Avaliação Da Produção De Biomassa E Seqüestro De Carbono Em Diferentes Práticas Vegetativas No Controle De Erosão Em Talude De Corte

O objetivo geral desse projeto é comparar três técnicas vegetativas realizadas em talude de corte localizado do Aeroporto internacional do Rio de Janeiro (Galeão), para identificar em qual técnica houve maior acúmulo de carbono orgânico.

2.2. Objetivos Específicos

1) Dividir a área do projeto em subpopulações ou “estratos” que formem unidades representativas em relação a área total;

2) Abater a parte aérea de todas as plantas inseridas nesta subpopulação;

3) Pesagem em campo da amostra úmida;

4) Secagem em estufa das amostra;

5) Pesagem das amostras secas;

6) Quantificação de carbono em laboratório;

7) Estimativa de carbono para a área.

5.1. Parcela de tratamento 1

Segundo Krapfenbauer (1982), na madeira das árvores, encontram-se, em média, 50% de carbono. Todos os resultados de porcentagem de carbono ficaram em torno deste valor, comprovando a teoria deste autor.

A parcela 1, re-vegetada pela EMBRAPA solos, foi a que houve maior eficiência em termos de seqüestro de carbono em comparação as outras duas, pois teve um acumulo das plantas de 628,2 g por metro quadrado de carbono contra 553,38 da parcela 4.

Na parcela 4, que utilizou a técnica com biomanta, houve melhor eficiência em termos de seqüestro de carbono que na parcela 3. Alguns fatores podem ter contribuído para este resultado, como a melhor fixação das sementes no solo através da biomanta, o que contribuiu para o melhor desenvolvimento das plantas. O método de hidrossemeadura como já foi citado anteriormente, não permite uma boa aderência das sementes no solo.

O resultado obtido na parcela 3, deu um valor absurdamente mais baixo que as outras, se mostrando uma técnica, muito pouco eficiente em questão de acúmulo de carbono.

Também observou-se que nas três parcelas a porção inferior obteve um melhor resultado que na superior e média, devido a gravitação e erosão, sentido e tendência das plantas e sementes serem carregadas para baixo.

Na parcela 1, houve em média maior acúmulo de carbono por parte do tronco das árvores, seguido por galho grosso, depois ganho fino e folhas e por último capim.