analíticos mais robustos e de menor tamanho, quanto no desenvolvimento de softwares de operação e tratamento de dados que otimizam o tempo de análise e de interpretação dos resultados obtidos, o que têm levado, em associação a outros fatores de mercado, a uma redução nos preços dos equipamentos de laboratório.
Partindo-se do pressuposto de que a Química Analítica é uma ciência fundamental para garantir a qualidade de um amplo conjunto de produtos industriais, não necessariamente químicos, e de que sem sua aplicação também não seria possível a determinação de compostos químicos de importância ambiental, farmacológica, industrial, etc., é pertinente ter um conhecimento introdutório que auxilie àqueles que possam vir a fazer uso de análises químicas em sua atuação profissional.
As técnicas de análise química instrumental podem ser agrupadas em três grandes áreas principais: Cromatografia, Eletroquímica e Espectroscopia, com cada uma delas caracterizando-se por suas particularidades e pelas espécies químicas de interesse (analitos) possíveis de detecção e/ou quantificação. É importante ressaltar que para a devida aplicação de cada uma delas em certos casos é necessário que antes a matriz analítica passe por um processo de extração (ou separação) do analito, o que envolve a utilização de técnicas de separação líquidolíquido, sólido-líquido, micro-extração em fase sólida, digestão ácida, digestão em micro-ondas, destilação, headspace, fluido supercrítico, dentre outras, de maneira que se tenha o analito em uma forma fisicamente detectável pela técnica de análise instrumental adequada, sendo também necessária, em muitos casos, a realização de pré-concentração e clean up do analito. Como indicativos de extração, o coeficiente de partição, K
d, é um parâmetro bastante utilizado quando se tem um analito não-polar presente em uma fase aquosa e que deverá ser extraído por um solvente orgânico também não-polar (ex.: naftaleno em água extraído com n-hexano para análise por Cromatografia Gasosa), onde este coeficiente expressa a capacidade, ou eficiência, do solvente em extrair o analito do meio em que este último se encontra, pois quanto maior o valor de K d maior a capacidade de extração de um solvente orgânico não-polar em meio aquoso.
DESENVOLVIMENTO
ESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA
Princípios básicos
A espectrofotometria visível e ultravioleta é um dos métodos analíticos mais usados nas determinações analíticas em diversas áreas. É aplicada para determinações de compostos orgânicos e inorgânicos, como, por exemplo, na identificação do princípio ativo de fármacos.
A espectroscopia de absorção molecular é valiosa para a identificação dos grupos funcionais na molécula. Mais importante, entretanto, são as aplicações da espectroscopia de absorção visível/ ultravioleta para a determinação quantitativa de compostos contendo grupos absorventes.
A região ultravioleta do espectro é geralmente considerada na faixa de 200 a 400 nm, e a região do visível entre 400 a 800 nm. As energias correspondentes a essas regiões são ao redor de 150 a 72 k.cal.mol-1 na região ultravioleta, e 72 a 36 k.cal.mol-1 para a região visível. Energias dessa magnitude correspondem, muitas vezes, à diferença entre estados eletrônicos de muitas moléculas.
A absorção da região visível e ultravioleta depende, em primeiro lugar, do número e do arranjo dos elétrons nas moléculas ou íons absorventes. Como conseqüência, o pico de absorção pode ser correlacionado com o tipo de ligação que existe na espécie que está sendo estudada.
De um ponto de vista prático, o aspecto mais importante do cálculo quântico é a determinação de quanta luz é absorvida pela amostra. Isto é descrito pela lei de
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