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Envenenamento com depressivos: benzodiazepinas, barbitúricos e opiáceos

Projeto de pesquisa: Envenenamento com depressivos: benzodiazepinas, barbitúricos e opiáceos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  854 Palavras (4 Páginas)  •  504 Visualizações

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Grupo 3: intoxicações por drogas depressoras: benzodiazepínicos, barbitúricos e opiáceos.

Benzodiazepínicos:

São medicamentos que reduzem a atividade em determinadas regiões do cérebro levando a diminuição da ansiedade. Por isso, são também conhecidos como tranqüilizantes ou ansiolíticos, ↑ ligação do GABA ao seu receptor específico (efeito inibitório). Exemplos: meia-vida curta : Alprazolan, lorazepan, midazolan; meia-vida longa: Bromazepan, diazepan, clobazam entre outros.

Epidemiologia do evento:

• Uso diário : 50 milhões de pessoas;

• 50% de toda a prescrição psicotrópicos (Hallfors,1993);

• Um em cada 10 adultos recebem prescrições de BZDS a cada ano;

• A maioria desta cunhadas por clínicos gerais (Hirschfeld, 1993);

Grupo de risco:

• Maior incidência em mulheres acima de 50 anos;

• Pessoas idosa;

Efeitos da substância no organismo:

Os ansiolíticos reduzem a atividade em determinadas regiões do cérebro levando a diminuição de ansiedade, indução de sono, relaxamento muscular; redução do estado de alerta e dificuldade nos processos de aprendizagem e memória.

Manifestações clínicas:

Sonolência, aumento no tempo de reação (↓ reflexos), incoordenação motora (quedas), desorganização do pensamento, disartria (dificuldade articular palavras), borramento visual ,vertigem ,amnésia, incontinência ,boca seca, gosto amargo, efeitos residuais (sedação diurna),efeito paradoxal (insônia e agitação psicomotora). Na maioria dos casos a evolução é benigna, mas existem relatos de intensa depressão respiratória e coma e inclusive de óbitos após o uso de benzodiazepínicos de ação muito curta, especialmente quando administrados por via intravenosa.

Tratamento:

É essencial assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigênio se necessário. Monitorar respiração, pressão arterial, sinais vitais. Ingesta: Para BZD de ação muito curta, nunca induzir vômitos, início de depressão e coma podem ser rápidos. Para BZD de ação longa, induzir vômitos somente em poucos minutos da ingestão. Paciente consciente, dar via oral carvão ativado, catárticos. Paciente inconsciente e/ou superdosagem: lavagem gástrica com intubação prévia para prevenir aspiração. Administrar antídoto Flumazenil – reverte sedação dos BZD, há melhora parcial dos efeitos respiratórios. Hipotensão: administrar fluidos endovenosos, manter equilíbrio hidroeletrolítico, vasopressores se necessário. Medidas sintomáticas e de manutenção.

Cuidados de enfermagem:

• Avaliar nível de consciência;

• Monitorizar sinais vitais do paciente;

• Passar SNG conforme orientação médica;

• Realizar lavado gástrico com carvão ativado conforme orientação médica e após deixar SNG aberto em frasco;

• Caso paciente esteja apresentado depressão respiratória utilizar o antídoto: flumazenil;

Barbitúricos:

Epidemiologia do evento:

Responsável por:. 27% das intoxicações no Brasil.. 31% das intoxicações no CCI (Centro de Controle de Intoxicações).. 47% das intoxicações em crianças. - Distribuição:. Benzodiazepínicos (13%).. Anticonvulsivantes (7%).. Antidepressivos tricíclicos (6%).

Grupos de risco:

• Crianças;

• idosos.

Efeitos da substância no organismo:

Potencializam os efeitos do GABA nos canais de cloro. Altas doses: ação GABA- mimética. Sistema nervoso central depressão seletiva ganglionar, diminuem a excitação nicotínica produzida pelos ésteres da colina, levando à hipotensão. Sistema nervoso periférico deprimem o impulso respiratório e os mecanismos responsáveis pelo ritmo da respiração, mas afetam pouco os reflexos protetores. Diminuem o tônus da musculatura trato gastrintestinal, retardando o seu esvaziamento. Doses hipnóticas afetam pouco a função cardíaca e a pressão arterial. Doses altas: diminuem a contração do miocárdio e deprimem a musculatura dos vasos.

Manifestações clinicas:

Sonolência – ataxia confusão mental – linguagem incompreensível alterações visuais subjetivas; manifestações clínicas intoxicação leve: sono profundo ou torpor pouca manifestação espontânea. Intoxicação moderada pupilas: normais, mióticas ou midriáticas freqüentemente se alteram: miose midríase reflexo à luz preservado ou pupilas fixas intoxicação grave coma.

Tratamento:

Suporte para condições vitais e respiratórias se necessário - Lavagem gástrica carvão ativado .

Cuidados de enfermagem:

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