F. Hernandez
Seminário: F. Hernandez. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anap1986 • 23/3/2014 • Seminário • 315 Palavras (2 Páginas) • 210 Visualizações
Hernández enfatiza que a formação acadêmica em um mundo marcado por constantes transformações, como o atual, exige que a educação passe por uma transformação cultural, isto é, que a escola reveja conceitos e práticas, de forma que responda às demandas sociais e culturais contemporâneas. Em uma palavra, a escola precisa transformar-se, ou, mais especificamente: transgredir (aprenda mais sobre o tema “transgressão na educação” nas Web Aulas e nas atividades propostas para esta aula-tema).
Hernández apresenta um conjunto de questões que são tratadas ao longo de seu livro e observadas em situações reais de ensino-aprendizagem vividas pelo próprio autor. Essas questões nascem da constatação de que o modelo tradicional de ensino apresenta uma série de limitações diante da necessidade de formar um aluno habilitado para enfrentar a realidade multiforme com a qual se depara nos dias de hoje.
Parte das limitações da escola nesse sentido deve-se, segundo Hernández, ao fato de as disciplinas escolares serem planejadas e ensinadas como se fossem entidades isoladas, sem relação com conhecimentos já adquiridos pelo aluno; pela falta de conexão entre essas disciplinas e, ainda, pela falta de relação clara entre o saber escolar e a realidade do aluno.
Opondo-se a essa noção, Hernández propõe um sistema educacional dinâmico, com base na proposta de projetos multidisciplinares de pesquisa, que envolvem disciplinas interligadas, organizadas com o objetivo de resolver
determinado problema de pesquisa que tenha reconhecida relevância social.
Hernández propõe transformações nas práticas educacionais.
Transformação, como o nome mostra, só opera sobre algo que já existe. Dessa
forma, o autor se apropria de aspectos de outras abordagens, como: modelos
psicopedagógicos que valorizam os saberes construídos por meio das experiências
prévias do aluno; propostas baseadas na relação entre currículo e problemas reais;
formulações que enfatizam o papel do diálogo pedagógico e a tentativa de educar
para a compreensão; abordagens que assumem compromisso com a construção da
subjetividade de docentes e alunos e que destacam a importância de cada um
desses sujeitos na construção social do conhecimento.
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