Estruturas de proteção bancária

As estruturas das obras de protecao costeira podem ser constituida por blocos de betao, com forma especial para facilitar o encaixe entre os elementos estruturais e aumentar a eficiencia na dissipacao da energia das ondas, como e o caso dos tetrapodes.

Estes elementos são muito utilizados devido ao seu bom desempenho hidráulico e redução do volume de material necessário para a sua produção.

O Tetrápode é indicado para zonas onde a agitação marítima é mais enérgica e em locais Profundos.

Os tetrapodes sao pecas de betao simples cuja geometria e constituida por quatro patas, sendo por isso mesmo designados por pes de galinha. Esta estrutura e constituida por quatro troncos de cones sendo as patas, exatamente iguais e simetricamente colocados em relacao a um

nucleo central que os une, sendo este o seu centro de gravidade, fazendo com que dificulte o balanço e rolamento do tetrápode.

Estes são projectados para serem instalados em camadas duplas.

As medidas geometricas dos tetrapodes tem de ser estabelecidas com uma tolerancia rigorosa da ordem de mais ou menos um centimetro, de modo que o seu volume nunca resulte inferior a 12 m3, o que corresponde a uma massa media de 30 toneladas por unidade.

Os tetrápodes no entanto possuem um fraco desempenho estrutural, uma vez que partem com relativa facilidade quando expostos a condições de agitação agressivas, como é o caso da costa portuguesa. A resistência global da estrutura depende do enbricamento entre os blocos e não apenas da resistência de cada um considerado isoladamente, pelo que ao quebrarem aumentam a possibilidade de ocorrer a rotura da estrutura.

Para esta a construção dos tetrápodes devemos ter em conta o terreno escolhido para a colocação dos moldes o solo deve ser aplainado e coberto com areia, com o auxílio de uma retroescavadora, os moldes são em seguida colocados de forma ordenada, conseguindo-se assim um melhor aproveitamento do espaço e uma maior facilidade de manuseamento dos equipamentos.

A betonagem é feita de forma directa pelas autobetoneiras, que, por meio de uma rampa metálica de modo a conseguir chegar ao topo dos moldes, está rampa é movida de molde para molde por uma grua móvel, possibilitando assim uma betonagem eficiente.

Os moldes utilizados podem ser adaptados, de forma a criar uma guarda para a protecção dos trabalhadores. e a estabelecer uma ligação de passagem entre os

mesmos, como mostrado na Figura 6.19.

Após a betonagem, os vazios são eliminados com a aplicação de um vibrador alimentado por um gerador. A descofragem dos moldes metálicos (Figura 6.20) é efectuada passado algum tempo, após o betão já apresentar uma certa consistência

O passo seguinte é a cura do betão, que é garantida pela rega abundante dos blocos com água bombeada de um poço de armazenamento construído nas proximidades,

evitando, desta forma, a sua desidratação descontrolada

Quatro a seis dias após a betonagem, quando os blocos já apresentavam alguma resistência mecânica, estes são retirados da zona de fabrico e transportados para

a zona de stock, até atingirem