Estado na luta contra a pobreza no Brasil
Tese: Estado na luta contra a pobreza no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 211404 • 12/5/2014 • Tese • 1.928 Palavras (8 Páginas) • 448 Visualizações
ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL:
formas históricas de enfrentamento a pobreza
Cleonilda Sabaini Thomazini Dallago*
RESUMO
O presente estudo propõe como objeto as políticas socais e, como objetivo
central, analisar como esta vem sendo pensada e construída por parte do
Estado no enfrentamento da pobreza no Brasil. No decorrer da pesquisa foi
possível identificar as várias formas de intervenção que o Estado vem
prestando a pobreza, passando de perseguições policiais para uma
intervenção política. Na atualidade, o grande desafio é o passo político do
Estado no posicionamento critico no enfrentamento cotidiano das tensões
geradas na contradição capital/trabalho, desvelando, e propondo ações que
respondam pelos reais direitos da classe que desses serviços necessitam.
Palavras-chave: Estado; políticas sociais; pobreza.
ABSTRACT
The present study it considers as object the politics you beat e, as objective
central office, to analyze as this comes being thought and constructed on the
part of the State in the confrontation of the poverty in Brazil. In elapsing of the
research it was possible to identify the some forms of intervention that the
State comes giving the poverty, passing of police persecutions for an
intervention politics. In the present time, the great challenge is the step
politician of the State in the positioning criticizes in the daily confrontation of
the tensions generated in the capital contradiction/work, desvelando, and
considering actions that answer for the right Reals of the classroom that of
these services need.
Keywords: State; social politics; poverty.
1 INTRODUÇÃO
O limiar do século XXI nos obriga a pensar as concepções e os rumos do
desenvolvimento econômico e social em âmbito mundial e nacional. É uma exigência e, ao
mesmo tempo, um desafio analisar as condições sócio-econômicas da última década,
principalmente por se tratar de um período que acarretou transformações categóricas na
área social, econômica, política e cultural.
Portanto, compreender tais transformações significa compreender a crise
capitalista, suas manifestações e mudanças, não apenas na esfera da economia e da
política, mas também, a sua repercussão no campo do conhecimento, das idéias e dos
valores. Todas essas mudanças induzem a um imperialismo cultural articulado através dos
meios de comunicação e da publicidade, onde apontam para o consumismo e para o
individualismo.
* Docente. Mestre em Serviço Social
UFMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍCAS PÚBLICAS
QUESTÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO NO SÉCULO XXI
III JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS São Luís – MA, 28 a 30 de agosto 2007.
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Em meio a tantas mudanças, impera no país uma cultura fortemente autoritária e
centralizadora de bens, a qual vai acompanhar o pensar, o construir e a implementação das
políticas sociais. É, assim, nestas condições sociais, políticas e econômicas que o caminho
do direito, o qual deve estar posto nas políticas sociais, vai sendo estabelecido expressando
o campo de lutas que o usuário enfrenta em seu dia-a-dia para consolidar um dos
mecanismos estratégicos centrais da política social, e de difícil execução, que é a
distribuição das riquezas produzidas coletivamente.
2 ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS
No Brasil, as políticas sociais têm sua origem estreitamente ligada ao
desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a
utilizar mecanismos institucionais de controle, até então fora de sua esfera de intervenção.
Com o processo de desenvolvimento industrial, aliado à expansão urbana,
agravou-se a “questão social”, com grandes aglomerados em torno das cidades, que por
sua vez atestam o crescimento da pobreza, do desemprego e da exclusão com privações
social, econômica, cultural e política para a classe que vive do trabalho. E, por um outro
lado, se têm uma enorme concentração de renda e riqueza para um pequeno grupo, os
grandes proprietários.
Diante de tantas mudanças e diferenças o Estado é requisitado para o
enfrentamento das expressões da “questão social”, se reconhece a necessidade de novas
formas de enfrentamento dessa desigualdade. Conforme aponta Vieira (1995) o campo das
desigualdades sociais não pôde mais ser enfrentada com força policial, teve que ser
reconhecida e legitimada como caso
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