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FLUXO DE INFORMAÇÃO NA CADEIA LOGISTICA

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Por:   •  20/5/2014  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  468 Visualizações

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1 - Problema Definido e Questões de pesquisa

De acordo com a situação apresentada, após discussão e análise do grupo, compreendemos que apesar de uma repentina demanda existiram falhas na comunicação entre o varejista, o atacadista e a cervejaria. O problema apontado seria em “Como nivelar os fluxos da cadeia de suprimentos evitando prejuízos para os stakeholders?”. Assim, foi necessário um estudo profundo sobre fluxo de informação e efeito chicote.

2 - Conceitos Relevantes

EFEITO CHICOTE E O PROCESSAMENTO DA PREVISÃO DE DEMANDA

A previsão da demanda é um fator fundamental para definição da estratégia de estocagem e de produção, quanto mais precisos forem os dados, menores serão as possibilidades de erro na previsão e maior o seu desempenho.

Normalmente a coleta de dados pode acontecer de várias maneiras: uma delas é trabalhar com base na demanda passada e outra pode ser através da tentativa de captar os sinais de demanda vindos do mercado. Porém, o risco de utilizar qualquer um dos dois meios é muito grande, e é uma das causas fundamentais do desenvolvimento do efeito chicote na cadeia. A única forma de conseguir precisão nesses dados é conseguindo-os do ponto de consumo, ou que a previsão do cliente seja com base nestes dados. Entretanto, para que isso seja possível é necessário que exista um nível de informação e colaboração muito grande, além da confiança necessária entre os participantes da cadeia. Percebe-se que existem, aqui, aspectos ligados ao conceito de SCM.

Segundo LEE at. al. (2004), o simples fato de compartilhar a informação de demanda não é suficiente, pois cada componente da cadeia pode ter diferentes métodos de previsão, essa diferença pode ser devido às estratégias da empresa e às técnicas usadas é necessário, então, que todos pratiquem o mesmo modelo, ou que uma única empresa faça a previsão para todas as outras. Entrando aqui a necessidade de uso de potentes softwares de gestão e compartilhamento de dados.

LEE at. al. (2004), afirma ainda que os lead times de pedidos longos contribuem para que ocorra o efeito chicote, é necessário que estes ciclos de pedidos sejam reduzidos, de forma que o cliente possa se sentir mais seguro em relação à programação efetuada, evitando a sensação de falta de proteção quanto aos estoques.

O JOGO DA ESCASSEZ OU RACIONAMENTO

Se um varejista considerar a possibilidade de que irá acontecer uma escassez nos produtos de determinada empresa, é muito provável que ele aumentará o tamanho de seus pedidos, como forma de garantir para si uma boa parcela da produção do fabricante. Isso fará com que o fabricante necessite tomar cuidado no momento de fazer a alocação de sua produção, seja por necessidade ou por estratégia, o racionamento de produtos para o mercado influencia no hábito de como as empresas efetuam o pedido. Isto é, se for percebida uma demanda superior à oferta é provável que as empresas se prevenirão, fazendo pedidos maiores, estes serão atendidos e elevarão os estoques dos clientes, que por sua vez, não farão novos pedidos. Desta forma a indústria, que desta vez está prevenida, ficará com seus estoques acima do estabelecido.

É importante, portanto, que o fabricante se previna desse jogo, sendo necessário prevenir os clientes de uma ilusória falta de produtos. Para isso, é preciso que a informação sobre os níveis de produção e estocagem sejam compartilhados, assim como, a previsão dos clientes sobre a demanda. Mas isso não resolverá o problema como um todo, pois em muitos casos os produtos realmente são escassos. Para este último caso, é possível utilizar contratos que garantam a entrega da produção. Considerando-se a possibilidade de mudança nos tamanhos dos pedidos, apenas em um determinado volume.

PROCESSAMENTO DE PEDIDOS

Segundo Chopra (2003) esse processo é representado por várias atividades incluídas no ciclo de pedidos do cliente, estão incluídas a preparação de pedidos, onde se obtém as informações necessárias sobre produtos e serviços, transmissão, onde é repassada a informação dentro do ciclo, entrada, onde é verificado o pedido, a disponibilidade, situação de crédito do cliente e lançamento no faturamento da empresa, essa etapa foi pelo melhoramentos tecnológicos. (Códigos de barra, computadores, aumentaram substancialmente a sua produtividade), e por fim o preenchimento que é representado pelas atividades fiscais exigidas para adquirir os itens através da retirada do estoque, produção ou compra , empacotar itens para embarque, programar o embarque para entrega e preparar a documentação do embarque.

FLUXO DE INFORMAÇÃO

Dornier (2000) diz que a tendência na gestão logística e operações por muitos anos tem sido investir em processamento de dados, sistemas de informação e recursos de telecomunicação, a fim de melhor gerenciar os fluxos físicos.

Ainda segundo Dornier (2000), os clientes esperam que os fornecedores sejam capazes de fornecer informações atualizadas, tais como situações de produtos

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