Estratégia, Administração Estratégica, Estratégia Corporativa
Trabalho Universitário: Estratégia, Administração Estratégica, Estratégia Corporativa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: julioformula • 29/5/2013 • 2.097 Palavras (9 Páginas) • 803 Visualizações
Estratégia, Administração Estratégica, Estratégia Corporativa
SÃO PAULO
2012
1 - Com base em pesquisas bibliográficas, explique a diferença entre estratégia, administração estratégica e estratégia corporativa. Trace uma analogia entre os autores do artigo.
Estratégia significava inicialmente a ação de comandar ou conduzir exército em tempo de guerra, (GHEMAWAT, 2000). Representava um meio de vencer o inimigo um instrumento de vitória na guerra, mais tarde estendido a outros campos do relacionamento humano: político, econômico e ao contexto empresarial, mantendo em todos os seus usos a raiz semântica, qual seja, a de estabelecer caminhos (GRAVE E MENDES, 2001). (STEINER E MINER, 1981), dizem que o vocábulo teve sua origem na Grécia Antiga, significando, inicialmente “arte do geral”, adquirindo, posteriormente, uma conotação voltada para a guerra, denotando general, arte e a ciência de conduzir um exército, por um caminho (MEIRELES 1995). MICHEL (1990) partilha de uma visão mais operacional do conceito de estratégia, definindo-a como “a decisão sobre quais recursos devem ser adquiridos e usados para que se possam tirar proveito das oportunidades e minimizar fatores que ameaçam a consecução dos resultados desejados”.
Quando a Administração Estratégica, seu objetivo principal pode ser definido como uma adequação constante da organização ao seu ambiente, de maneira a assegurar a criação de riquezas para os acionistas e a satisfação dos seus stekeholders (reclamantes da empresa: acionistas, empregados, clientes e fornecedores). VASCONCELOS (2001) assinala que entre os possíveis fatores que teriam contribuído para a constituição tardia da AE, dois merecem destaque: o ambiente acadêmico fortemente influenciado pela Economia Neoclássica, no qual a ideia de mercado com um sistema autorregulado implicava transitoriedade e, em última análise, irrelevância das estratégias das organizações que até a segunda metade do século XX continuavam sendo, em grande medida empreendimentos de administração exclusivamente familiar. Para MEIRELLES e GONÇALVES (2001), a AE emergiu como uma parte do planejamento estratégico, que atualmente é considerando um dos principais instrumentos, A AE surgiu assim como uma das etapas do planejamento – a de seleção de caminhos a ser trilhados a partir da identificação dos pontos fortes de fracos da organização e das ameaças e oportunidades diagnosticadas em seu ambiente de atuação. Inicialmente, o planejamento estratégico restringia-se á análise dos pontos fortes e fracos de uma organização, passando depois a se preocupar também com o planejamento e a administração de eventuais mudanças no ambiente organizacional. Entrou em crise em razão da imprevisibilidade cada vez maior do ambiente de negócios, que exigia uma postura mais dinâmica e integrada ao ambiente. Foi nesse contexto que a Administração Estratégica ganhou espaço, por ser a responsável pelo desenvolvimento e implantação da estratégia (BERTERO, 1995).
A Estratégia Corporativa justifica-se em situações naturais e inevitáveis, características da diversificação empresarial, as quais, se ignoradas, podem levar ao fracasso toda a estratégia de uma organização. Essas situações têm como premissas: a competição ocorre no nível das UNs; a diversificação, inevitavelmente, acarreta custos e limitações para as UNs; e os acionistas são capazes de diversificar seus investimentos a qualquer momento. Apesar de sua importância, Porter (1999) afirma que não existem evidências disponíveis que comprovem de forma satisfatória o êxito ou o fracasso das estratégias corporativas, uma vez que a maioria dos estudos que abordam essa questão o faz por meio da análise e avaliação das fusões e aquisições no mercado acionário. O autor destaca que o mercado avalia essas negociações como neutras ou levemente negativas. Para ele, uma forma correta de avaliar as estratégias corporativas seria pelos programas de diversificação. Segundo CHRISTENSEN (2001), grande parte dos estudos sobre diversificação corporativa demonstram que, em geral, as diversificações produziram muito menos valor do que o previsto, salvo algumas exceções, e que boa parte das empresas que adotaram a diversificação não criou valor econômico, ao contrário, o destruiu. Indo um pouco além, CHRISTENSEN (2001) destaca algumas razões que fatalmente levaram ao fracasso as estratégias corporativas de diversificação: falta de análise prévia sobre a existência de compatibilidade entre a oportunidade de mercado e os recursos e capacidades da empresa; não reconhecimento de que a falta de oportunidades em certo negócio não significa a capacidade de ser bem-sucedido em um novo negócio; tentativa de criar um fluxo de lucros mais estável; e tentativa de proteger investidores pessoas físicas (acionistas) da dupla tributação dos dividendos, por meio do reinvestimento dos excessos de caixa na compra de novas empresas.
Concluindo, Estratégia representa hoje, um importante instrumento de adequação empresarial a um mercado competitivo, que prepara a organização a enfrentá-lo, utilizando-se de suas competências, qualificações e recursos internos. Quanto a Administração Estratégica tem uma potencial capacidade norteadora e sinalizadora de caminhos mais seguros e viáveis à sobrevivência e ao crescimento organizacional, que deve ser conhecida desde por todos os funcionários da organização. E finalmente a Estratégia Corporativa é mais abrangente, englobando e influenciando as demais. Suas decisões estratégicas envolvem o delineamento do escopo corporativo, a seleção do melhor método de diversificação e a forma de competição entre as unidades de negócios, sendo assim, ela deve receber uma atenção maior da alta administração, uma vez que seu fracasso pode acarreta a falência da organização.
2 – Explique a origem militar da estratégia
Estratégia é uma palavra que deriva do grego strategos, que significa general no comando das tropas. O seu uso já era comum há cerca de 500 anos A.C.
O termo estratégia, com a sua origem no militarismo, tornou-se muito comum nas diversas áreas do mercado. No período que antecedeu Napoleão Bonaparte, estratégia significava arte ou ciência de conduzir forças militares para derrotar o inimigo ou abrandar os resultados da derrota.
Sun Tzu escreveu um livro clássico, há aproximadamente 3000 anos, intitulado, A Arte da Guerra, em que o mérito consiste em quebrar a resistência do inimigo sem
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