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A filosofia da educação kantiana: educar para a liberdade

Por:   •  21/11/2018  •  Resenha  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  295 Visualizações

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A filosofia da educação kantiana: educar para a liberdade

- Kant acredita que a liberdade humana é elemento fundacional para construção de uma sociedade justa, autônoma e esclarecida.

- Diz que disposições naturais a alguém estão destinadas a um dia se desenvolver completamente e conforme um fim

- Diz que “o homem é a única criatura que precisa ser educada”.

Introdução

- Kant: um dos principais filósofos do “século das luzes”, nascido em 1724;

- Sintetiza e recupera ideias de pensadores anteriores.

- Pensar sobre os limites e as possibilidades do conhecimento foi uma de suas maiores preocupações;

- Pergunta central: é possível se conhecer?

- Outra preocupação: refletir sobre o problema da ação humana, o problema moral;

- Seus estudos representam uma importante contribuição de uma nova concepção de mundo e de homem.

1. Da insociável sociabilidade à sociedade cosmopolita

- Kant aborda o tema da filosofia da história;

- Diz que é da natureza que se deve procurar o sentido da ação humana;

- Considera o homem um ser dotado de potencialidades que precisam ser desenvolvidas para a realização máxima de suas disposições. Ou seja, aperfeiçoamento cada vez maior da humanidade;

- Diz que há uma teleologia (estudo e a reflexão filosófica da finalidade) na natureza, e que se for desconsiderada, onde deve existir racionalidade encontraríamos desordem.

- O progresso inerente à natureza será melhor desenvolvido quando encontrarmos leis que a regulam, ou seja, a razão.

- Considerar o homem dotado de razão favorece a educação, permitindo o uso de suas forças para além do instinto natural. A educação é o meio que vai favorecer progredir permanentemente.

- Portanto, o objetivo é fazer cumprir o desenvolvimento das disposições naturais do homem.

- Desenvolver é fazer com que o homem tire de si tudo o que ultrapassa a sua existência animal, dando-lhe condições que participe da realização do que lhe interessa, rumo a felicidade e a perfeição.

- A natureza dotou o homem de duas potencialidades: a razão e a liberdade da vontade.

- Desta forma, a gerações passadas têm a tarefa de preparar as gerações futuras.

- Os homens são dotados da capacidade de se antagonizarem que causa uma ordem regulada por leis, que Kant chama de “insociável sociabilidade”. Ou seja, do homem entrar na sociedade, mas com tendência a uma oposição que dissolva essa sociedade. Tendência de associar-se por que se sente mais humano, mas separar-se para levar ao seu proveito.

- Insociável sociabilidade é um meio que faz homem não ser egoísta

- Os germes na natureza humana devem ser desenvolvidos para alcançar uma sociedade civil que administre o direito, resguarde a liberdade e fundado numa constituição civil justa.

- Propensão ao egoísmo: o homem abusa de sua liberdade a seus semelhantes, desejando uma lei que limite a liberdade de todos. Portanto, não basta conceitos de uma constituição civil perfeita, mas acima de tudo boa vontade para aceitar a constituição.

- Kant diz que para chegar a esse progresso da humanidade é preciso antes ter consciência dele. Dotados de racionalidade não podemos ser indiferentes ao futuro de nossos descendentes.

- A instauração de uma constituição política perfeita é um dos caminhos que devemos trilhar para desenvolver o que destina a natureza: elevá-la ao mundo esclarecido.

- Para Kant estabelecer uma filosofia da história se funda em descobrir um curso regular que nos prepare para um grau mais elevado de aperfeiçoamento.

2. O homem educado

- Sobre a pedagogia: “o homem é a única criatura que precisa ser educada.”

- Kant que sobre educação devemos entender: a) cuidados com a infância – a conservação; b) a alimentação; c) a disciplina; d) a formação e instrução.

- Os cuidados são para que os homens não prejudiquem a si mesmo.

- A disciplina tira a selvageria e submete o homem às leis da humanidade

- A instrução garante o cumprimento de sua finalidade que é chegar melhor no futuro

- Portanto, a perfeição da natureza humana, é a finalidade que cada geração deve deixar como herança para as futuras gerações.

- Vê-se na filosofia kantiana o pressuposto de um sentido para a espécie humana, ou seja, um sentido teleológico.

- Compara a natureza dos homens como sementes da humanidade. Cabe a educação cultivar estas sementes para que deem bons frutos. O indivíduo por si só não consegue cumprir esta destinação, esta finalidade.

- O melhoramento da espécie humana, o aperfeiçoamento pela educação em direção ao bem, depende do próprio homem, cabe a ele desenvolvê-las.

- O processo educativo não pode ser mecânico, mas dentro de uma conduta racional com um plano que ordene a ação. Uma geração pode destruir tudo o que foi construído pela geração anterior. A educação deve ter como princípio superar o estado presente.

- À educação cabe desenvolver as sementes do bem: domar a selvageria (disciplina), ser culto (posse de capacidade), de habilidades (ler, escrever, ser músico), ser prudente, seja civilizado (não utilizando os homens apenas para seus fins) e que cuide da moralização.

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