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FICHA DE CADASTRO DE GRUPO

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Por:   •  1/9/2014  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  690 Visualizações

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MOVIMENTO DOS SEM TERRA

O Movimento dos trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como objetivo as questões do trabalho rural. Esse movimento teve origem na década de 80 e hoje já se faz presente em 24 estados brasileiros.

Desta forma o Movimento Sem Terra se organiza em torno de três objetivos importantes:

.Lutar pela terra;

.Lutar por Reforma Agrária;

.Lutar por uma sociedade mais justa e fraterna.

Por isso, o MST participa também de articulações e organizações que buscam transformar a realidade e garantir destes direitos socais.

Lutar por uma sociedade mais justa e fraterna significa que os trabalhadores Sem Terra apoiam e se envolvem nas iniciativas que buscam solucionar os graves problemas estruturais do nosso país, como a desigualdade social e de renda, a discriminação de etnia egênero, a concentração da comunicação, a exploração do trabalhador urbano, etc. Sabemos que a solução para estes problemas só será possível por meio de um Projeto Popular para o Brasil - fruto da organização e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras.

O Movimento Sem Terra pode ser apontado como responsável pelo ressurgimento da reforma agrária. “Em meio ao clima da campanha Direto Já”, o MST realizou seu 1º Congresso Nacional, em Curitiba, no Paraná, cuja palavra de ordem era: "Ocupação é a única solução". Neste mesmo ano, o governo de José Sarney aprovou o Plano Nacional de Reforma Agrária, que tinha por objetivo dar aplicação rápida ao Estatuto da Terra e viabilizar a Reforma Agrária até o fim do mandato do presidente, assentando 1,4 milhão de famílias.

A proposta de Reforma Agrária ficou apenas no papel. O governo Sarney, pressionado pelos interesses do latifúndio, ao final de um mandato de cinco anos, assentou menos de 90 mil famílias sem-terra. Ou seja, apenas 6% das metas estabelecidas foram cumpridas por aquele governo. Os integrantes do MST acreditam que as mudanças sociais e econômicas dependem, antes de qualquer coisa, das lutas sociais e da organização dos trabalhadores. Com isso, será possível a construção de um modelo de agricultura que priorize a produção de alimentos, a distribuição de renda e a construção de um projeto popular de desenvolvimento nacional.

O MST defende um programa de desenvolvimento para o Brasil, que priorize a solução dosproblemas do povo, por meio da distribuição da terra, criações de empregos, geração de renda, acessam a educação e saúde e produção e fornecimento de alimentos.

Contudo, vale ressaltar que em muitos casos o movimento e a ação truculenta do Estado ao lidar como uma questão social tão importante como esta também se fez importante para o futuro do país. O MST trata-se de um instrumento de transformação de uma realidade rural no país: a concentração fundiária.Relacionando estas alternativas às ações e objetivos do MST, podemos concluir, que a união com os trabalhadores de outros setores diferentes do meio rural já faz parte da pauta de ação dos militantes.

Neste sentido, desde a criação do movimento como núcleo organizado, o MST tem reafirmado sua agenda de luta política para o alcance da reforma agrária e um novo projeto de desenvolvimento para o campo no Brasil.

O que esta imagem retrata a respeito do movimento dos trabalhadores sem-terra?

Esta imagem retrata a luta do povo rural para conseguir terra. Um povo trabalhador que com as suas ferramentas de trabalho buscam sua dignidade. E nada mais que uma moradia.

Essa foto lembra vários outros movimentos sociais ocorridos no Brasil.

Muitos brasileiros não concordam com esse movimento, pois na maioria das vezes a forma de atuação do movimento é destinada a invadir propriedades particulares. Prejudicando aqueles que não deveriam ser afetados. Teriam que invadir propriedades publicas, onde chamariam a atenção do governo.

OMST constitui um senso comum que se espalha por meio de comunicação e que não reflete exatamente o auge de movimentos organizados no Brasil que reivindicam a representação dessa categoria social. No entanto esse movimento busca direitos de sobrevivência na humildade e na perseverança de um povo sofrido e batalhador.

Apesar disso, não se pode desconhecer que foi este movimento que consagrou a categoria social “sem-terra” como uma forma social de reconhecimento público ao ocupar não apenas terras consideradas improdutivas, mas também prédios e espaços públicos em quase todo o país. A importância e o volume de suas ações contribuem para que o interesse sociológico acerca das suas formas de mobilização e ação coletiva seja também vultoso.

MOVIMENTOS SOCIAIS NO CONTEXTO URBANO E RURAL:

No Brasil os primórdios de estudos sobre movimentos de população estão relacionados à aceleração da urbanização cuja interface é o Êxodo Rural. Assim, o período de 1940 a 1960 correspondeu à consolidação no plano empírico à transferência da população rural para as cidades e no plano conceptual à consagração do Êxodo Rural como categoria explicativa para a dominância do fenômeno de deslocamento populacional. Entendido como sinônimo de migração, o Êxodo Rural passa a ser aceito como deslocamento físico e natural, como realidade dada que só posteriormente seria qualificado socialmente.

Ao longo da década de 70, o Brasil conheceria transformações que não se explicavam apenas pela aceleração da penetração do capitalismo nas esferas produtivas e sociais. Seria a ação do Estado autoritário produzindo as bases necessárias para grandes mudanças sobre o território que traria a possibilidade real da existência de uma série de processos espaciais que, pela primeira vez na história incorreria numa gama variada de fenômenos e fluxos em várias direções do território nacional. As migrações se inserem nesta estruturação, e não é apenas o Êxodo Rural que configura espacialmente e preponderantemente este processo. Em menor escala de importância dada, as migrações interurbanas constituíam o apoio logístico fundamental nas diversas etapas que compunham o grande movimento do Êxodo Rural.

O movimento de população é fruto do contexto supracitado passa a ter grande visibilidade: a expansão da fronteira agrícola. A velocidade com que a penetração de contingentes populacionais ocorre em direção ao centro-oeste e à Amazônia relegou para segundo plano os estudos migratórios com base em

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