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FEBRE

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Por:   •  30/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  648 Visualizações

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Febre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Febre (desambiguação).

Febre

Um termômetro analógico médico mostrando uma temperatura de 38,7 °C.

Classificação e recursos externos

CID-10 R50

CID-9 780.6

DiseasesDB 18924

eMedicine med/785

Star of life caution.svg Aviso médico

A febre ou pirexia, é a elevação da temperatura do corpo humano para cima dos limites considerados normais (36 a 37,4 °C) faixa (range) que compreende 95% da população sadia.1 A regulação da temperatura é realizada pelo hipotálamo.2 Pode ser causada por uma série de fatores que incluem: infecção, sequelas de lesão tecidual, inflamação, rejeição de enxerto, processo maligno ou outros fatores.2 A febre não é uma doença e geralmente não necessita de rápida intervenção, é um sintoma que possui papel de defesa orgânica.3 Seu controle estrito não previne convulsões (somente em 4% de uma população de crianças sadias ocorre convulsão febril), mas esta pode ser fator desencadeante em pacientes suscetíveis, mesmo com uma pequena elevação de temperatura.3 .

Índice [esconder]

1 Funções

2 Valores normais de temperatura

3 Mecanismo

4 Tipos

5 Tratamento

6 Causas de febre no pós-operatório

7 Outras causas não infecciosas de febre

8 Padrões característicos

9 Referências

10 Ligações externas

Funções[editar]

É uma reação orgânica primitiva com múltiplas aplicações contra um mal comum, interpretada pelo meio médico como um simples sinal. A reação descrita como um aumento na temperatura corporal nos seres humanos para níveis até 37,5 °C Celsius chama-se estado febril; ao passar dessa temperatura, já pode ser caracterizado como febre e é um mecanismo adaptativo próprio dos seres vivos. A febre é uma reação do corpo contra patógenos; a sensação ruim que sente a pessoa febril faz com que ela poupe energia e descanse, funcionando também através do maior trabalho realizado pelos linfócitos e macrófagos. Apesar da maior parte das febres ser causada por infecções, nem sempre febre é indicador de infecção. Mede-se tradicionalmente a temperatura corporal através da testa e pescoço (com a mão), da boca, da axila, da membrana timpânica ou do ânus (utilizando um termômetro, que pode ser eletrônico ou não).

As crianças são mais afetadas pela febre porque, para o organismo delas, praticamente todos os vírus e bactérias são desconhecidos. Então, quando esses microorganismos invadem o corpo, ele logo produz a prostaglandina.

Valores normais de temperatura[editar]

Temperatura axilar: 35,5 a 37 °C, com média de 36 a 36,5 °C.

Temperatura bucal: 36 a 37,4 °C.

Temperatura rectal: 36 a 37,5 °C, isto é, 0,5 °C maior que a axilar.

A temperatura rectal maior que a axilar em valores acima de 1 °C, pode ser indicativo de processo inflamatório abdominal baixo ou pélvico.

Mecanismo[editar]

A febre geralmente ocorre em resposta a substância pirogênicas (o mais conhecido é a interleucina 1 a 6), que são secretados pelos macrófagos como resposta inflamatória. Essas substâncias pirogênicas agem proporcionando liberação de prostaglandinas que agem no centro termorregulador, o hipotálamo anterior, reconfigurando o set point da termorregulação para uma temperatura mais alta, e ao fazê-lo, evoca os mecanismos de aumento de temperatura do corpo, fazendo-o aumentar a temperatura a níveis acima do normal (níveis homeostásicos)

O corpo tem várias técnicas para aumentar a temperatura:

aumento da temperatura corporal - tremores, que envolvem movimentos físicos e que produzem calor;

diminuição da perda de calor - vasoconstrição, ou seja, a diminuição do fluxo sanguíneo da pele, reduzindo a quantidade de calor perdido pelo corpo.

A temperatura do corpo é mantida nesses níveis até que os efeitos dos pirógenos cessem.

Tipos[editar]

A febre pode ser classificada como de baixa intensidade (37,5 a 38 °C), moderada (38 a 39 °C) ou alta (mais de 39 °C), dependendo de quanto a temperatura corpórea subiu.

A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença; no entanto, se a febre for acima de 41,7 °C, então pode causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a meninge e essa fase é chamada de hipertermia maligna. A alta temperatura causa a desnaturação de proteínas e enzimas, o que agrava o estado do paciente.

A temperatura normalmente flutua ao longo do dia, e o mesmo se aplica à febre. Se esse padrão característico estiver ausente, a temperatura aumentada do corpo pode ser por causa de insolação, uma disfunção mais séria. A insolação é causada pelo excesso de exposição ao sol e desidratação.

A ausência de febre é chamada de apirexia.

Tratamento[editar]

Existe certa fobia da febre cercada de mitos tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral de que a febre seja algo que implique rápida ação com algum medicamento, principalmente quando ela envolve crianças. No entanto, existem medidas que podem reduzir a febre de forma natural como banhos e resfriamento do ambiente.1

Embora a febre seja uma resposta imunológica própria do organismo contra algum mal, a medicina moderna chegou a desenvolver algumas drogas chamadas de antipiréticos que podem reduzir a febre a níveis tolerados. O antipiréticos mais usados são o paracetamol, a dipirona, o ibuprofeno, cetoprofeno e ácido acetilsalicílico.1

Causas de febre no pós-operatório[editar]

Após

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