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Estrutura Mercadista

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Por:   •  3/11/2014  •  2.059 Palavras (9 Páginas)  •  387 Visualizações

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Estrutura de mercado do setor supermercadista

INTRODUÇÃONeste trabalho textual estarei conceituando sobre a estrutura de mercado do setor supermercadista no estado do Rio Grande do Sul, que de maneira sucinta representa o panorama deste setor no panorama nacional sobre as grandes redes supermercadista e sua estrutura de mercado.

O setor supermercadista, vive um momento de grande competividade, isto se deve pelas mudanças que vem ocorrendo na economia global. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. O setor tem promovido o fechamento de lojas menos rentáveis, profissionalização da administração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.

A ESTRUTURA

Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa , evolução proporcionada pelo desenvolvimento da informática visível até então em grandes redes agora fazem parte do cotidiano de pequenos mercados de bairros ,tal informatização proporcionam técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimento e informação. Estes fatores aliados ao processo de globalização e aberturas de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Constatamos , nestesetor, a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística e de controle de qualidade da empresas, cujo objetivo maior é satisfazer às necessidades crescentes dos consumidores.

A crescente busca do consumidor por confiabilidade, conveniência e facilidade nas formas de pagamento foram fatores decisivos para que o setor supermercadista tenha apresentado um crescimento real de 7,39%, no Rio Grande do Sul, no ano de 2013.

Juntamente com as transformações que tem ocorrido na economia mundial, o setor supermercadista, também está vivendo um momento de reestruturação, buscando eficiente operacionalização e competitividade. Assim torna-se imperativo que as empresas se ajustem à nova realidade, para tornarem-se mais eficientes, eficazes, enfim, mais competitivas. Para tanto, recorrem a mudanças nas áreas financeira, operacional e mercadológica: implementam medidas como troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, reformas para modernizar as lojas existentes, profissionalização dos administradores nas lojas que têm gerência basicamente familiar, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, utilização de instrumentos de planejamento, racionalização de operações, programas de redução de custos, eficiência do sistema logístico, diferenciação de produtos e serviços.

A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro impôs anecessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas. Além do mais, a estabilização também propiciou o acesso ao mercado de consumo de um público de baixa renda, aumentando ainda mais o potencial deste mercado.

Com a chegada do Plano Real propiciou redes estrangeiras investiram no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005) os autores apontaram que após a implantação o Plano Real houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002), apontaram um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de noventa, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) ,até então desconhecidas.

A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas nesta fatia de mercado que é setor supermercadista brasileiro, uma vez que as gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimento no País, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões.

O Estado do Rio Grande do Sul se constituiu num pólo de atração destes investimentos, que gerou modificações estruturais neste setor. Ressalta-se que somente a rede holandesa não atua no Estado do Rio Grande do Sul, as demais redes apresentam-se expressivamente atuantes em Porto Alegre e no Estado.

2.1 TIPOS DE ESTRUTURAS

• Concorrência Perfeita: Caracteriza-se pela existência de inúmeros compradores e vendedores,onde nenhuma empresa consegue ter influência sobre o preço de mercado. Os produtos elaborados são homogêneos, sendo substitutos perfeitos entre si, bem como existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto por parte dos produtores e dos consumidores. É o modelo ideal de mercado, pois a entrada e a saída de firmas no mercado são livre, ou seja, não há barreiras. Os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação, e os consumidores e vendedores tem acesso a toda informação, sem custos. Alguns exemplos da concorrência perfeita são os produtores de hortaliças e os vendedores de picolé em uma área de lazer, uma característica deste mercado é que em longo prazo não existe lucros extras, mas apenas os chamados lucros normais, que apresentam a remuneração implícita do empresário.

Monopólio: Caso extremo de estrutura básica clássica. Situação de um mercado em que não existe concorrência na oferta. O setor é constituído de uma única firma, porque existe um único produtor que realiza toda a produção, ou seja, situação em que uma empresa domina sozinha a produção ou o comercio de uma matéria-prima, produto ou serviço que, por isso, pode estabelecer o preço à vontade. Nessa estrutura de mercado existe concorrência entre os consumidores. A firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo. Há presença de barreiras à entrada de novas firmas, ou seja, é necessário manter os concorrentes em potencial afastados.

Estes osbstáculos podem ser administrados pelo monopolista atravésde:

1. Controle sobre o fornecimento da matéria prima;

2. Barreiras legais como registro de patentes;

3. Licenças e concessões governamentais e outros.

É importante ressaltar que, em muitas circunstâncias, é a estrutura mais apropriada para a produção de certos

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