FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: O que é educar?
Por: hugoazuos9289 • 19/4/2017 • Trabalho acadêmico • 937 Palavras (4 Páginas) • 199 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUALDE GOIÁS
CAMPUS ITUMBIARA
GRADUAÇÂO EM EDUCAÇÂO FISÌCA-LICENCIATURA
MARÍLIA FERREIRA PINTO
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: O que é educar?
ITUMBIARA
ABRIL\2017
O QUE É EDUCAR?
O educar se constitui no processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro no espaço de convivência. Ocorre todo o tempo e de maneira recíproca, como uma transformação estrutural contingente com uma história no conviver, e o resultado disso é que as pessoas aprendem a viver de uma maneira que se configura de acordo com o conviver da comunidade em que vivem. A educação é um processo contínuo que dura toda a vida, que faz da comunidade onde vivemos um mundo espontaneamente conservador, ao qual o educar se refere. A infância e a juventude são as épocas ou períodos cruciais na história de toda pessoa que têm consequências fundamentais para o tipo de comunidade que trazem consigo em seu viver. É conservador naquilo que lhe é constitutivo, ou se desintegra, se dizemos que uma criança é de certa maneira boa, má, inteligente ou boba, estabilizamos nossa relação com ela de acordo com o que dizemos, e a criança, a menos que se aceite e se respeite, não terá escapatória e cairá na armadilha da não aceitação e do não respeito por si mesma. É importante ressaltar que sem aceitação por si mesmo não se pode aceitar e respeitar o outro, e sem aceitar o outro como legítimo outro na convivência, não há fenômeno social. A pergunta: Para que educar? baseia-se na harmonia fundamental que não destrói, que não pretende dominar o mundo natural, mas que deseja conhecê-lo na aceitação e respeito para que o bem-estar humano se dê no bem-estar da natureza em que se vive. Para isso é preciso aprender a olhar e escutar sem medo de deixar de ser, sem medo de deixar o outro ser harmonia, sem submissão, para uma educação que não leva a aceitar-nos e respeitar-nos como indivíduo, na dignidade de quem conhece, aceita e respeita seu mundo na responsabilidade e na liberdade da reflexão. Para isso devemos abandonar o discurso patriarcal da luta e da guerra, do respeito e da colaboração na criação de um mundo que admita o erro e possa corrigi-lo. Uma educação que nos leve a atuar na conservação da natureza, a entendê-la para viver com ela e nela sem pretender dominá-la, uma educação que nos permita viver na responsabilidade individual e social.
CRITÍCA CONCLUSIVA Muitas perguntas são feitas ao longo do artigo, Mas que mundo queremos? Como conseguir isso? Mas como se obtém na educação a
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