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Por:   •  18/3/2013  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  829 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Resumo

A análise das demonstrações financeiras consiste na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações contábeis.

As demonstrações são analisadas pelo: balanço patrimonial, demonstração do lucro ou prejuízos acumulados (ou a demonstração das mutações do patrimônio liquido), demonstração do resultado de exercício e a demonstração das origens e aplicação de recursos. Analisaremos as demonstrações contábeis das Indústrias ROMI S.A-Companhia Aberta

A análise do ponto de vista econômico leva em consideração o processo de formação de resultado, ou seja, lucros e prejuízos. Já no ponto de vista financeiro leva em consideração o fluxo de caixa. Neste sentido, são considerados aspectos como, a capacidade de pagamento das obrigações.

Sumário

Resumo 3

Introdução 5

Relatório 6

Conclusão 9

Referências 10

Introdução

Através dos demonstrativos contábeis tomaremos conhecimento dos resultados obtidos e de vários outros dados das Indústrias Romi S.A. Por fim, através de uma análise econômico-financeira das informações, chegaremos a conclusões mais consistentes sobre o real desempenho das Indústrias, objetivando uma avaliação da situação das Indústrias ROMI S.A em seus aspectos Econômicos, Patrimoniais e Financeiros.

A análise de balanços deve ser entendida e estudada de maneira abrangente, isto é, deve ser designada mais propriamente como “Análise das Demonstrações Financeiras”, vez que a mesma tem como objeto de estudo, análise e interpretação, não apenas o Balanço Patrimonial, como também todas as demais demonstrações contábeis ou financeiras, elaboradas pela indústria e prescritas nos textos legais.

Relatório

De acordo com a análise dos índices econômicos e financeiros da Indústria Romi S.A. em 2007 e 2008, bem como pela interpretação da Análise Vertical e Horizontal do Balanço Patrimonial e da DRE, apresentamos a seguir relatório circunstanciado, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período, e destacamos as seguintes informações:

A Participação de Capitais de Terceiros demonstra que, em 2007, o capital de terceiros representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa; já em 2008, esse percentual aumentou para 59% do total dos recursos, revelando que a empresa está, mas dependente de capital de terceiros.

A Composição do Endividamento indica que a divida em curto prazo no ano de 2007, representava 43,51%; no ano de 2008, esse percentual caiu para 42,21%, mostrando que houve uma menor concentração da divida em curto prazo. Não há grandes preocupações com relação ao pagamento de dividas concentradas em curto prazo.

O Grau de Imobilizado do Patrimônio Líquido apresenta que, em 2007, a empresa havia investido 20,86% do Patrimônio Líquido no Ativo Permanente, deixando pouco mais de 79% investido no Ativo Circulante; Já no ano de 2008, esse percentual subiu para 37,59%, mostrando uma mudança na política da empresa ao direcionar menos recursos para o Ativo Circulante.

O Grau de Imobilizado dos Recursos não Correntes sinaliza que, em 2007, a empresa utilizou 12,62%dos recursos não correntes no financiamento do Ativo Permanente; esse percentual aumentou para 20,49% em 2008, demonstrando que a empresa optou por direcionar mais desses recursos para o Ativo Permanente e menor parcela para o Ativo Circulante.

No Índice de Liquidez Geral, podemos interpretar que, em 2007, a empresa possuía, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 4,05 de recursos disponíveis para pagamento a curto e longo prazo; já em 2008, a empresa diminuiu sua Liquidez Geral, tendo, para cada R$ 1,00 de dívida, R$ 3,80 de recursos disponíveis.

No Índice de liquidez Corrente, identificamos que, em 2007, a empresa possuía R$ 2,52, de recursos para cada R$ 1,00 de dívida, ocorrendo uma queda no indicador em 2008, em caiu para R$ 2,14 de recursos para cada R$ 1,00 de dívida, mostrando que a empresa teve uma queda em sua gestão de caixa. Pois quanto maior for esse indicador, melhor.

Em relação à Liquidez Seca, a empresa possuía, em 2007, recursos em curto prazo no valor de R$ 1,93 para cada R$ 1,00 de dívida, conseguindo pagar todas as suas dívidas somente com os recursos de rápida conversibilidade (caixa, bancos e aplicações financeiras), em 2008, houve uma queda no índice, mas nada muito grave, no valor de R$ 1,45 para cada R$ 1,00 em dívidas. Essa análise demonstra que a companhia consegue pagar todas as suas dividas somente com os recursos disponíveis, sem necessitar da realização de outros Ativos Circulantes, como os estoques. A empresa demonstra uma ótima gestão de caixa.

Pelo Giro do Ativo, podemos verificar que, no ano de 2007, o volume anual de vendas renovou 0,47 vezes o Ativo Total; já no ano de 2008, esse índice caiu para 0,42, evidenciando queda no desempenho da empresa não manteve o mesmo nível. Fatores como retração do mercado, forte concorrência, pratica abusiva de descontos, descontinuidade na venda dos produtos ou estratégias diferenciadas podem ter contribuído para a diminuição desse desempenho.

O Índice de Margem Líquida mostra que, em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, restaram 19,66% das vendas líquidas da empresa a titulo de Lucro Líquido. Já em 2008, esse índice foi reduzido para 16,23%, indicando que a empresa auferiu menor lucro. As possíveis causas para isso são: queda nas vendas, aumento da carga tributária, custos e despesas acima do previsto e qualquer outra estratégia adotada que culminou na redução da margem de lucro.

A evolução da Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficiente entre os dois períodos. Em 2007, a rentabilidade foi de 9,26%, ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesma eficiência que no ano anterior.

O percentual apurado na rentabilidade do Patrimônio Líquido indica que e empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 17,37% no ano de 2008. Esse percentual deverá ser comparado com as taxas de outros rendimentos do mercado, como aplicações financeiras, cadernetas de poupança, ação, dentre outros.

Já os índices de Financiamentos de Ativo demonstraram que, em 2007, as participações das instituições

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