Emergência e Sobrevivência (Selva e Mar)
Por: charllesg • 27/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.494 Palavras (10 Páginas) • 457 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
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Unidade de Aprendizagem: Emergência e Sobrevivência (Selva e Mar)
Curso: Ciências Aeronáuticas
Professor: Eron José de Abreu Barisch
Nome do estudante: Charles Guzenski
Data: 15/09/2014
Orientações:
- Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
- Entregue a atividade no prazo estipulado.
- Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
- Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Para responder às questões desta Avaliação, a linguagem utilizada deverá estar ortográfica e gramaticalmente correta. Cite as fontes da pesquisa. Para isso, acesse o PDF do livro didático: Trabalhos acadêmicos na Unisul. (disponível em: <http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/daac2693-5844-4aa1-84da-a992a3846b25/livro_trabalhos-academicos-unisul_biblioteca_2013.pdf?MOD=AJPERES>) e veja como realizar citações e referências.
1) Faça uma pesquisa sobre sobrevivência. Você deverá produzir um texto único, de até duas laudas, no qual você deverá atender aos seguintes objetivos:
- Abordagem sobre a psicologia da sobrevivência.
- Informações do livro didático.
- Informações de links pesquisados na internet.
Elabore uma dissertação com quatro parágrafos.
- No primeiro parágrafo, apresente argumentos que justifiquem que a vontade de sobreviver e a atitude mental de uma pessoa irá definir se ela tem chances de sobreviver em um meio hostil. (1,0 ponto)
- No segundo parágrafo, apresente qual a importância do conhecimento antecipado das técnicas de sobrevivência. (1,0 ponto)
- No terceiro parágrafo, comente sobre duas grandes ameaças à sobrevivência que vêm de nossa própria mente. (1,0 ponto)
- No quarto parágrafo, apresente a sua conclusão abordando um comportamento adequado às pessoas em situação de sobrevivência. (1,0 ponto)
Observação: uma lauda oficial corresponde exatamente a uma página formatada pelas normas da ABNT (aproximadamente de 1.800 toques ou 60 toques X 30 linhas). O próprio word faz a contagem dos toques, que inclui os espaços. Se precisar apenas da lauda sem ser a oficial, basta digitar em uma página com 25 a 30 linhas.
Resposta
A vontade de sobreviver e a atitude mental de uma pessoa com certeza defini suas chances de sobreviver em um meio hostil. Hoje a ação de sobreviver está tão facilitada pela estrutura social que nem damos importância no dia a dia, os meios de sobrevivência estão todos ao alcance de nossas mãos. Já nos primórdios da humanidade não havendo as facilidades atuais a preocupação principal era a sobrevivência, então a maior parte de suas ações cotidianas eram motivadas pela vontade de sobreviver. Todas as nossas ações e atitudes na vida tem uma motivação, por exemplo, comemos por que temos fome a ação foi comer e a motivação a fome, ninguém gosta de ficar sentindo fome. A vontade de sobreviver é instintiva, mas pode ser abalada pela depressão e desanimo possivelmente gerada pela sensação de solidão e aborrecimento que perturbam a estabilidade emocional, pois é muito comum existir sofrimentos físicos e psicológicos decorrentes de acidentes; além da fadiga, fome, sede, frio, calor e diversos outros fatores. O antídoto psicológico para a solidão e para o aborrecimento é o mesmo que para o medo e o pânico: manter o espírito ocupado. Podemos considerar que a capacidade de sobrevivência reside amplamente numa atitude mental positiva e adequada para enfrentar situações de emergência, tal atitude pode ser obtida de algumas formas, mas a principal é estar devidamente treinado e preparado possuindo os conhecimentos básicos de sobrevivência. Pois sem essa vontade de viver, todo o conhecimento sobre técnicas de sobrevivência poderá ser inútil.
O conhecimento das técnicas de sobrevivência dá confiança e controle psicológico e o ajudará a controlar o ambiente de sobrevivência. A esses, pode-se dizer que são maiores as possibilidades de sobrevivência a um indivíduo que não detém conhecimentos técnicos, porém, consegue lidar com o fato e todos os pesos da situação. Diferente de alguém que possa estar extremamente preparado tecnicamente, mas não possui nenhum controle sobre suas emoções numa situação dessas. O primeiro indivíduo, mesmo sem conhecimentos, conseguiria analisar toda sua situação e as possibilidades e, a partir disso, descobrir as melhores formas para se adaptar e conseguir transpor as dificuldades. O segundo indivíduo poderia facilmente entrar em pânico ou choque. O nervosismo e o medo poderiam tomar conta de tal forma que ele não saberia o que fazer. Nesse sentido, todo conhecimento técnico seria em vão.
As duas grandes ameaças à sobrevivência vêm da nossa própria mente. São elas o desejo de conforto e uma atitude passiva. Se não forem rapidamente contornadas, podem resultar na desmoralização e na morte dos sobreviventes. O desejo de conforto é uma consequência das condições da vida urbana moderna. Os padrões da vida ocidental tornaram as pessoas “moles”, no sentido de que são, na sua maioria, desviadas das ameaças da natureza e do ambiente. Muitos de nós vivemos e trabalhamos em edifícios quentes e seguros, tendo acesso a cuidados de saúde sofisticados, dispondo de água e comida de forma garantida. Num cenário de emergência e sobrevivência, não teremos acesso a nenhuma dessas comodidades, pelo menos no início. O súbito desaparecimento dos confortos que temos como garantidos constitui um grande choque para o organismo e pode conduzir a uma séria desmoralização.
Em uma situação de sobrevivência primeiramente devemos manter a calma para ser possível utilizar a razão e lembrarmos do máximo possível das técnicas e conhecimentos adquiridos e/ou utilizar a criatividade possibilitada pela nossa vivencia até ali para coletar recursos, improvisar meios e tomar decisões adequadas. Após avaliar os ferimentos e tomar providencias para ameniza-los, retardar o agravamento ou sana-los, procurar um lugar seguro para abrigar-se sem se afastar em demasiado do local sinistrado para facilitar a localização do regate, a partir daí é muito importante encontrar água, principal item de sobrevivência não esquecendo de purifica-la para isso podemos acender uma fogueira para ferve-la e também utilizar para outros benefícios. A fadiga em excesso deve ser evitada. Nas horas mais quentes do dia, o repouso deve realizar-se nos locais mais cômodos que se apresentarem no momento. Não se deve permitir que a aflição com a situação por que se passa concorra para o desequilíbrio emocional; deve-se pensar com calma e pesar todas as possibilidades favoráveis. Beber bastante água. Aclimatar-se. Usar sal, em quantidade extra, nos alimentos e na água. Não se alimentar em excesso. Vestir-se adequadamente e manter a roupa limpa. A roupa pode proteger do frio, do calor, da chuva, de queimaduras pelo sol e de insetos. Trabalhar à sombra. No caso de sobrevivência no mar os princípios são os mesmos, acalmar-se, cuidar dos ferimentos, coletar água da chuva não beber urina nem água do mar, tentar pescar e racionar os alimentos, proteger-se do sol. Em todos os momentos preocupar-se com a manutenção da mente e estado de espírito para não perder a vontade de viver que é a principal motivação para todas as ações realizadas em prol da sobrevivência até o momento do resgate.
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