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Estratégia competitiva

Projeto de pesquisa: Estratégia competitiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  302 Visualizações

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Resumo

A estratégia competitiva é uma fórmula ampla para se saber como uma empresa irá competir, por ela uma organização busca vantagem competitiva sobre os concorrentes em alguma medida como custo, qualidade ou velocidade. A vantagem competitiva leva ao controle do mercado e a lucros maiores que a média. Os sistemas de informação ajudam as organizações a obter uma vantagem competitiva por meio de sua contribuição para os objetivos estratégicos de uma organização e sua capacidade de aumentar significativamente o desempenho, a produtividade e a resposta ao mercado. Os sistemas de informação são caracterizados por sua capacidade de alterar significativamente a maneira como os negócios são realizados, a fim de dar vantagem significativa para as organizações.

Palavras-chave: Sistemas de Informação, Estratégia Competitiva.

1 INTRODUÇÃO

A concorrência tem exigido cada vez mais esforços das empresas de qualquer porte no sentido de manterem-se competitivas em seu ambiente de atuação. Pesquisas têm indicado que a complexidade do ambiente competitivo tem exigido das organizações maior capacidade de respostas e ao mesmo tempo tem feito aumentar a complexidade interna das mesmas.

Os sistemas de informação (SI) têm papel fundamental nas organizações, é através deles que um administrador consegue ter um acesso com facilidade às informações de todos os aspectos de sua organização. A correta administração dessas informações é fundamental para seu sucesso, pois, com base nelas os executivos podem decidir o rumo da organização.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 A PRIMEIRA IDEIA SOBRE SISTEMAS

Segundo De Sordi e Meireles (2010) para compreender o conceito de sistemas de informação, é de vital importância conhecer um pouco da teoria geral dos sistemas (TGS), que surgia em meados da década de 1920, quando o biólogo húngaro Ludwig Von Bertalanffy estudou a autorregulação dos sistemas orgânicos. Eles ficaram compreendidos como sistemas abertos, ou seja, a interação dos sistemas com o meio ambiente, incorporado alterações benéficas e neutralizando as maléficas (autorregulação regenerativa).

A TGS surgiu como uma crítica à abordagem científica reducionista predominante na época, que reduzia as entidades, por exemplo, um animal, para o estudo individual de suas propriedades e de suas partes ou elementos (órgãos ou células). A TGS direciona a análise do pesquisador para todo, ou seja, para as relações entre as partes que se interconectam e interagem orgânica e estaticamente.

Aplicada à ciência da administração, a TGS resultou em uma nova abordagem administrativa: a abordagem sistemática para as organizações. As abordagens administrativas anteriores não consideravam o lado externo da organização, centrando-se na especialização de assuntos internos da organização de forma que estanque, simplificando as organizações e, consequentemente, toda a gestão. Acabavam, dessa forma, não auxiliando o gestor a entender e administrar toda a complexidade presente nas organizações.

2.2 CONCEITUANDO OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Os sistemas de informação podem ser conceituados como partes de um conjunto interagentes e interdependentes que formam um todo organizado, e têm como objetivo gerar informações precisas a organização, auxiliar quanto a tomada de decisão, análise e transformação das informações, podendo ser dividido em 3 etapas: entrada, processamento e saída. A entrada ou dados seriam as informações coletadas; processamento são todos os dados coletados a serem transformados em uma informação e saída é a informação processada.

Os sistemas de informação armazenam informações sobre pessoas, locais e item significativos para a organização ou para o ambiente que a cerca, ou seja, informação refere-se a dados apresentados de uma forma significativa e útil para os humanos. Já os dados, ao contrário, é o sequênciamento de fatos brutos de situações que ocorrem nas organizações ou no ambiente físico, antes de serem organizados e arranjados de forma que as pessoas possam compreendê-los e utilizá-los. (LAUDON & LAUDON, 2007).

2.2.1 Tipos de sistemas quanto aos níveis de informação

Rezende (1999, 2008) e De Sordi e Meireles (2010) descreve três tipos de sistemas de informação que trabalham integrados:

sistemas de informação operacionais (SIO);

sistemas de informaçãogerenciais (SIG);

sistemas de informação estratégicos (SIE).

Os SIO são responsáveis pelas as operações, ou seja, eles apoiam as operações rotineiras da organização. Já os SIG possuem a capacidade mais ampla em sistemas de informação, pois tem como uma de suas funções proporcionar relatórios sobre o desempenho corrente da organização, ao processar essas informações, é possível monitorar e controlar a empresa ou até mesmo prever seu desempenho futuro.

Os SIE são conhecidos como sistemas de informação executivos ou sistemas de suporte à decisão estratégica, pela sigla em inglês EIS(executive information systems). Integram e sintetizam dados de fontes internas e externas, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização, trabalhando com os dados de nível macro. (REZENDE, 2008).

2.2.2 – Tecnologia da Informação (TI)

Devido a crescente demanda de informações pelos gestores, existe quase uma obrigação de se utilizar sistemas de informação para gerenciar e filtrar os dados recebidos e transformá-los em informações úteis para a organização. A competitividade global torna os mercados acirrados e as empresas necessitam das informações para sobreviver e crescer. A necessidade de que as organizações sejam inteligentes, diante das mudanças constantes da sociedade da informação, faz com que elas também se modifiquem e requeiram planejamento de suas informações auxiliadas pelos recursos da Tecnologia da Informação (TI). (PARSONS, 1983; PASCOT, 1997; MARKUS; BENJAMIN, 1997 apud REZENDE, 2002).

A Tecnologia da Informação (TI) segundo Rezende (2003) é o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para manipulação de informações e conhecimento, baseando-se em hardware, software, telecomunicações e gestão de informações.

É notório o fato de que as empresas que investem em TI alcançam bons resultados, como a ampliação da eficiência produtiva em processos industriais e ou gerenciais e da agilidade e qualidade no atendimento aos seus clientes. Enfim, nem todo investimento em TI acaba com os riscos e incertezas, devido à dinâmica que tais tecnologias têm de se tornarem rapidamente obsoletas, bem como despesas adicionais pela necessidade de se ter uma equipe de profissionais em treinamento contínuo e ou investimento em hardware. (REVISTA ADMINISTRAÇÃO - CRA, 2010, p. 28.).

2.3 Tipos de sistemas ou méto

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