ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO EM GRUPO

2. ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO EM GRUPO

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​Os grupos quando se formam passam por uma sequência padrão para sua evolução. Esta sequência é chamada de modelo de cinco estágios de desenvolvimento, que será descrita o modelo geral da mesma, e também será abordado um modelo alternativo para grupos temporários com tarefas especificas (ROBBINS, 2005).

2.1 O modelo de cinco estágios

​O modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo é formado por cinco etapas diferentes: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupções. O primeiro estágio é o da formação, é composto por uma grande dose de incerteza sobre as ideias do grupo, sua estrutura e sua liderança. Os membros estão analisando o terreno para descobrir de que maneira devem se comportar no grupo. Este estágio termina somente quando o membro passa a pensar em si mesmo como integrante do grupo (ROBBINS, 2005).

​O segundo estágio é o tormenta, onde acontecem os conflitos dentro do grupo, onde os membros aceitam a existência do grupo, mais resistem e não concordam quando limites são impostos á sua individualidade. Também pode existir conflito entre os membros na hora de decidir quem tomará as decisões e controlará o grupo. E após esta serie de conflitos e discutições, estará decidido quem será o líder do grupo (ROBBINS, 2005).

​ O terceiro estágio é o da normalização, aquele que os membros do grupo desenvolvem os relacionamentos e passam a demonstrar coesão, formando um forte sentido de identidade e de camaradagem grupal. Este estágio se completa quando o grupo se solidifica, assimilando as expectativas que definem o comportamento correto para seus membros (ROBBINS, 2005).

​O quarto estágio é o do desempenho, neste momento a estrutura é totalmente funcional, a energia do grupo é passada através do esforço voltado ao conhecimento e compreensão de seus membros, para maior desempenho da tarefa a ser realizada (ROBBINS, 2005).

​ Para os grupos permanentes, o desempenho é o ultimo estágio do desenvolvimento do grupo. Mas para grupos temporários, como por exemplo, comissões, equipes, forças-tarefa e similares, que tem uma tarefa a cumprir, para este tipo de grupo, existe o estágio da interrupção. Neste estágio o grupo é preparado para sua dissolução, e o alto desempenho não é mais prioridade, e todas as atenções são voltadas para a conclusão das atividades. As reações dos membros variam bastante neste estágio, onde alguns se mostram otimistas e confiantes, outros abatidos, sentindo a perda da camaradagem e da amizade que surgiu ao decorrer do tempo e com o convívio em grupo (ROBBINS, 2005).

​Existem muitos interpretes dos cinco estágios que acreditam que um grupo se torna mais forte e eficaz depois de passar pelos quatro estágios do seu desenvolvimento, e por mais que esta premissa tenha sentido, o que torna um grupo eficaz é um alto nível de conflito é considerado o condutor para um alto desempenho. Então assim podem existir grupos no estágio II com um desempenho maior do que grupos que estão no estágio III ou até no IV (ROBBINS, 2005).

​Sendo que nem sempre os grupos passam de um estágio para o outro de modo claro, pois pode ocorrer dos estágios se sobreporem, como por exemplo: quando o grupo estiver passando pelas etapas de tormenta e desempenho, assim os grupos vão regredir para o estágio anterior, por isso nem os maiores defensores do modelo dos cinco estágios de desenvolvimento não podem afirmar que todos os grupos seguem o processo, mesmo que o estágio IV seja o mais desejado (ROBBINS, 2005).

2.2 Um modelo alternativo: para grupos temporários com prazos definidos

​Os grupos