Estudo de Caso - analfabetismo funcional

Um Suelto Educacional

         Analfabetismo funcional é a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos possuidor de escolaridade inferior a quatro anos letivos.

Afirmar que o analfabetismo funcional forma um elo íntimo com a baixa escolaridade é um mito; pois tal espectro ronda até mesmo estudantes já insertos no ensino superior. Fato, este é um complexo óbice, no qual o analfabetismo (funcional) estorva a ascensão do indivíduo em várias esferas, sejam elas pessoais e/ou sociais e, por conseguinte, profissionais. É um “bloqueio”.

          Tal problemática ocorre principalmente pelos arquétipos de grades educacionais alargados pelo país no sistema de ensino, onde a educação basal carece de mais atenção e mais diligência no teor das instruções a serem transmitidas aos alunos, desde o primário, para que em consequência, percebam maior capacidade de interpretação e conhecimento, seja com “letras” ou cálculos.

          Este então é o primeiro empreendimento a ser feito: assegurar que não haja mais analfabetos funcionais, e para isso, investir na base das grades educacionais.

          Outro passo importante é a aproximação da família no direcionamento dos estudos dos filhos, uma vez que é constatado que grande parte delas não acompanha o desenvolvimento dos filhos nas atividades escolares por falta de estudo; logo se faz uma necessidade o retorno destes pais/responsáveis para a educação e alfabetização formal, ou seja, voltar a estudar.

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