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FUSOES E AQUISIÇÕES

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Por:   •  16/8/2013  •  856 Palavras (4 Páginas)  •  523 Visualizações

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Caso: “Fusões e Aquisições: ato desesperado de gestores despreparados em busca do milagre do pudim instantâneo?”.

Em minha opinião fusões e aquisições não constituem um ato desesperado de gestores despreparados em busca do milagre do pudim instantâneo, pelo contrário, refletindo sobre os textos fornecidos ( Hanson PLC e Greyhound) e pela minha pequena experiência de situações conhecidas e vividas, constitui sim um ato de objetivo bem definido e planejado, é claro, com ajustes normais que devem ocorrer ao longo do processo de crescimento por aquisições e fusões.

Fica evidente com as estatísticas apresentadas no texto “De Vantagem competitiva para Estratégia Corporativa” da Harvard Business Review, quando ele diz: “Meus dados pintam um quadro sombrio desses movimentos. Descobri que em média, as corporações se desfizeram de mais da metade das suas aquisições em novas indústrias e de mais de 60% das suas aquisições em áreas completamente novas....”. os riscos deste tipo de processo de crescimento, portanto o quanto é importante e difícil a elaboração de premissas para estratégia corporativa e a importância de passar pelos testes essenciais (teste de atratividade, teste do custo-de-entrada e teste de melhoria) como indica o texto da Harvard Business Review: “....a estratégia corporativa não pode ter sucesso, a menos que, verdadeiramente, adicione valor as unidades de negócio...” “...é necessário especificar as condições nas quais a diversificação criará verdadeiramente valor para o acionista. Essas condições podem ser resumidas em três testes essenciais:.” Considero a definição destes testes essenciais uma ferramenta útil para evitar o fracasso nas aquisições.Entendo como a “lição de casa” para os gestores que buscam o crescimento através das aquisições e fusões., mas reconheço que muitos gestores não os apliquem ou tenham conceitos arraigados quanto ao processo de aquisição e simplesmente, ignoram os testes, os aplicam de forma tendenciosa (pelos conceitos pré existentes) e nestes casos eles perdem seu efeito, levando a decisões equivocadas.

A escolha da estratégia corporativa de uma empresa deve ser definida como uma meta a longo prazo, e ter este conceito claro para orientar a sua diversificação considero essencial, focando suas ações objetivamente no conceito(s) escolhido(s). Entretanto, acho muito importante o comentário do texto da Harvard Business Review em que aponta: “...a estratégia corporativa não deve ser uma escolha definitiva, mas uma visão que pode evoluir...”.

O que se vê aplicado na Greyhound que inicialmente fez aquisições com sinergia de seu negócio e posteriormente esta sinergia foi se tornando secundária.Outro ponto interessante neste caso, e conforme já comentado de grande importância para mim, é que eles procuravam sempre o valor para o acionista, utilizando-se da reestruturação como estratégia corporativa conseguiu bastante sucesso, de uma forma sólida, mesmo em aquisições que não se mostraram tão rentáveis quanto inicialmente imaginava, o que considero bastante normal quando se adquiri empresas sem sinergia com o seu negócio essencial, com ganhos pela formação de uma base de negócios variada. Portanto, os executivos da Greyhound estavam inicialmente com uma estratégia que foi sendo revista e sempre sendo perseguida pragmaticamente, com os riscos sob controle, o que acho muito importante.

Já no caso da Hanson PLC identifiquei

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