Estrutura Supermecandista
Projeto de pesquisa: Estrutura Supermecandista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Caus0505 • 30/10/2014 • Projeto de pesquisa • 1.705 Palavras (7 Páginas) • 221 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque, uma vez que propiciou , a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.
Conforme Tigre (2005, p. 45), as “[...] tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica [...]”.
O setor varejista, principalmente o supermercadista, vive um momento de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. Para isso, o setor tem promovido ações como realizam troca de controle acionário, fechamento de lojas menos rentáveis, profissionalização da administração, capitalização das empresas, maior utilização de automação comercial, uso intensivo da informática, racionalização de operações, programas de redução de custos e diferenciação de produtos e serviços.
A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados e, por outro, impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas, conforme descrito no quadro abaixo.
Quadro 1: O Setor Supermercadista Brasileiro –Totais do Setor – 1994 a 2005.
Critérios de análise
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
N° lojas (Total Auto-Serviços)
37.543
41.839
43.763
47.847
51.502
55.313
61.259
69.396
68.907
71.372
71.951
72.884
Everson Vieira dos Santos
159
Negócios e Talentos • número 6 • 2009
Faturamento Anual *
34,9
40,6
46,8
50,4
55,5
60,1
69,2
74,2
81,7
89,3
98,7
106,4
Participação % do faturam. sobre PIB
6
6,6
6,2
6,02
6,1
6,1
6,3
6,2
6,1
5,7
5,5
5,5
N° empregos diretos
650.000
655.200
625.000
655.000
666.752
670.086
701.622
710.743
718.631
739.846
788.268
800.922
Área de vendas (em milhões de m2)
-
-
-
12
12,7
13,1
14,3
15,3
15,9
17,9
18,1
18,4
N° check-out
-
-
-
123.170
125.867
135.914
143.705
156.022
157.446
163.216
166.503
169.583
Fonte: Revista Superhiper- maio-2000 e 2006. * Em bilhões de reais nominais
O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou reinvestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005), os autores apontam que, após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor. Aguiar e Silva (2002), indicam um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados em meados da década de 90, principalmente, com ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa).
A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas no market-share do setor supermercadista brasileiro, uma vez que gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimento no País,
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