Estudo de Caso Wal Mart

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso

Alessandro de Salles Barbosa

Trabalho da disciplina: Custos e operações logísticas

                                                                           Tutor:

Prof. Geraldo Gurgel Filho

Campos dos Goytacazes - RJ

2019

Estudo de caso: WAL-MART, 2007

Referências: DAVID B. YOFFIE e MICHAEL SLIND

Neste documento iremos fazer uma análise crítica sobre a trajetória da empresa Wal Mart, que se tornou em 2007 a segunda maior empresa do mundo, demonstrando as principais ações e desafios que a empresa enfrentou ao longo do tempo para que atingisse este patamar na economia mundial.

Desde a inauguração da sua primeira loja, o Wal Mart adotou a política de preços baixos todo dia e de horários de funcionamento de acordo com a necessidade de seus clientes. As suas lojas ofereciam alimentos e mercadorias em geral, bem como outros serviços (fotos, locação de DVD, entre outros), o que tornou a sua marca um atrativo no mercado, uma vez que os seus clientes poderiam realizar as suas compras, em um local com ampla variedade de produto e com preço baixo, e ainda, dispor de outros serviços que são necessários no seu dia a dia.

Porém, para chegar ao patamar de 2007 a empresa adotou diversas estratégias ao longo do tempo para alavancar o seu crescimento e aumentar os seus lucros. As estratégias consistiam em aumentar a sua competitividade com novos produtos (operações em merchandising), criar novos formatos de lojas para atender as necessidades dos seus clientes, qualificação de sua força de trabalho, melhorias na sua comunicação com o público, além do crescimento no mercado internacional, que trouxe um aumento considerável nos lucros da empresa.

 Implantar as estratégias traçadas consistia em manter a sua política de preço baixo e ao mesmo tempo, remodelar o seu processo, adequando o mesmo as novas demandas do mercado. Para aumentar a sua variedade de produtos e serviços a empresa alterou o formato de várias lojas fazendo com que elas deixassem de ser uma loja de descontos e passassem a ser supercentros, o que praticamente dobrou o espaço físico das lojas e aumentou a variedade de produtos e serviços. Como estratégia estes supercentros praticavam preços baixos nos alimentos, muitas vezes trazendo algumas perdas, mas que em contrapartida aumentavam o fluxo de clientes na loja e assim, aumentavam a venda de outros tipos de produtos e serviços. Como exemplo, podemos citar que muitos supercentros possuíam restaurantes, lojas de fotografias, centro de visão, salões de cabeleireiro, etc., o que demonstra que a sua estratégia não era apenas vender produtos alimentícios e sim, vender o que o seu cliente precisava.

Além dos supercentros, o Wal Mart apostou também em outro formato de loja chamado de Sam’s Club, que possuíam um espaço físico pequeno e com uma variedade reduzida de produtos e também nos Neighborhood Markets (Mercados de Bairro) que ofereciam produtos de farmácia e mercearia limitada. O objetivo do Mercado de Bairro é conquistar os clientes que vão com frequência nos supermercados e lojas de conveniência.

Após a implantação de uma variedade de lojas foram necessárias novas ações para continuar com o seu crescimento e por isso, o Wal Mart definiu que seria necessário remodelar as suas lojas de forma a atender os seus clientes de acordo com as características de cada região onde estavam instaladas. Desta forma, foram adotados seis modelos de lojas: “afro-americanos, hispânicos, consumidores ricos, pais cujos filhos já saíram de casa, moradores de subúrbio e residentes de áreas rurais”. A decisão de se fazer uma nova modelagem nas lojas com mudanças no layout para atrair clientes do mais alto padrão, foi uma excelente estratégia de marketing adotado pela empresa, uma vez que os clientes mais ricos preferiam adquirir produtos da concorrência.

Outra estratégia adotada pela empresa foi relativa ao Capital Humano e as suas Relações Públicas. Após algumas críticas sobre as suas relações de trabalho, ações de sindicatos norte-americanos e ações coletivas de funcionárias femininas, a imagem do Wal Mart foi bastante prejudicada e trouxe como consequência, uma redução do número de clientes. Em busca de mudar este cenário, o Wal Mart mudou significamente a sua relação com os seus empregados e de como sua imagem era vista pelo público em geral. Foram lançadas em 2005 algumas iniciativas de Relações Públicas, como o Candidato Wal Mart, Famílias Trabalhadoras Wal Mart, ações que mostravam a sensibilidade ambiental e também, um programa de agendamento computadorizado que auxiliava os gerentes das lojas a ajustar a sua mão de obra, de acordo com a necessidade.