Ensino Fundamental Nove Anos
Casos: Ensino Fundamental Nove Anos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tescuti • 18/8/2014 • 2.301 Palavras (10 Páginas) • 814 Visualizações
PASSO 3 DA ETAPA 2
A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2003 e foi implantada em 2004. Devido a tal implantação, assegurar a todas as crianças um tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades e um ensino de qualidade é a proposta do Ministério da Educação (MEC).Com um tempo maior de escola os conteúdos são aprofundados e o alunos podem aprender mais e melhor.
O programa prevê que aos seis anos de idade a criança esteja no 1° ano do ensino fundamental e termine esta primeira fase aos 14 anos quando estará no 9° ano. Porém os educadores tem posicionamentos quanto ás vantagens e desvantagens desse ingresso antecipado no primeiro ano. Esse ingresso deve ser quando a criança tiver apenas 6 anos completos até o inicio do ano letivo,geralmente até o segundo ou terceiro mês do ano, garantindo que a criança com seis anos incompletos possa estar na educação infantil em tempo integral.
O Conselho Nacional de Educação diz , que a criança ainda com 5 anos, tem que possuir um espaço diferenciado , sem exigência de responsabilidade do rendimento do ensino fundamental. Na educação infantil, mesmo estando em processo de alfabetização, a criança não tem a obrigatoriedade de aprender a ler. Já no ensino fundamental ela tem atividades programadas, obrigações de rendimento e pode ficar sobrecarregada, estressada com responsabilidades que ainda não são para a idade dela.
Por isso é necessário fazer todas as adequações para receber as crianças com seis anos completados em qualquer época do ano letivo, não traz prejuízos porque a proposta pedagógica para o ensino de nove anos é diferenciada. Na pré-escola a criança já está no processo de alfabetização e é uma falsa idéia achar que aos seis anos incompletos a criança precisa ficar na educação infantil. A escola não pode tratar esse primeiro ano do ensino de nove anos da mesma forma que é o de oito anos, já que a maioria delas se prepararam para o ensino de nove anos.
A adequação é feita de forma diferenciada, assim como a disposição de conteúdos e da metodologia. Quando antecipado a idade de ingresso haverá uma diferença maior com relação ao aprendizado e esse fator tem que ser pensado do ponto de vista metodológico. Alguns vão aprender a ler e escrever com 6 anos incompletos, outros não.Os professores e pesquisadores precisam ter a possibilidade de trabalhar com métodos que atentam toda a diversidade da sala de aula e que garanta que todos tenham direitos iguais.
A psicopedagoga e professora de Psicologia da Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Nelba Pisacco, ressalta que a metodologia a ser aplicada e o grau de exigência das escolas e dos pais são os pontos mais importantes para com as crianças, sendo imprescindível estar atento ao tipo de trabalho que será realizado. Ela aprova a necessidade de escutar os professores que estão em contato direto com as crianças e podem dizer quais são os reais interesses que elas necessitam, de forma a trabalhar uma proposta pedagógica que atenta todas essas características.
É preciso que seja feita de forma correta, trabalhando adequadamente de acordo com a faixa etária, o lúdico sempre em evidencia a diferença do método academicista e o lúdico aplicado ao aprendizado das crianças com seis anos está no emocional. Do ponto de vista intelectual elas se equiparam. “Aquelas que não foram trabalhadas em seus aspectos emocionais, do lúdico, da fantasia, gostam menos da escola, tem mais dificuldade disciplinar e apresentam perdas no campo afetivo”.
Em algumas pesquisas e experiências praticas, construiu-se uma representação envolvendo algumas características das crianças de seis anos que as distinguem das de outras faixas etárias, sobretudo pela imaginação, curiosidade, movimento e o desejo de aprender aliados à sua forma privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar. Esse desenvolvimento possibilita que as crianças dessa faixa etária apresentem grandes possibilidades de compreender e simbolizar o mundo, participando de jogos que envolvem regras e se apropriar de conhecimentos, valores e práticas sociais construídos na cultura.
O professor tem obrigação de saber os conhecimentos pedagógicos específicos para cada faixa etária evitando possíveis desvantagens que ocasionem desconforto e falta de estimulo para as crianças. Ele deve ser o mediador das questões pedagógicas, participativo, criativo e estar sempre atento para acompanharas mudanças que se fazem necessárias. Adaptar o ensino de uma forma que não seja tão rigorosa, utilizando o lúdico e diminuindo o impacto de tanta responsabilidade, evitando que essa criança seja sobrecarregada e desencadeie transtornos que podem levar até mesmo a uma depressão. Cada vez mais cedo as crianças são estimuladas a ter várias opções de atividades, mas isso tem que ser apresentado a criança de forma a não alterar sua infância.
A cobrança precisa ser feita de acordo com a idade.
Etapa 3
COMO SÃO AS ORGANIZAÇÕES AUXILIARES DA ESCOLA
Toda a instituição escolar precisa de uma organização interna, geralmente prevista pelo Rendimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. Essa organização serve para o ordenamento e disposição das funções que asseguram o bom funcionamento de toda escola. Nos anos 80, com as discussões sobre a reforma curricular dos curso de Pedagogia e de Licenciaturas, a disciplina passou em muitos lugares a ser denominada de Organização do Trabalho Pedagógico ou Organização do Trabalho Escolar, adotando um enfoque critico/científico-racional e o outro critico mas de marco sócio- político.
A distinção eles é que no primeiro, a organização escolar é tomada como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente; portanto pode ser planejada, organizada e controlada, de modo a alcançar maiores índices de eficiência e eficácia. As escolas que operam nesse modelo dão muito importância à estrutura organizacional com: organograma de cargos e funções hierárquicos, normas e regulamentos centralização das decisões.
O segundo enfoque vê a organização escolar basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interações sociais, o contexto sócio-político que acontecem entre elas. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma construção social levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade próxima.
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS DE UMA ESCOLA
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