EVENTOS DE FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS
Projeto de pesquisa: EVENTOS DE FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: erikagleice • 27/5/2014 • Projeto de pesquisa • 9.497 Palavras (38 Páginas) • 591 Visualizações
Sumário
Introdução 5
Objetivo 7
I A IMAGEM PESSOAL E AUTOESTIMA 8
I CONCEITOS GERAIS 11
III FATORES PSICOLOGICOS E SOCIAIS ENVOLVIDOS 14
IV RECURSOS PARA A MELHORA NA IMAGEM PESSOAL E AUTOESTIMA 32
V - MATERIAS E MÉTODOS 44
VI - DISCUSSÃO 45
CONSIDERAÇÕES FINAIS 46
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 47
ANEXO PARA OS ANAIS DO ENCONTRO AC 52
Introdução
A pressão externa, através da mídia e dos padrões de beleza, acaba mobilizando o indivíduo em sua percepção de si e, concomitantemente, na sua autoestima. Atualmente, as relações entre as pessoas estão cada vez mais efêmeras, sendo a aparência, ou seja, a impressão física, um importante elemento de julgamento nas interações sociais. O comportamento se estrutura no que é considerado mais belo ou menos belo. Assim, a beleza passa a ser um valor social que pode garantir sucessos ou fracassos, tanto nas relações interpessoais quanto na vida profissional.
A autoestima e os cuidados estéticos estão a cada dia, mais ligados, pois uma pele, cabelos e um corpo bonito são fatores que melhoram a autoestima desta forma quando falamos em autoestima relacionamos também a autoimagem.
A exposição que a mídia faz da beleza influencia em muito este mercado e o conceito do que é belo. A mídia mostra novos tratamentos, novos produtos, dietas e roupas, dita moda quando mostra na novela mulheres magras e com cabelos lisos, influenciado diretamente no gosto das pessoas.
Se a autoimagem é adequada, permite que a pessoa possa se beneficiar sempre de uma abordagem estética. Da mesma forma que uma imagem ruim, pode prejudicar a autoimagem, uma autoimagem precária pode destruir os efeitos da estética sobre a imagem.
Embora teoricamente todos possam beneficiar-se da melhora estética, na prática existem casos de pessoas que não usufruem dos resultados. Permanecem insatisfeitos mesmo diante de intervenções estético-cirúrgicos tecnicamente perfeitos, demonstrando que a intervenção estética, por si só, não foi suficiente e atestam a necessidade da atuação psicológica conjunta, sem a qual o “defeito” estético continuará a ser percebido, motivando nova intervenção. Os problemas de autoimagem são mais frequentes do que se supunha e aparecem basicamente em clínicas dermatológicas, estéticas e de cirurgia plástica, dado que a pessoa “se vê feia”, ou com algum defeito imaginado e espera que a correção estética, apenas, resolva o problema, o que não acontece.
A imagem que construímos de nós mesmos é baseada naquilo que vemos e apropriamos do nosso corpo. Entretanto, podemos percebê-lo como defeituoso indesejado e fonte de grande sofrimento. Diante disso, algumas técnicas surgiram para solucionar esta insatisfação pessoal, entre elas, a cirurgia plástica.
Objetivo
A beleza e suas implicações na representação de si têm grande efeito no comportamento e nas relações dos indivíduos. No Brasil a busca por um padrão de beleza é uma corrida contra o tempo, a cada minuto é uma informação nova, um novo produto, um novo tratamento estético, uma nova tendência, um novo estilo já é sabido que a vaidade é uma grande característica do povo brasileiro, e o campo da área estética é bastante amplo, por este motivo este trabalho teve como objetivo questionar quais são os procedimentos e tratamentos de embelezamento que mais influenciam na automotivação e autoestima, dos seres humano. As pessoas associam a questão do bem estar, da automotivação e autoestima uma condição que pode ser adquirida, sentida, vivenciada por via dos procedimentos e tratamentos de embelezamento, estéticos e cirúrgicos. Todavia é importante ressaltar que estes procedimentos colaboram e auxiliam neste prazer e neste sentimento de vaidade, mas que não devem ser a única fonte de busca pela felicidade, a de se considerar outros valores, como o amor próprio, o equilíbrio emocional, sonhos e realizações que não são necessariamente ligados à questão estética.
I A IMAGEM PESSOAL E AUTOESTIMA
Para Gouveia (2005) a autoimagem expressa à percepção que a pessoa tem de si e de seu reflexo em comparação ao retorno de sentimentos, pensamentos ou ações em seus relacionamentos interpessoais. (2001 apud SILVA; SILVA, 2004) cita que quando se fala de autoimagem, refere-se ao reflexo que cada pessoa vê ao se posicionar de frente ao seu “espelho interior” e aos sentimentos e pensamentos gerados por essa visualização. Visualização esta, que envolve atitudes que o ser experimenta como pertencendo ao corpo, habilidades e emissão do poder físico. O autor aponta também que doenças orgânicas que afetam as estruturas do corpo podem alterar a imagem de uma pessoa. Dependendo do significado emocional que essa mudança tem para o individuo, essas alterações podem mudar o tratamento da sociedade para com a pessoa causando, principalmente, mudanças em seus padrões de auto aceitação, em seu desenvolvimento cultural, e em suas relações. Com isso a autoimagem influencia diretamente a autoestima do individuo.
O conceito que a pessoa tem de si mesmo perante aos outros podem estar diminuindo ou ampliando, como consequência de distúrbios da área intelectiva, causada por danos tanto estruturais e educacionais quanto sociais e religiosos. Existem situações de autoimagem ampliada que se refletem, como sintomas, podendo até fazer com que a pessoa acredite ser o que não é como, por exemplo: Acreditar ser rei; uma pessoa muito importante; pensa que todos lhe devem obediência, que é um gigante que todas as pessoas lhe são inferiores e tendem a humilhar os que elas julgam inferiores, tornando-se muitas vezes uma pessoa má; cruel e vingativa e que
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