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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: SABERES E SABORES NA PRAÇA

Por:   •  15/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.286 Palavras (10 Páginas)  •  121 Visualizações

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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: SABERES E SABORES NA PRAÇA

Débora Alves Arantes Terra[1]

 Bianka Soares da Mota1

Elaine Alves dos Santos2

Carla Regina Amorim dos Anjos Queiroz3

Fernanda Raghiante4

RESUMO

O projeto de extensão “Ciência na Praça: Saberes e Sabores” teve como objetivo levar educação e conhecimento à população do municipio de Uberlândia MG ,tendo como foco principal a alimentação saudavel e alimentação nao convencional.

Para a realização do projeto, contou-se com toda estrutura do Parque do Sabiá, onde os alunos do IFTM compartilharam conhecimentos da área por meio de oficinas.  Este relato descreve toda as etapas e as experiencias alcançadas, e as dificuldades enfrentadas com a realização do projeto. Ações de extensão são importantes para levar informação e aprendizado a população, tornando-os, disseminadores do conhecimento.[a][b]

Palavras-chave: Alimentação. Conhecimento. Educação em saúde. Extensão[c].

1 INTRODUÇÃO

     Dentre as competências necessárias à formação profissional no Brasil, está aquela destinada à atuação nas áreas de educação saúde, meio ambiente, direitos humanos, tecnologia e cultura.[d]

     A extensão proporciona uma diversidade de possibilidades de aprendizagem que é entendida como grande ferramenta para transformação curricular, aproximando o acadêmico das reais demandas da sociedade e desenvolvendo nele um olhar crítico   embasados na garantia do direito humano à reflexivo (CARNEIRO, 2011).

        Nesse contexto, o projeto Saberes e Sabores possui grande  potencialidade, pois leva informações básicas  à saúde, bem-estar e cidadania ao público atendido, melhorando suas vidas por meio de ações significativas  do dia a dia, fazendo deles disseminadores do conhecimento.

 

2 METODOLOGIA E CRONOGRAMA

        Alguns alunos representando o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – campus Uberlândia (IFTM),juntamente com a coordenadora do projeto realizaram uma reunião com os representantes da Secretaria Municipal de Agropecuária Abastecimento e Distritos, Conselho Regional de Nutricionistas da 9ª Região – Minas Gerais (CRN), Programa Novo Agro, Prefeitura Municipal de Uberlândia, a partir dessa reunião ficou estabelecido o local, data e horário da ação:  “Ciência na Praça: Saberes e Sabores”.

2.1 AÇÃO

        No dia 29 de outubro de 2019 foi realizada a ação do projeto de extensão do IFTM intitulada Saberes e Sabores na Praça. O projeto é interdisciplinar e contou com a participação de professores, servidores e alunos dos cursos: superior de Tecnologia em Alimentos e Técnico em Alimentos do IFTM, com registro efetuado através do projeto de extensão Educação em Direitos Humanos.

A ação foi realizada no Parque do Sabiá, localizado na Avenida Anselmo Alves dos Santos, 925 -  Bairro Santa Mônica, em Uberlândia – MG.

O objetivo do projeto foi orientar sobre saúde através da alimentação, com oficinas realizadas por alunos do IFTM (campus Uberlândia), que abordaram temas como: a importância da alimentação saudável no dia a dia, conhecimento sobre PANC’s (Plantas Alimentícias Não Convencionais); apresentação da Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller), proporcionamos ao público degustação de torradas feita a base de pão de cebola com adição da farinha de ora -pro-nóbis como ingrediente enriquecedor. As atividades foram voltadas a frequentadores do parque, e consumidores da feira agroecológica, abrangendo aproximadamente um público de 300 pessoas.

Além de toda ação de extensão do IFTM, o evento contou com a presença e parceria do CRN 9° Região e da Secretaria de Agropecuária, Abastecimento e Distritos da Prefeitura Municipal de Uberlândia, junto ao Programa Novo Agro.

2.2 OFICINAS

PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais):

          Vivemos em um país que possui grande biodiversidade e a questão alimentícia vem se transformado em relação ao estudos que tem crescido cada vez mais em relação a essa biodiversidade, o que resulta em estudos sobre plantas que são comestíveis porém não são muito utilizadas na alimentação, isso se dá principalmente ao não conhecimento da população sobre o assunto. Kinupp; Lorenzi (2014) dizem que:

 PANC nada mais é do que um acrônimo para tentar contemplar as ‘Plantas Alimentícias Não Convencionais’, ou seja, plantas que possuem uma ou mais das categorias de uso alimentício citada(s) mesmo que não sejam comuns, não sejam corriqueiras não sejam do dia a dia da grande maioria da população de uma região, de um país ou mesmo do planeta, já que temos atualmente uma alimentação básica muito homogênea, monótona e globalizada (p.14).

         Vista a necessidade de divulgar informações precisas sobre PANC’s, os alunos do IFTM realizaram uma oficina específica sobre o assunto no dia do evento, prepararam panfletos que seriam distribuídos por eles com mais informações sobre a oficina.

Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) na alimentação:

A Ora-pro-nóbis (OPN) é uma planta nativa da Região Sudeste do Brasil, é conhecida por se propagar com facilidade e ter baixo índice de doenças e pouca necessidade hídrica, é também uma planta alimentícia não convencional. A Ora-pro-nóbis é uma planta cactácea classificada como nativa não endêmica por Zappi e colaboradores (2012).

Por ser rica em nutrientes recomendados para a dieta alimentar diária, como sais minerais, vitaminas e proteínas, ela pode ser utilizada tanto na forma crua quanto processada (BRASIL, 2010; ROSA et al., 2011).A Ora-pro-nóbis é de fácil cultivo e propagação, tem baixa demanda hídrica e baixa incidência de doenças, características que favorecem o cultivo doméstico, como uma hortaliça de baixo custo (MADEIRA; SILVEIRA, 2010).

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