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Estado, Governo E Mercado

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Por:   •  10/11/2014  •  871 Palavras (4 Páginas)  •  241 Visualizações

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O governo faz parte do Estado e se refere ao aparato coercitivo responsável pelo cumprimento das decisões dos poderes constituídos, como também executa as políticas do Estado (COELHO, 2009). Na prática, as ideologias adotadas pelos governos devem refletir os atos de vontade do Estado. O mercado é concebido como um sistema de trocas onde participam vendedores e compradores de bens ou serviços. Como resultado da interação humana, o mercado necessita de regras e princípios que orientem seu funcionamento. As relações entre Estado Governo e Mercado são intrínsecas, interdisciplinar, estão contidas uma às outras, convém destacar, que o rompimento com o princípio do fundamento divino surgido um pacto de submissão por meio do qual cada indivíduo abre mão do uso legítimo de sua força física e transfere a principio, não faz diferença, visto que, o que caracteriza o Estado é a universalidade e a exclusividade, em que a primeira, confere ao Estado tomar decisões em nome de toda a coletividade que ele representa e não apenas da parte que exerce o poder, enquanto a segunda, baseia-se em princípio, que nenhuma esfera da vida social encontra-se fora do alcance da intervenção do Estado. Desta forma, a diferença subjetiva está na corrente a ser seguida por cada Estado, se liberal com um estado à direita “mínimo” neutro em relação aos seus interesses específicos ou socialista um estado à esquerda máximo na reivindicação do monopólio. Neste sentido deve-se dizer que, não significa que o estado tenha que intervir ou regular tudo, apenas os Estados totalitários têm essa pretensão -, mas que é prerrogativa do Estado definir as áreas em que irá ou não intervir conforme o tempo, as circunstâncias e o interesse público. Cumpre mencionar, que o Estado de Direito fundamenta-se a partir do século XIII, com base nas teorias de Hobes, Locke, Montesquieu e Rosseau, estabelecendo uma separação entre Estado e Sociedade, entre esfera pública e esfera privada, constituindo até hoje a referência básica do Estado, isso porque, não seria possível acontecer se a própria sociedade não investisse e legitimasse o próprio Estado para exercer de forma monopolista, o que é o poder supremo da própria sociedade. Assim sendo, o governo está constituído das organizações e lideranças responsáveis pela a administração pública, detendo meios coercitivos, através do poder de polícia do Estado, que vai da fiscalização do cumprimento das normas à punição dos infratores, transformando os atos e a vontade do Estado sobre todos os demais, exigindo dos legisladores um contínuo aperfeiçoamento das normas que regulam as relações com a sociedade. Enquanto que o mercado, que estimula o investimento privado, o desenvolvimento econômico e o bem-estar social, busca cada vez mais a intervenção do Estado como forma de corrigir falhas de mercado, somar as suas insuficiências e recriar as bases do investimento, a expansão da economia e o aumento do bem-estar. Assim, não se pode dissociar esses conceitos de Estado, Mercado e Governo, que ao longo da história fundamentam-se em duas correntes: Estado Liberal, caracterizado por estar equidistantes das classes sócias e neutro em

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