Esquema Corporal
Pesquisas Acadêmicas: Esquema Corporal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deiseoda • 3/11/2013 • 1.433 Palavras (6 Páginas) • 821 Visualizações
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – EDUÇÃO FÍSICA
No século passado, a Educação Física esteve estritamente vinculada às instituições militares e à classe média.
Visando melhorar a condição de vida, muitos médicos assumiram uma função higienista e buscaram
Modificar os hábitos de saúde e higiene da população. A Educação Física, então, favoreceria a educação do corpo tendo como meta a constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos suscetível às doenças.
Apenas em 1937, na elaboração da Constituição, é que se fez a primeira referência explícita à Educação Física em textos constitucionais federais, incluindo-a no currículo como prática educativa obrigatória ( e não como disciplina curricular).
EDUCAÇÃO FÍSICA: CONCEPÇÃO E IMPORTÂNCIA SOCIAL
Buscando uma compreensão que melhor contemple a complexidade da questão, a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais adotou a distinção entre organismo – um sistema estritamente fisiológico – e corpo – que se relaciona dentro de um contexto sociocultural – e aborda os conteúdo da Educação Física como expressão de produções culturais, como conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos.
EDUCAÇÃO FÍSICA COMO CULTURA CORPORAL
Dentre as produções dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educação Física em seus conteúdos: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta. Estes têm em comum a representação corporal, com características lúdicas, de diversas culturas humanas; todos eles ressignificam a cultura corporal humana e o fazem utilizando uma atitude lúdica. Nesse sentido, cabe assinalar que os alunos portadores de deficiências físicas não podem ser privados das aulas de Educação Física.
Independentemente de qual seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética,estética, de relação interpessoal e inserção social).
No que tange à questão do gênero, as aulas mistas de Educação Física podem dar oportunidade para que meninos e meninas convivam, observem-se, descubram-se e possam aprender a ser tolerantes, a não discriminar e a compreenderas diferenças, de forma a não reproduzir estereotipadamente relações sociais autoritárias.
APRENDER E ENSINAR EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Não basta a repetição de gêneros estereotipados, com vistas a automatizá-los. É necessário que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma de utilização de seu potencial gestual.
AUTOMATISMOS E ATENÇÃO
A quantidade de execuções justifica-se pela necessidade de alimentar fundamentalmente os mecanismos de controle dos movimentos, e se num primeiro momento é necessário um esforço adaptativo para que a criança consiga executar um determinado movimento ou coordenar uma sequência deles, em seguida essa realização pode ser exercida e repetida, por prazer funcional, de manutenção e de aperfeiçoamento.
Nesse sentido, uma atividade só se tornará desinteressante para a criança quando não representar mais nenhum problema a ser resolvido, nenhuma possibilidade de prazer funcional pela repetição e nenhuma motivação relacionada à interação social.
AFETIVIDADE E ESTILO PESSOAL
O receio ou a vergonha do aluno em correr riscos de segurança física é motivo suficiente para que ele se negue a participar de uma atividade, e em hipótese alguma o aluno deve ser obrigado ou constrangido a realizar qualquer atividade. As propostas devem desafiar e não ameaçar o aluno, e como essa medida varia de pessoas para pessoa, a organização das atividades tem que completar individualmente esse aspecto relativo à segurança física.
Deparar com suas potencialidades e limitações para buscar desenvolvê-las é parte integrante do processo de aprendizagem das práticas da cultura corporal e envolve sempre um certo risco para o aluno, pois o êxito gera um sentimento de satisfação e competência, mas experiências sucessivas de fracasso e frustração acabam por gerar uma sensação de impotência que, num limite extremo, inviabiliza a aprendizagem.
Por isso, as situações de ensino e aprendizagem contemplam as possibilidades de o aluno arriscar, vacilar, decidir, simular e errar, sem que isso implique algum tipo de humilhação ou constrangimento.
PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS
Por desconhecimento, receio ou mesmo preconceito, a maioria dos portadores de deficiências físicas foram (e são) excluídos das aulas de Educação Física. A participação nessa aula pode trazer muitos benefícios a essas crianças, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades afetivas, de integração e inserção social.
É fundamental, entretanto, que alguns cuidados sejam tomados. Em primeiro lugar, deve-se analisar o tipo de necessidade especial que esse aluno tem, pois existem diferentes tipos de necessidade especial que esse aluno tem, pois existem diferentes tipos e graus Del imitações, que requerem procedimentos específicos.
Outro ponto importante é em relação a situações de vergonha e exposição nas aulas de Educação Física. A maioria das pessoas portadoras de deficiências tem traços fisionômicos, alterações morfológicas ou problemas de coordenação que as destacam das demais.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais consideram que a avaliação deve ser algo útil, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO PRIMEIRO CICLO
Ao ingressarem na escola, as crianças já têm uma série de conhecimento sobre movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das vivências
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