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Educação

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Por:   •  14/5/2014  •  Tese  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  112 Visualizações

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Introdução:

O analfabetismo entre a população de mais de 15 anos cai de 20,1% em 1991, para 17,2% em 1994, segundo o IBGE. Também a escolaridade entre as crianças de 7 a 14 anos melhora, passando de 91,6% para 92%. Apesar dos índices positivos, o Brasil ainda tem cerca de 3,5 milhões de crianças fora das salas de aula. A repetência e a evasão (abandono definitivo da escola) continuam crônicas no 1º grau. Tudo isso é agravado pela falta de recursos das escolas, a formação inadequada de parte dos professores e a situação econômica dos alunos, muitas vezes obrigados a trabalhar para ajudar a sustentar a família.

Evasão e Repetência:

Em 1994, a taxa média de repetência em todo o ensino fundamental ( 1ª a 4ª séries do 1º grau) chega a 33% e a de evasão, a 5,2%. No ensino médio a repetência a 32% e a evasão a 5,6%. No Nordeste a situação é pior. Além de ter 37% do total de analfabetos, é responsável por 38,5% dos casos de evasão e repetência em todo o país. Para diminuir esses índices, alguns governos estaduais criaram projetos envolvendo os pais das crianças. No Distrito Federal, o governo estabelece a bolsa-escola, destinando um salário mínimo às famílias com renda per capita inferior a R$50 para que mantenham seus filhos nas escolas. No caso de Minas Gerais o governo faz o Pacto pela Educação, com a participação da população, de lideranças políticas e empresariais, com o objetivo de matricular nas escolas todas as crianças de 7 a 14 anos e reduzir o índice de repetência e evasão a zero. Para isso as crianças com dificuldade familiar ou no aprendizado passam a ganhar assistência material ( transporte, vestuário, merenda e material escolar), pedagógica e psicológica. Em 1995, 14 municípios mineiros já não têm nenhuma criança de 7 a 14 anos fora das escolas.

Também foi criada uma maneira de diminuir a defasagem dos alunos repetentes. Em 1995, o MEC passa a dar assistência técnica e financeira aos estados com alto número de repetência, como é o caso dos do nordeste, para a instalação de classes de aceleração - uma espécie de supletivo para crianças em que cada ano eqüivale a dois anos de uma classe regular. No Maranhão, por exemplo, essas classes abrigam 17 mil alunos.

TV - Escola:

Para reforçar o aprendizado nas escolas em condições precárias, é lançado em 1995 o projeto TV Escola. Cada escola pública de 1º grau com mais de cem alunos deve receber R$ 40 mil para a compra de televisão, videocassete, antena parabólica e fitas de vídeo. Programas criados pela Fundação Roquete Pinto, do MEC, deverão ser transmitidos via satélite às escolas. Além de disciplinas tradicionais serão abordados assuntos como meio ambiente, orientação sexual, saúde e ética.

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