ESTUDO DE CASO E PAINEL DE DISCUSÃO
Por: Naldinho1977 • 23/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.952 Palavras (8 Páginas) • 286 Visualizações
POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE HABILITAÇÃO DE SARGENTOS
JUAREZ ALVES BRANDÃO
ORLANDO JOSÉ SANTOS TELLES
PAULO ROBERTO DA SILVA LIBERATO
RAFAEL JANUTH XAVIER
RICARDO GOMES PEREIRA
ROGERIO ALVES DE SOUZA
ROSINALDO DE SOUZA RORIZ
SALVADOR CANDAL MARVILA JUNIOR
VANEA MACHADO MILAGRE TEIXEIRA
ESTUDO DE CASO E PAINEL DE DISCUSÃO
Cariacica
2016
POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO
CURSO DE HABILITAÇÃO DE SARGENTOS
JUAREZ ALVES BRANDÃO
ORLANDO JOSÉ SANTOS TELLES
PAULO ROBERTO DA SILVA LIBERATO
RAFAEL JANUTH XAVIER
RICARDO GOMES PEREIRA
ROGERIO ALVES DE SOUZA
ROSINALDO DE SOUZA RORIZ
SALVADOR CANDAL MARVILA JUNIOR
VANEA MACHADO MILAGRE TEIXEIRA
ESTUDO DE CASO E PAINEL DE DISCUSÃO
Resumo apresentado como exigência de Avaliação da Disciplina de Didática ministrada pela professora Daiane Lima no Curso de Habilitação de Sargentos – CHS 2015 da PMES.
Cariacica
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 ESTUDO DE CASO xx
2.1 CASO A SER ESTUDADO: SEQUESTRO DO ÔNIBUS 174 xx
3 PAINEL DE DISCUSSÃO xx
3.1 TEMA A SER DEBATIDO: DESMILITARIZAÇÃO DAS POLÍCIAS xx
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS xx
5 REFERÊNCIAS xx
1 INTRODUÇÃO
2 ESTUDO DE CASO
2.1 CONCEITUAÇÃO
O Estudo de caso é uma técnica de estudo baseada na discussão de casos reais ou verídicos que poderão ser de grande importância para as atividades desempenhadas pelo grupo participante. Através de questionamentos de “como?” e “porquê?” sobre o caso estudado, busca-se com a referida técnica uma maior análise e aplicabilidade na prática dos conhecimentos aprendidos.
Coutinho e Chaves (2002) afirmam que quase tudo pode ser um “caso”, desde um indivíduo, um personagem, um pequeno grupo, uma organização, uma comunidade ou até mesmo uma nação.
É importante destacar a importância do estudo de caso, seja de um indivíduo, um grupo ou até uma nação, quanto à avaliação dos detalhes do caso pelos múltiplos pontos de vista dos alunos, tornando o aprendizado uma troca de experiência, uma vez que envolve diferentes percepções dos participantes da técnica.
Como uma técnica que envolve discussão, um de seus objetivos é entender o caso em estudo, por meio da exploração, descrição ou explicação dos fatos, contrastando-os com determinados posicionamentos e levantamentos do grupo, tornando o aprendizado mais dinâmico e transformador.
Segundo Guba & Lincoln (1994) a técnica tem como objetivo relatar os fatos como sucederam, descrever situações ou fatos, proporcionar conhecimento acerca do fenômeno estudado e comprovar ou contrastar efeitos e relações presentes no caso.
À medida que se explora, durante a discussão, um fato real ou verídico, sua utilização objetiva o desenvolvimento do saber de uma forma explicativa, avaliativa e transformadora. Através dele os questionamentos e apontamentos envolvendo fatos do cotidiano de um determinado grupo, conduzem a um campo de visão mais rico de detalhes, descortinando, assim, o que está por trás da realidade, chegando-se a conclusões importantes.
Apesar de ser uma estratégia dinâmica de ensinar e reaprender que proporcionaria uma mudança de visão no campo das ações policiais, o Estudo de caso ainda é pouco utilizado na polícia militar, instituição hierarquizada, onde saber ouvir e compartilhar experiências provenientes dos subordinados ainda é uma barreira. A técnica apresenta um potencial muito grande para a aprendizagem do policial militar, pois permite chegar a conclusões sobre suas atitudes diante da tomada de decisões, melhorando consideravelmente suas funções desempenhadas em prol do bem comum. É uma ferramenta de ensino que proporcionaria o compartilhamento de conhecimentos por cada um dos policiais participantes e também melhoria seus hábitos profissionais, uma vez que revelaria uma nova visão da realidade. No compartilhamento e na compreensão da experiência de outros policiais, permitiria uma interação que levaria a um contexto diferente da realidade, desenvolvendo suas competências cognitivas, atitudinais e operativas. Abriria as portas para o levantamento de questões que auxiliariam na tomada de decisões importantes, principalmente quando envolvem a vida humana. É sim uma estratégia de ensino que envolveria o aluno policial na participação do aprendizado, aguçaria sua capacidade de compartilhar, um compartilhar mais ético dentro da instituição, pois utilizando um caso relacionado à sua realidade como profissional, despertaria seu interesse para a discussão, levando-o a adquirir novas habilidades, a de saber fazer e a de saber ser diante de uma sociedade cada vez mais exigente e democrática.
2.2 CASO A SER ESTUDADO: O SEQUESTRO DO ÔNIBUS 174.
No dia 12 de junho de 2000, no Rio de Janeiro, um homem manteve como reféns vários passageiros do ônibus da linha 174.
Naquele dia, o assaltante Sandro do Nascimento, armado e supostamente drogado, invadiu um ônibus, que fazia o trajeto Gávea-Central do Brasil. Ele ameaçou matar diversos passageiros durante quase quatro horas. Cercado, ironizou os policiais, berrou com políticos presentes e, em um gesto de terrorismo, chegou a ordenar que os reféns deitassem no chão do ônibus e a atirar ao redor deles, para assustá-los.
Sandro desceu do ônibus segurando pelo pescoço a professora Geísa Firmo Gonçalves e apontando uma arma contra o peito dela, após mais de três horas de negociação. Um policial disparou um tiro na direção do sequestrador, que revidou. A professora Geísa foi atingida por tiros e morreu minutos depois.
O assaltante, aparentemente sem nenhum ferimento, foi dominado levado em um carro do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da PM. Ele chegou morto à delegacia, com indícios de estrangulamento. Um capitão da PM assumiu que matou "o bandido em legitima defesa, porque ele tentou pegar a arma de um policial".
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