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Educaçao Sociedade E Trabalho

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Por:   •  17/2/2014  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  2.124 Visualizações

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Na quarta aula deste módulo estudamos a unidade 5: “Reestruturação capitalista, reformas do Estado e o mundo do trabalho”, através de slides.

Segundo Marx, o que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho. A união entre capital e trabalho assalariado é fundamental para a geração de bens. A classe trabalhadora executa o trabalho que é realizado em fazendas, fábricas, bancos, empresas, enfim, nos meios de trabalho da sociedade burguesa. Os bens desse processo são apropriados pelo capitalista, que os vende no mercado. Sua principal fonte de lucro é a exploração do trabalho assalariado. A produção de mercadorias gera riquezas que são mal distribuídas na sociedade.

As relações sociais de produção capitalistas, que dominam a economia há alguns séculos, foram antecedidas por outras formas de geração de riquezas no decorrer da história humana.

O trabalho humano começa a ter uma maior interferência na natureza quando o homem passa a produzir seus próprios alimentos. O homem descobre a agricultura e passa a criar animais. A atividade de pesca, caça e coleta de alimentos deixa de ser sua principal fonte de alimentos. Ele larga a vida nômade e passa a ter uma vida sedentária. Isso causa uma revolução na sociedade humana, na sua forma de existir e de se relacionar com a natureza.

Como não havia a propriedade privada, o trabalho era realizado de forma cooperativa, procurando satisfazer as necessidades básicas da comunidade. Tudo que era produzido, também era dividido igualmente. Nas comunidades primitivas, a divisão do trabalho era feita segundo o sexo e a idade. Cabia aos homens, o fornecimento de alimentos, e às mulheres, a administração da economia doméstica, que era função pública e importante. Com a diversificação de atividades, vai surgindo uma divisão entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. Já na civilização com a sociedade dividida em classes sociais, o primeiro seria destinado aos segmentos dominantes e o último, aos grupos dominados. Com a criação das tecnologias, o homem passou a produzir mais do que o necessário para a sua sobrevivência, gerando uma sobra, um excedente. Com o passar do tempo, a administração dos excedentes produzidos, bem como a posse das terras mais férteis, foram destinadas a um pequeno grupo, em prejuízo da maioria da sociedade que continuava trabalhando. Surge assim com a civilização, a propriedade privada e a má distribuição da riqueza produzida pelo trabalho humano. Isso resultaria em sociedades divididas entre ricos e pobres, dominantes e dominados, exploradores e explorados.

O escravismo foi o modo de produção predominante nas sociedades antigas.

Com o fim do Império Romano, uma nova forma de produção de bens passa a ser dominante: o modo de produção feudal. Na sociedade feudal, a exploração do trabalho escravo dá lugar à exploração do trabalho servil.

O servo não era um escravo, mas tinha condições de vida e trabalho bem semelhantes. O servo submetia-se a toda exploração em troca de proteção contra as violentas incursões de povos estrangeiros que invadiam e saqueavam a Europa. Com a lenta desagregação do feudalismo, aos poucos foram se implantando relações sociais capitalistas de produção.

Ainda nesta aula assistimos um vídeo sobre: “A história das coisas” - de onde vem e para onde vão nossas coisas. Relata que nosso sistema está em crise, estamos ficando sem recursos naturais. Primeiro vem a extração, depois a produção, onde os recursos naturais são misturados com industriais e alguns são extremamente prejudiciais a saúde, pois formam produtos químicos tóxicos. Depois vem a distribuição, onde precisam vender rápido, mantendo os preços baixos e com isso pagam pouco aos funcionários. Aí é a vez dos consumidores, compramos muito, qualquer dos produtos que consumimos viram lixo em seis meses pois são descartáveis e assim compramos mais ainda. Trabalhamos cada vez mais para consumirmos tudo o que a mídia nos manda. O que compramos vai tudo para o lixo, num prazo curto de tempo, aumentando sua quantidade, é enterrado, queimado, liberando gás tóxico nocivos para nossa saúde.

Antigamente as coisas duravam mais, hoje em dia, tudo é feito para ser descartável o mais rápido possível. Precisamos de um sistema que não desperdiça recursos naturais e nem produtos. Preservando assim a vida em nosso planeta.

Na unidade 5 estudamos também as relações sociais no modo de produção capitalista. Vimos que a produção de bens no sistema capitalista visa mais ao lucro do que à satisfação das necessidades da população. A forma de produzir os bens no capitalismo desumanizou o trabalho, afastando o operário do que produz e tornando o trabalho uma atividade forçada, somente para a sobrevivência, o que Marx chamou esse processo de alienação do trabalho. A administração burguesa criou as condições para reforçar a alienação e a exploração do trabalho humano. Como o objetivo da produção capitalista é o lucro, a atividade humana no manuseio das máquinas passa a ser importante para aumentar a eficiência e a eficácia na produção de bens.

O engenheiro inglês Frederic Taylor, tinha uma concepção de mundo funcionalista em que a harmonia e o equilíbrio deveriam reger as relações sociais e pregava que o objetivo maior da administração deveria ser o de garantir, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado. Para ele, as greves e as manifestações deveriam ser combatidos e a divisão das tarefas no interior da fábrica deveria ser acompanhada pela observação do desempenho físico do operário.

Outro estudioso da administração capitalista foi Henry Ford. Os métodos administrativos utilizados por ele ficaram conhecidos como Fordismo. Os métodos foram aplicados, inicialmente, na sua fábrica de automóveis, a Ford. Seu objetivo era a diminuição do tempo de fabricação dos veículos em sua empresa. Essa administração buscava a repetição de tarefas, o respeito à hierarquia, disciplina rígida e centralização do poder.

Outra tendência da administração capitalista é o Toyotismo. Implantada inicialmente no Japão, em 1950, aliado à repressão, foi o grande responsável pela grande lucratividade das empresas japoneses. O Japão, arrasado na segunda Guerra Mundial, tentava com esforço a sua reconstrução e levou sua burguesia a tomar medidas duras contra qualquer organização dos operários japoneses. Para impedir o avanço comunista, as greves foram proibidas, milhares de sindicalistas foram demitidos, presos e assassinados. Essa intensa repressão domesticou os trabalhadores e enfraqueceu suas lutas,

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