Educação Profissional Em Ambientes não escolares
Por: patypedagoga • 8/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.019 Palavras (5 Páginas) • 834 Visualizações
Educação Formal e
1 Etapa
Passo 2
A educação não formal é um campo cognitivo que está em processo de construção, está relacionada à Pedagogia Social, sendo o principal foco de quem quer desenvolver um trabalho como Educador Social, entretanto essa modalidade exige flexibilidade do profissional, que deve interagir com seu público dando estímulos para que esses se sintam motivados.
Essa modalidade de educação compreende vários objetivos a serem alcançados como: fazer com que o individuo reconheça seus direitos e deveres enquanto cidadão; que sejam capacitados para o mundo profissional; tenham capacidade de resolver problemas coletivos através do trabalho realizado em grupo; tenham leitura de mundo reconhecendo a realidade ao qual estão inseridos, se tornando cidadãos críticos, não sendo alienados em relação aos indivíduos e seu papel de interação na sociedade; sendo a meta principal preparar cidadãos altruístas que enxerguem todos como iguais, ou seja, seres sem preconceitos.
A aprendizagem na educação não formal é realizada através da socialização entre indivíduos, através do resultado da troca de experiências, por isso o educador desse processo é o outro, ou seja, o sujeito da interação, onde o local de aprendizagem também exige interação, são locais informais onde os indivíduos interagem intencionalmente.
O processo de aprendizagem dessa modalidade ocorre em ambientes que seguem normas estabelecidas pelos grupos, à participação das pessoas é opcional, mas seus ensinamentos são de grande valia para seus participantes, pois as trocas de experiências trazem um grande desenvolvimento na bagagem cognitiva, além de ser um trabalho enriquecedor para quem o escolhe, trazendo muitos ganhos para a comunidade em que o projeto está inserido.
Sobretudo esperasse que alguns resultados sejam alcançados, após toda a realização do processo o individuo aprenderá a relacionar-se e agir socialmente, lembrando sempre que seus direitos e deveres são iguais e não se sobressaem em relação aos direitos e deveres do outro, é esperado que o individuo passe a ter flexibilidade para lidar com o mundo que o cerca, sem se tornar alheio a sua realidade, podendo ser assim facilmente manipulado, principalmente tratando de seus direitos, capacidade para lidar com os obstáculos da vida, formando-o para viver em sociedade, e não apenas para ingressar no mundo do trabalho, ressaltando sua autoestima quebrando preconceitos.
Vale ressaltar que essa modalidade não substitui a educação formal, mas compreende o mesmo objetivo que é desenvolver o cidadão de forma plena, entretanto não existe burocracia e a aprendizagem é feita de forma dinâmica, onde os participantes precisam se sentir motivados ao ingressarem nesses ambientes.
Portanto, a educação não formal é baseada na solidariedade, na troca de experiências, ou seja, no convívio com o outro, por ser dinâmica ela exige muita flexibilidade, principalmente do educador que deve se desdobrar para que seu público alvo se sinta motivado a realizar as atividades, transforma o cidadão em um ser crítico desenvolvido de forma plena, tendo o papel de resgatar autoestima, além de educar indivíduos para valorizar o próximo.
2 Etapa
AS ONG'S: ORIGENS E (DES)CAMINHOS
Extrai-se do texto de Joana Coutinho a importância do chamado "Terceiro Setor" na colaboração com as questões sociais e públicas de forma a assessorar o governo e as instituições com fins lucrativos (mercado) na melhor forma de gerir os interesses sociais.
As ONG (Organizações Não Governamentais) tiveram início na década de 1940 para cumprir o papel de entidades pela qual incluíam em pauta projetos humanitários ou de interesse público.
Sua denominação foi cunhada na Ata de Constituição da ONU - Organizações das Nações Unidas, desde 1946,
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