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Ciclo evolutivo do nematodo

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Por:   •  5/6/2014  •  Artigo  •  765 Palavras (4 Páginas)  •  371 Visualizações

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ANCILOSTOMÍDEO

Ciclo Evolutivo

Os ovos, eliminados nas fezes, precisam atingir o solo para favorecer o desenvolvimento larvário e outras infecções humanas.

As condições físicas mais propícias para a eclosão dos ovos são: solo úmido, oxigênio em abundância onde estão os ovos e temperatura entre 23oC e 33oC. Em meio propício, os ovos, já no solo segmentam-se e desenvolvem-se em larvas dentro de 24 horas. Agora na forma larvar (Li) consegue alimentar-se do solo; e no terceiro dia a larva rabditóide passa para o segundo estágio (L2).

Somente dentro de três ou quatro dias, a larva sofre modificações morfológicas, já na fase L3, com capacidade infectiva— designada larva filarióide (penetra ativamente através da pele do hospedeiro). Depois de atingir a circulação sangüínea a larva filarióide chega aos pulmões, onde sofre nova muda; e depois via traquéia e laringe chega ao esôfago, depois duodeno e porções iniciais ao jejuno. No intestino delgado ocorre a última muda (de L4 para L5), tornam-se vermes adultos, e após um período médio de trinta dias começam a oviposição.

Patogenia

A patogenia da ancilostomíase deve ser subdividida em três etapas:

A - Fase de penetração da pele - ao atingir os capilares, a larva filarióide pode provocar reação textrina com morte de elevados números delas. Se ocorre penetração de bactérias piogênicas, pode ocorrer uma lesão aberta e designa-se coceira da terra.

B - Fase pulmonar - as larvas, ao atingirem os capilares pulmonares, forçam sua passagem para os alvéolos, cursando com lesões microscópicas e hemorragia local. Diferente do que se observa na estrongiloidíase e ascaridíase, raros são os casos de pneumonite.

C - Fase dos vermes adultos no intestino delgado - através de suas placas cortantes (N. americanus) ou de seus dentes (A. duodenale) , estes vermes sugam a porção distal da vilosidade, determinando erosão e ulceração, havendo novas lesões para abocanhadura de novos sítios.

Quadro Clínico

O quadro clínico pode variar desde forma assintomática até situações extremas, podendo chegar ao óbito.

Tal variedade depende da combinação dos seguintes fatores: espécie do agente etiológico e carga parasitária; intensidade da anemia; idade do paciente; e estado nutricional do hospedeiro. As crianças mais freqüentemente evoluem com formas mais graves, mesmo com cargas parasitárias leves.

Manifestações cutâneas: nos sítios de penetração das larvas filarióides podem ocorrer reações imediatas (a pele fica eritematosa e salpicada de pequenas pápulas pruriginosas, durando poucos dias, sem deixar sequelas) . Já nos pacientes reinfectados, as reações são mais intensas, exibindo lesões urticariformes e infiltração dérmica.

Manifestações pulmonares: em geral são discretas, do tipo irritativo, sendo mais observadas febrícula, tosse seca e rouquidão. Não se detectando transtornos ao exame clínico ou radiológico.

Manifestações digestivas: depois de três a quatro semanas da infecção inicial, surgem dores abdominais em epigástrio, náuseas, vômitos e diarréia intensa. Tais sintomas podem persistir por quase dois meses, quando as larvas atingem maturidade e seu habitat.

Manifestações da doença: os sintomas

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