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Educação

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Por:   •  19/2/2015  •  Seminário  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  257 Visualizações

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A Educação constitui o ser humano, ela está presente em sua vida desde o nascimento até a morte e é por meio da aprendizagem que se constrói nossa natureza. E a Educação está ligada à visão de mundo de sociedade e de homem.

A Educação é um fato primitivo social tão antigo quanto o próprio homem, sua prática se dá desde que este apareceu na terra, ou seja, desde que se formou a família humana, desta forma, inicia-se a História da Educação com o da História da Humanidade.

A Educação é algo prioritário em uma sociedade, tanto que compõe o rol dos direitos humanos e é reconhecida e assegurada tanto no âmbito nacional como internacional.

Relacionando com o texto citado, estudar a História da Educação é o meio ideal para auxiliar na melhoria da educação atual.

A História da Educação é extremamente importante à medida que possibilita aos estudiosos a ampliação do raciocínio, a clareza de ideias e a reflexão crítica.

Realmente a Educação é um processo universal e a História da Educação é escrita junto à História da Humanidade, porque o homem é um ser que não nasce pronto, ele precisa aprender a tornar-se homem e este aprendizado só pode ocorrer no contato social com outros homens, por isso os homens primitivos conviviam de forma social, pois não viviam sozinhos, possuíam sua cultura (que é algo pertencente a toda humanidade e está presente entre todos os grupos humanos, seja primitivo ou civilizado)

E a educação presente na Pré-História está presente em todos os períodos da vida humana, é inteiramente informal essa educação, processando-se através da imitação natural e espontânea das atividades dos adultos por parte da criança, revestindo-se também, de um sentido essencialmente místico. A importância da História da Educação o eixo acerca da história e da pedagogia passa por reflexões sobre teorias que têm por objeto a ação humana.

A história é dada como a interpretação ativa, transformando o homem através do tempo. A pedagogia parte da teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural (Aranha, 1996).

Durante a Pré-História todo o processo educacional foi através da educação informal e na socialização primária, não havia ainda a figura do professor, a educação era exercida por todos os componentes do clã, a educação era feita por meio da transmissão oral de tudo que era considerado importante para a preservação do grupo. Nas sociedades mais complexas, com o passar do tempo, a educação formal assume um caráter intelectualista, cada vez mais distanciado da atividade concreta, destinando-se apenas à elite.

Durante o Renascimento a forma de entender a educação começava a mudar. As sociedades foram tornando-se laicas e severas críticas foram endereçadas à tradição medieval. A Educação deste período buscou divulgar os ideais humanistas e burgueses. Com o Iluminismo iniciou-se a educação estatal, gratuita e obrigatória, no grau da escola primária. Houve a substituição do ensino de religião pela instrução moral e cívica, houve importante contribuição das ideias pedagógicas de Jean-Jacques Rousseau e Pestalozzi para a educação. Rousseau seguia alguns princípios essenciais da educação, como; o humanismo, o naturalismo, a liberdade, o aprendizado pela experiência, o reconhecimento da infância como fase distinta, com características próprias, a educação como um desenvolvimento natural de dentro para fora, e não o contrário.

Pestalozzi foi fortemente influenciado pelas ideias de Rousseau.

Pestalozzi apresentava as seguintes ideias: - Educação humana baseada na natureza espiritual e física da criança. - Educação como desenvolvimento interno e formação espontânea, embora necessitada de direção. - Educação baseada nas circunstâncias em que se encontra o homem. - Educação social e escola popular, contra a anterior concepção individualista da educação.- Educação profissional subordinada à educação geral. - Intuição como base da educação intelectual e espiritual.

No século XX houve vários conflitos, e foi neste período que o ideal de democratização da educação se espalhou com mais vigor, com este intuito, vários países europeus e americanos realizaram profundas reformas na educação. E no século XX, cresce a ideia de respeito à criança e isso gera intenso movimento das Escolas Novas. Com a Segunda Guerra Mundial, surge a ideia de que as crianças possuem direitos. Então, em 1959, a ONU promulga a Declaração dos Direitos da Criança, tornando este um fator importante, permeando a criança como sujeito de direitos.

A Educação no Brasil começou com a vinda dos jesuítas. As escolas eram primárias passando depois a secundárias.

Por três séculos (XVI, XVII e XVIII) a educação dos jesuítas no Brasil não se alterou, possuía um caráter mais de erudição e ornamento, por ser literária, abstrata e alheia aos interesses materiais e utilitários.

Em 1823, através do decreto de 1º de março, no Rio de Janeiro foi criada uma escola que deveria trabalhar segundo o método Lancaster, esse método baseado na obra de Joseph Lancaster, haveria somente um professor por escola e para cada grupo de dez alunos, haveria um aluno menos ignorante que ensinaria os demais.

A Constituição outorgada em 1824 limitou-se a estabelecer que a instituição primária fosse gratuita a todos os cidadãos.

Para Manacorda (2010), a Pedagogia é uma ciência nova que tende a definir-se através de teorias e normas e lhe parecia que uma geração mais vigorosa e mais segura de si, não deveria ter necessidade de tantos estudos sobre as crianças.

No ano de 1827, uma lei determinou que deveriam ser criadas escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugarejos, e escolas de meninas nas cidades mais populosas, dispositivos que nunca chegaram a ser cumpridos.

Em 1854, o ensino primário foi dividido em elementar e superior. O ensino primário era pouco difundido, pois os orçamentos provinciais eram escassos, e os escravos eram proibidos de frequentar a escola, o curso primário nem era exigido para ingresso do secundário (Piletti & Piletti, 1990).

A década de 20 foi marcada por um momento de grande discussão na educação brasileira, pois o modelo existente, que dava ênfase a formação das elites, foi colocado de lado e em seu lugar propunha-se a instituição de um sistema nacional de educação, com ênfase na educação básica, no ensino primário, mas formando um todo articulado, do primário ao nível superior.

Se tratando de políticas públicas, alguns

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