EXPLORADOR DE CAVERNAS

Teoria e Prática da Narrativa Jurídica

O Caso dos Exploradores de Cavernas

Trata-se de um assassinato ocorrido no interior de uma caverna localizada em Commonwealth, Newgarth, onde cinco amigos ficaram presos por vários dias. Findando suas provisões de alimentos, Roger Whetmore sugeriu aos amigos tirarem a “sorte” para que um deles fosse sacrificado para saciar a fome dos demais. Feito isto, o mesmo foi o “sorteado”, sendo morto pelos outros quatro colegas. Após seu resgate, o grupo foi indiciado por assassinato e posteriormente condenado em primeiro grau, cabendo ainda recurso de apelação.

O caso é remetido à Suprema Corte de Newgarth, onde os juízes foram incumbidos de reanalisarem a sentença dada em primeira instância. De um lado os defensores do juspositivismo, do outro, os defensores do jusnaturalismo, buscando de forma racional, interpretar o caso concreto.

Após análises e conclusões, votaram a favor da manutenção da sentença de condenação dada em primeira instância o Presidente do Tribunal, Tuepennu, C.J. e Keen, J., e a favor da absolvição dos réus, Foster, J. e Handy, J., tendo Tatting, J., convicção de que não deveria tomar partido do julgamento.

Ocorrendo o empate, a sentença condenatória do Tribunal de primeira instância foi confirmada e determinada sua execução às seis horas da manhã de sexta-feira, do dia dois de abril do ano de 4300, com a morte dos acusados por enforcamento.

Este é o relatório.