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Estabilização E Taludes

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Por:   •  2/6/2013  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  529 Visualizações

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ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

1. CONCEITOS

Sob o nome genérico de taludes compreende-se quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de terra, de rocha ou de terra e rocha. Podem ser naturais, casos das encostas, ou artificiais, como os taludes de cortes e aterros. Um perfil sistemático mostra a formação de um solo e de um talude (Figura 1).

Figura 1: perfil de um solo.

Conforme a figura acima, num perfil de solo geralmente podemos acompanhar o perfil de evolução da desagregação da rocha sã até sua formação final como solo.

Geralmente em encostas formadas por rochas granilíticas sendo essas rochas plutônicas, magmáticas e constituídas essencialmente por quartzo como vimos em geologia, temos os horizontes de alteração bem definidos, sendo que a transição entre rocha sã e solo propriamente dito se dá pela formação do saprólito que é o grau máximo de decomposição da rocha, onde ainda se observa algum vestígio de estrutura da rocha notando-se uma estrutura intermediária entre solo e rocha.

2. VARIAVEIS

RELEVO

Esse é um dos fatores muito importantes para o estudo, tem por objetivo delimitar diferentes regiões, cujos atributos físicos são:

a) Planícies – superfícies aplainadas e com pouca altitude, geralmente abaixo dos 100 m.

c) Colinas – relevo pouco acentuado com declividades predominantes de

até 15% e amplitudes locais abaixo de 100 m.

d) Morros com encostas Suavizadas – relevo poço acentuado, com declividade predominantemente abaixo dos 15% e amplitudes locais entre 100 e 300m.

e) Morrotes – relevo com declividades predominantes acima de 15% e amplitudes locais abaixo de 100m.

f) Morros – relevo com declividades predominantes acima de 15% e amplitudes locais entre 100 e 300m

g) Montanhas – relevo com declividades predominantes acima de 15% e amplitudes locais acima de 300m.

h) Escarpas – relevo de maior energia, com declividades predominantes acima de 30% e amplitudes locais acima de 100m.

É de grande importância a inclinação no talude, pois dependendo do grau de inclinação é muito fácil a ocorrência de erosões no mesmo. Um exemplo é um talude de 90° de inclinação ocorrem muito Quedas ou desprendimentos (falls): estacamento ou “descolamento” de solo ou rocha de um talude íngreme.

Erosão: Pode ocorrer em talude de corte e aterro, sendo em sulcos ou diferenciadas, também de forma longitudinal ao longo da plataforma; podem ocorrer de forma localizada e associada a obras de drenagem (conhecidas como ravinas e voçorocas) e internas em aterros (também conhecidas como piping).

CLIMA

O clima é um fator muito importante para a estabilização do talude, deve-se conhecer o clima da região, pois se o talude se encontra em um lugar onde há uma grande precipitação e com um solo arenoso, sabe-se que o solo será saturado de água rapidamente, pois sua infiltração também será rápida.

TIPO DE SOLO

O tipo de solo, a topografia da região afeta muito na erosão de um talude, pois podem intensificar a mesma em uma área de uma declividade considerável e com um solo arenoso por exemplo ele permite mais infiltração da água, o que dificulta no escoamento superficial, no entanto devido ser um solo menos coeso por ter baixa quantidade de materiais argilosos apresenta maior arraste de partículas.

A cobertura vegetal é um dos fatores determinantes essa é considerada uma defesa natural do solo, ela protege o terreno do impacto direto das chuvas.

3.1 PROGRAMA DE PREVENÇÃO CONTRA EROSÃO, ASSOREAMENTO E INSTABILIDADE DE TALUDES – CASO DO RAMAL UNIDADE DE TRATAMENTO DE GÁS (UTG- SUL) E INSTALAÇÃO DE FIBRA ÓPTICA. (Apresentação da área de estudo)

GASCAV - UTG SUL CAPIXABA

Extensão 9 Km

Diâmetro 10 Pol

Capacidade 2 milhões m³/dia

Observações Origem: Km 220,46 (GASCAV Anchieta/ES) - Destino: PE Anchieta (Anchieta/ES) PE = Ponto de Entrega Início da operação: 2010 Operador: Transpetro

FIGURA 1A - AREA DE INTERVENÇÃO DO GASODUTO - TRACEJADO EM VERMELHO

3.2.1 CADASTRO NAS ÁREAS CRÍTICAS

Os procedimentos para controle de processos erosivos e estabilidade dos taludes aplicam-se principalmente a trechos de maior declividade na faixa do ramal, com prioridade para as áreas mais, criticas com ausência de vegetação e/ou processos de perda de solo em andamento, sendo necessário à adoção de medidas de controle de erosão, a fim de mitigar os impactos das obras.

Desta forma, percorreu-se toda a área de influência direta do Gasoduto Ramal GASCAV-UTG Sul, e registrou-se as áreas criticas, onde será realizado os trabalhos de controle de erosão. Ao total foram registradas 11(onze) áreas criticas, as quais foram divididas por ocorrência de estacas, e são apresentadas na tabela 1-Resumo das ocorrências das áreas criticas e indicação para o controle.

3.3.1 VALAS DE ESCOAMENTO

São canais abertos no sentido longitudinal ao talude, com a finalidade de dar continuidade ao escoamento superficial das saídas de bueiros, banquetas ou outros dispositivos de drenagem até o talvegue natural, quando não houver valas ou outros, podem ser construídos em concreto, solo-cimento, rip-rap ou com estruturas pré-fabricadas.

Estas valas geralmente em áreas com declividade acentuada são do tipo escada e podem ser utilizadas em conjunto com uso de dissipadores de energia.

3.3.2 CANALETAS

Calhas ou caneletas, transversais de intercepção, com declividade máxima de 2%, responsáveis pela

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