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Educadores E Educandos

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Por:   •  30/9/2014  •  687 Palavras (3 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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a) A escola pública está a serviço de quem? Como contribuir e fazer da escola pública, de fato, um lugar de formação e de aprendizagens? Como pode ser a contribuição dos funcionários?

Escola é uma organização que exerce um papel imprescindível em nossa sociedade, ela é responsável por muito mais que a pura e simples transmissão do saber, ela tem o dever de contribuir para a transformação social e, concorrer para o desenvolvimento da consciência crítica de sua clientela.

É uma instituição prestadora de serviços que lida diretamente com o elemento humano. Segundo Paro:

O aluno, não é apenas o beneficiário dos serviços que ela presta, mas também participante de sua elaboração.

Um dos desafios contemporâneos da escola é contribuir para a formação moral e ética dos alunos-cidadãos. É fundamental que, nos espaços educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida pública - o que demanda a consciência de realidades, conflitos e interesses individuais e sociais, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas. Há vários caminhos para ensinar normas, valores e atitudes passíveis de reorganizar as relações para uma convivência justa. Diversas atividades pedagógicas levam a reflexões e ao entendimento crítico dos eventos que ocupam e preocupam a vida de todos nós:

- Leitura de textos literários A estratégia favorece a discussão de temas transversais (trabalho, consumo, orientação sexual, meio ambiente, relações de gênero etc.) e aposta na identificação dos alunos com os personagens das narrativas para ampliar a capacidade de reflexão.

- Apresentação e análise de dilemas morais Por meio da exposição de situações-problema, as crianças e os jovens são convidados a refletir sobre a complexidade das relações e dos afetos e a elaborar estratégias de ação.

- Participação de estudantes na gestão da vida coletiva A proposta estimula o senso de responsabilidade, a autonomia e a organização dos coletivos ao colocar os alunos como membros de conselhos de classe, assembléias, grêmios ou outras instâncias representativas.

- Leitura crítica de textos que tratam de direitos fundamentais O objetivo não é explicar documentos como a Declaração dos Direitos Humanos ou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas promover a apropriação dos princípios e valores presentes neles para analisar como podem ser utilizados para denunciar situações e exigir modificações na sociedade.

- Atuação em trabalhos voluntários A ação em projetos sociais ou socioambientais leva ao desenvolvimento da capacidade de cooperação e de argumentação com base na realidade.

A escola, como qualquer instituição, funciona como um organismo: para que tudo ande perfeitamente e os objetivos sejam atingidos, cada parte precisa executar bem as respectivas funções. Os professores são os responsáveis pelo ensino dos conteúdos curriculares, mas os demais funcionários também participam do processo educacional, dando o suporte necessário para que a aprendizagem aconteça. São diversos os servidores que exercem as funções de apoio ao pedagógico: o pessoal da limpeza, as merendeiras, os secretários, os bibliotecários, os vigias. Alguns atuam sozinhos em sua área e outros em equipe.

b) Como explicar a invisibilidade dos funcionários nas escolas?

A Invisibilidade Social se relaciona à forma como são vistos os trabalhadores de profissões desprovidas de status, glamour, reconhecimento social e baixa remuneração.

Assim, os trabalhadores que executam tarefas imprescindíveis para o funcionamento da escola, mas assumidas como de categoria inferior pelos mais variados motivos entre eles a divisão de setores, a rotatividade e os poucos momentos de interação social, geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria, para melhor explicar, segundo Durkheim

. O símbolo mais evidente é o uniforme utilizado, indicador deste “elemento” que trabalha sem qualificação suficiente para pertencer à hierarquia social dominante, apesar da grande maioria ter ao menos ensino médio.

Uma das premissas é que, na sociedade estas atividades braçais, sofrem um preconceito velado, ou seja, as pessoas marginalizam estes tipos de trabalho, além de repetitivo, por serem trabalhos que não exige um nível elevado de escolaridade. São vistos como inferiores pela sociedade, apesar de sua importância indispensável para o funcionamento da escola

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