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FACEBOOK: UM RECURSO DIGITAL NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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Por:   •  29/10/2014  •  4.617 Palavras (19 Páginas)  •  321 Visualizações

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FACEBOOK: UM RECURSO DIGITAL NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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RESUMO

Devido ao seu potencial de disseminar e compartilhar informações em tempo real, as redes sociais, como o Facebook, tem sido utilizado para conscientizar os usuários em relação à preservação ambiental, visando o fortalecimento das práticas que efetivem a Educação Ambiental. Para tanto, o objetivo deste estudo é enfatizar a importância do Facebook como um recurso digital para a valorização da Educação Ambiental. A metodologia foi realizada através de uma pesquisa exploratória bibliográfica, uma vez que oferece ao pesquisador maior conhecimento a respeito do tema proposto no estudo.

Palavras-chave: Facebook. Educação Ambiental. Usuários.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente, é possível observar inúmeros problemas ambientais que agravam cada vez mais os problemas socioambientais provenientes do estilo inconsciente da sociedade atual. Com isso, a Educação Ambiental permite a conscientização dos cidadãos em relação à necessidade de mudança dos hábitos e atitudes voltadas para o meio ambiente.

Assim, para garantir a formação da consciência ambiental, a Educação Ambiental através de mídias digitais pode ser praticada de maneira dinâmica e contínua, garantindo a compreensão dos usuários sobre a importância da relação entre a sociedade e o meio ambiente.

As diversas aplicações das redes sociais, principalmente do Facebook, estão contribuindo para que temas sejam abordados assegurando o caráter colaborativo e inovador no relacionamento com usuários. Voltada para a Educação Ambiental, este conceito tem permitido a disseminação de informações que visem à preservação e conscientização ambiental.

Diante disso, este estudo se justifica pelo fato de que o Facebook pode ser considerado um novo meio de se manter em contato com usuários, utilizando-os como ferramenta de mídia de massa, ampliando os horizontes ambientais.

Para tanto, o objetivo deste estudo é enfatizar a importância do Facebook como um recurso digital para a valorização da Educação Ambiental.

A pesquisa auxilia no processo de busca pelas respostas dos problemas propostos no trabalho de modo simples e objetivo, permitindo maior compreensão do tema. Com isso, contribui para a explicação de certos fatos que envolvem o campo de observação do objetivo geral do estudo.

Visando a busca por referenciais teóricos consistentes, a fim de garantir o alcance dos objetivos, a metodologia foi realizada através de uma pesquisa exploratória bibliográfica, uma vez que oferece ao pesquisador maior conhecimento a respeito do tema proposto no estudo.

Como instrumentos de pesquisa, foram utilizados livros, artigos, periódicos e sites na internet que abrangem os assuntos abordados no trabalho, a fim de auxiliar no desenvolvimento dos tópicos desejados.

2 ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Desde os primórdios da civilização, o ser humano desenvolve ações voltadas para o seu bem estar, porém vem modificando a natureza através de uso inconsciente de suas fontes naturais, prejudicando significativamente sua própria existência. Historicamente, através da Revolução Industrial, ocorrida a partir do século XVIII, o homem passou a utilizar os recursos naturais irresponsavelmente, provocando danos irreversíveis ao meio ambiente (HUTCHISON, 2000).

Com o passar do tempo, a sociedade identificou a necessidade em reduzir o uso inconsciente da natureza, passando a adotar medidas e ações mais sustentáveis, visando reduzir a degradação do meio ambiente. Diante deste cenário, a Educação Ambiental surgiu com o objetivo de substituir essas ações irresponsáveis por medidas de preservação e melhoria da qualidade de vida de toda a população.

No entanto, Campos (1996, p. 16-17) ressalta que:

O desenvolvimento industrial trouxe em seu bojo dois grandes mitos, que ao longo de mais de quatro décadas acompanharam algumas teorias políticas e planejamentos macroeconômicos: o primeiro deles era o de que o desenvolvimento e o crescimento econômicos, aliados ao desenvolvimento tecnológico, resolveriam o problema da miséria e ao mesmo tempo trariam a felicidade ao homem, o segundo era o de que os recursos naturais eram infinitos, e que, portanto o que interessava era buscar formas de dominar a traiçoeira natureza e colocá-la a serviço da produção de bens de consumo.

Neste sentido, a relação existente entre o ser humano e a natureza enfrenta situações conflituosas e preocupantes, uma vez que o impacto ambiental causado pela mesma se desenvolve rapidamente, gerando problemas em todo o mundo, reduzindo a qualidade de vida da população. Cabe ressaltar que os recursos naturais são indispensáveis para a existência do homem, onde as condições ambientais são fundamentais para as funções biológicas e sociais.

Na visão de Leff (2003, p. 15-16):

A crise ecológica é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta crise se apresenta a nós como um limite no real que resignifica e reorienta o curso da história: limite do crescimento econômico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social. Mas também crise do pensamento ocidental: da “determinação metafísica” que, ao pensar o ser como ente, abriu a via da racionalidade científica e instrumental que produziu a modernidade como uma ordem coisificada e fragmentada, como formas de domínio e controle sobre o mundo.

Hutchison (2000) cita as ações do homem que mais prejudicam o meio ambiente:

- aumento exponencial da população;

- utilização crescente dos recursos naturais;

- desmatamento.

As práticas citadas acima, além de reduzirem significativamente as áreas verdes, destroem a camada de ozônio e provocam a escassez das fontes naturais que compõem a natureza.

Segundo Klein (2007, p. 17) “diante desse contexto, a Educação Ambiental começa a tomar forma em escala global, com a realização de Conferências Internacionais, que tinham como principal objetivo debater questões sobre desenvolvimento e meio ambiente”. A autora

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