Empresas brasileiras
Tese: Empresas brasileiras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: adassaebruno • 21/5/2014 • Tese • 4.437 Palavras (18 Páginas) • 197 Visualizações
Empresas brasileiras preocupadas com excelência em gestão
Noventa e três por cento (93%) das empresas brasileiras estão preocupadas com excelência em gestão.
Noventa e três por cento (93%) das empresas brasileiras estão preocupadas com excelência em gestão. Isso é o que indica pesquisa inédita realizada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) com 309 empresas nacionais e divulgada por reportagem do Portal HSM. As principais preocupações dos empresários, conforme a reportagem, são melhores resultados, relacionamento com o cliente e gestão de pessoas.
A pesquisa demonstra, ainda – conforme divulga o HSM.Com – que 99% das organizações acreditam que o investimento em aperfeiçoar a administração do negócio contribui para o crescimento da competitividade. Dentre o universo de empresas entrevistadas, 42% em média destina cerca de 2% do faturamento em programas de melhoria de gestão; em 13% delas esse montante ultrapassa os 10%. Apenas 8% afirmam não investir financeiramente na busca por excelência.
Os investimentos não diretamente financeiros; como capacitação de colaboradores, ações socioambientais e de fidelização de clientes, fazem parte das políticas de atuação de 88% das corporações ouvidas pelo estudo. Os setores que mais investem em excelência de gestão, de acordo com a matéria do Portal HSM são, na ordem: o automobilístico, de energia elétrica, químico e petroquímico.
Numa análise final com relação aos resultados da pesquisa, o presidente da FNQ afirma, em declaração presente na reportagem do HSM.Com: “Ambientes altamente competitivos, pressão para redução de custos, questões socioambientais, o crescimento da economia, a mitigação dos efeitos da crise financeira mundial e o surgimento de novas oportunidades de negócios, como o pré-sal, são fatores que têm desafiado empresas de diversos segmentos e regiões a buscar a excelência da gestão” diz Jairo Martins.
Com informações do Portal HSM
É preciso investir na qualidade da gestão
Redação
Nesta entrevista, o superintendente-geral da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Jairo Martins, diz que o sucesso das empresas, hoje, não está relacionado apenas à gestão da qualidade dos processos, mas também à qualidade da gestão. Ele afirma que as pequenas e médias empresas já perceberam isso, e sabem que investir cada vez mais na melhoria da qualidade da gestão é essencial para que sobrevivam no mercado.
Para a FNQ, as empresas globalizadas já perceberam que não basta a gestão da qualidade. Deve haver qualidade na gestão e o envolvimento todas as áreas da companhia. Como isso ocorre?
Empresas modernas, constantemente, enfrentam dificuldades para lidar com a gestão de seu negócio. Demora na entrega de produtos, reclamações de clientes, desmotivação de colaboradores, custos elevados e problemas de comunicação são fatos recorrentes nas organizações, que sofrem o impacto das constantes transformações econômicas, tecnológicas e sociais que afetam o mundo corporativo. Se, antigamente, o sucesso da companhia estava relacionado ao foco na qualidade, hoje, é a boa gestão que torna o negócio bem-sucedido. As organizações vivem um processo evolutivo em que, para sobreviver no mercado, passaram a fazer não só a gestão da qualidade dos processos, mas também a trabalhar a qualidade da gestão. Dessa forma, as empresas buscam a excelência por meio de um processo contínuo, que gera resultados concretos. Para buscá-la, as organizações podem implantar um programa permanente de melhoria da gestão, norteado pelos critérios e fundamentos do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
No Brasil, as empresas já encontraram esse caminho da qualidade da gestão?
A sociedade está evoluindo e, com isso, torna-se mais exigente. As empresas, por sua vez, ouvem mais a sociedade. Para atender as suas demandas e necessidades, as empresas passam a investir mais na melhoria de seus processos, na qualidade do atendimento ao cliente, no relacionamento com a sociedade e na gestão de pessoas, entre outros aspectos. Esse conjunto de ações contribui para a melhoria da qualidade da gestão das empresas, o que as torna mais competitivas no mercado. Assim, pode-se dizer que o caminho da qualidade da gestão passa, pouco a pouco, a ser uma realidade das organizações brasileiras.
Mesmo as pequenas e médias empresas?
As pequenas e médias também já percebem, cada vez mais, que investir na melhoria da qualidade da gestão é essencial para sobreviverem no mercado. Prova disso é a crescente participação das micro e pequenas empresas no MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, promovido pelo Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC), Gerdau e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Só no ano passado, foram quase 100 mil empresas inscritas que, para concorrer ao prêmio, têm a oportunidade de melhorar o desempenho de seu negócio, aumentar sua competitividade e visibilidade no mercado brasileiro, bem como ser reconhecidas como organizações com sistema de gestão alinhado aos princípios de excelência. Além disso, as empresas que participam da premiação conseguem mensurar o nível de maturidade da gestão ao preencher um questionário de autoavaliação do negócio e identificar seus pontos fortes e oportunidades de melhoria. Em 2010, foram mais de 22 mil organizações que se autoavaliaram.
O que vem a ser o Modelo de Excelência da Gestão (MEG)? Quais os resultados esperados?
O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), reflete a experiência, o conhecimento e o trabalho de pesquisa de diversas organizações e especialistas do Brasil e do exterior. O MEG foi concebido com base em 11 Fundamentos da Excelência, reconhecidos internacionalmente, que refletem as transformações tecnológicas, econômicas e sociais do século 21. Esses fundamentos são os pilares que vão sustentar a gestão de uma organização e, por isso, foram adaptados ao contexto brasileiro. Com a adoção do MEG, a liderança passa a ter uma visão sistêmica da gestão organizacional. A aplicabilidade e avaliação do modelo se dão por meio da análise de oito Critérios de Excelência. Por não prescrever ferramentas e práticas de gestão específicas,
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