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EVOLUTIVO DE EDUCACÃO PSICANÁLISE

Por:   •  29/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.211 Palavras (5 Páginas)  •  126 Visualizações

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INSTITUTO EVOLUTIVO DE EDUCACÃO

PSICANÁLISE

MÓDULO II

Danielle Rodrigues

Canela, Abril de 2019.

     

O tema sexualidade é alvo de discussões e distintas opiniões ainda nos dias atuais.  O primeiro a falar sobre a sexualidade infantil fora Sigmund Freud, ele estudou e desenvolveu uma teoria sobre o assunto.

Em 1905, Freud publicou o livro Os Três Ensaios Sobre a Sexualidade onde falou sobre a sexualidade infantil gerando incompreensão devido aos rígidos padrões morais da sociedade de sua época que não debatia nada relativo ao tema considerando impróprio. Freud alegava que o instinto sexual viria desde a infância, não somente na puberdade como se acreditava, que o indivíduo nascia dotado de afeto, desejo e conflito, sendo um ser sexuado .

Analisando a partir de sua prática psicanalítica com pacientes adultos em seu consultório, Freud buscava tratar distúrbios da histeria e os problemas emocionais apresentados pelos seus pacientes pois, acreditava ser na infância o desenvolvimento de diversos transtornos emocionais internalizados que evoluíam para tipos de neuroses distintas e ligados à libido.  Acreditava que o corpo humano possui áreas que produzem desejos sexuais que classificou por zonas erógenas e que passam por fases de desenvolvimento sexual.

A teoria freudiana da sexualidade alegava que: “A opinião popular tem idéias muito precisas a respeito da natureza e das características e do instinto sexual. A concepção geral é que está ausente na infância, que se manifesta por ocasião da puberdade em relação ao processo de chegada da maturidade e se revela nas manifestações de uma atração irresistível exercida por um sexo sobre o outro; quanto ao seu objetivo presume-se que seja a união sexual, ou pelo menos atos que conduzam nessa direção (FREUD, 1977, p. 135). Nisto, defendia que a sexualidade humana não era instintiva, mas o ser humano poderia buscar por aquilo que lhe fosse prazeroso de formas distintas, ultrapassando as questões fisiológicas  e considerando fatores históricos individuais.

Somos acompanhados desde o nascimento pela sexualidade, muito embora não tenha atendido crianças , Freud contribuiu para estudos no campo da sexualidade na sua totalidade esclarecendo sua complexidade que vai dos primeiro dia de vida até a fase adulta cujo a energia instintiva sexual é unicamente a libido.

A sexualidade vai além de classificar a divisão biológica, macho e fêmea, por seu órgãos reprodutores, mas é um conjunto de fatores ligando cultura, história, relações sociais, sublimação e prazer do indivíduo.

A compreensão das atividades psíquicas humanas tiveram como parâmetros os conceitos de pulsão, libido, sexualidade, zona erógena para que fossem dissociadas da ideia de instinto sexual pois, forma a parte integral do indivíduo.

A pulsão sexual é um estímulo oriundo do inconsciente e nos difere dos instintos animais pois, o homem age motivado por uma gama de prazeres enquanto que os animais são impulsionados por sobrevivência ou procriação. Segundo Freud, a sexualidade está associada à energia pulsional, uma força, que impulsiona o homem à satisfação de seus anseios.

A pulsão de auto-preservação, chamada Eros ou pulsão de vida, é responsável pelos laços afetivos que desenvolvemos durante a vida, diferindo-se da pulsão de morte de caráter agressivo ou destrutivo para com o outro a fim de desligar-se de algo, de buscar a inércia ou do comportamento compulsivo repetitivo .

Estas duas pulsões, mesmo distintas, estão interligadas com a finalidade de estabilizar e manter a vida.O desenvolvimento humano é cercado de pulsões desenvolvidas em fase específicas como:

- a fase oral sendo a primeira, logo no primeiro ano de vida, onde a criança recebe estímulos saciados pela mãe através da busca do seio materno, de zona erógena os lábios;

- a fase anal, de 2 à 4 anos de idade, onde a criança começa a ir ao banheiro, a treinar a higiene e inicia-se o ideal de controle através da evacuação;

- a fase fálica, de 4 até 6 anos, um período de descobertas físicas e da anatomia distinta do corpo entre meninos e meninas, surgem as indagações e, em muitos casos, há o complexo de Édipo ou castração;

- a fase latente, de 6 anos até a puberdade, está associado ao período onde os estímulos eróticos da fase anterior são recalcados;

- a fase da puberdade, segundo Freud, é o momento em que o indivíduo passa por transformações biológicas, sexuais, emocionais onde no final, une todas as fases para o tornar um adulto. O adolescente passa a buscar seu objeto de amor e satisfação não mais na família, mas em outra pessoa ou grupos.

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