Educação Nutricional Uma Area Em Desenvolvimento
Trabalho Escolar: Educação Nutricional Uma Area Em Desenvolvimento. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: playse • 23/4/2014 • 1.504 Palavras (7 Páginas) • 799 Visualizações
Sumário
Introdução 3
Tecnicista 3
Teoria Comportamental 4
Desenvolvimento 5
Educação Nutricional 5
Conclusão 8
Referências......................................................................................9
Introdução:
Para se falar de correntes pedagógicas na educação nutricional é necessário primeiro uma compreensão sobre qual o significado de Pedagogia e suas atribuições.
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia Antiga paidós (criança) e agogé (condução).
A Pedagogia firmou-se como correlação da educação. Trata-se da ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade.
Dentro da pedagogia podemos destacar duas teorias:
TECNICISTA
Valoriza de forma excessiva dos recursos tecnológicos ou da atuação dos técnicos. A pedagogia tecnicista aparece nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e foi introduzida no Brasil entre 1960 e 1970, onde proliferou o que se chamou de “tecnicismo educacional”. Foi inspirada nas teorias behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, buscando adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica.
O interesse é produzir indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho, onde é valorizado nesta perspectiva, não o professor, mas sim a tecnologia. Para o tecnicismo é desnecessário questionamentos, debates, opiniões.
Ele oferece muita ênfase à formação de competências e habilidades, mas nenhuma ênfase às atitudes do ser humano.O professor passa a ser um mero especialista, sendo, apenas, um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno.
Seus métodos são programados por passos sequenciados, empregada na instrução programada, nas técnicas de micro ensino, multimeios e módulos inclusive a programação de livros didáticos.
TEORIA COMPORTAMENTAL
A abordagem comportamentalista analisa o processo de aprendizagem, desconsiderando os aspectos internos que ocorrem na mente do agente social, centrando-se no comportamento observável.
Parte de pressupostos de que todos podem aprender e se o aluno não aprende, é porque não foi corretamente ensinado. Essa abordagem teve como grande precursor o norte-americano John B. Watson, sendo difundida e mais conhecida pelo termo Behaviorismo.
O comportamento é composto por respostas e pode ser analisado em cada detalhe da sua constituição, a partir dos estímulos que lhe são adjacentes. Para todo e qualquer estímulo, existe sempre uma reposta, que será semelhante em indivíduos inserido no mesmo meio.
Existe uma proposta de construção de um modelo de aprendizagem em educação nutricional e educação em saúde, que seja compromisso de professores e nutricionistas, em uma ação constante e conjunta, e lado a lado com a educação básica. Defende-se que a educação nutricional seja em prol da construção da cidadania e que considere a alimentação como uma prática social, intermediada pelos homens e pela natureza.
Sendo assim, as atividades realizadas devem ser adequadas à realidade da escola e dos alunos, relacionadas aos conteúdos trabalhados no currículo básico e principalmente que tratem da alimentação com o objetivo de promover a saúde das crianças, adolescentes e suas famílias; e não como fator de prevenção de doenças. Neste sentido, ressalta-se o papel de professor do ensino fundamental como mediador do conhecimento em alimentação e nutrição, inserindo-o nas suas aulas e atividades, de forma lúdica, que possibilite envolver os alunos e tornar os conteúdos estudados significativos e realmente apreendidos. A educação nutricional, portanto, apresenta- se como um grande instrumento ao professor; e a realização destas atividades por ele, por sua vez, representa uma grande oportunidade para a saúde e nutrição infantil desde o período escolar (PIETRUSZYNSKI, ALBIERO, et al., 2010).
http://www.dtp.uem.br/rtpe/volumes/v13n2/11.pdf
Educação em saúde
O termo "educação em saúde" surge após 1967 com a inclusão de profissionais de saúde nas equipes que atuaram na área, antes constituídas apenas por educadores. Nos anos 70, a educação em saúde prosseguiu baseando-se em campanhas e cada vez mais dialogando com o modelo de história natural da doença de Leavell e Clark (Melo, 2005).
Através de uma revisão dos artigos que nos mostram como esta a evolução da educação nutricional da população brasileira, vimos que enquanto cai a desnutrição em crianças e adultos, aumenta a prevalência da obesidade.
Na intervenção com enfoque educativo a estratégia estará orientada de forma que o obeso possa compartilhar com o profissional suas crenças e valores em relação à obesidade (ex; sentimentos de exclusão social, prazer em relação ao ato de alimentar-se entre outros.). Desta forma, o educador oferece instrumentos ao paciente no intuito de controlar o seu quadro de obesidade respeitando o lugar do sujeito do usuário do serviço ou de qualquer pessoa fora dele.
Com isso podemos afirmar que ainda há uma influencia negativa a implantação completa das ações educativas em educação nutricional.
Fatores que interferem na qualidade dos resultados finais:
• Instabilidade e condições inadequadas,
• Espaço físico para a realizações das atividades,
• Profissionais treinados e bem distribuídos principalmente nos locais de atendimento a saúde pública,
• Locais de moradia que permitam acesso gratuito e seguro da atividade educativa,
• Planejamento dos próprios familiares
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