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Fable-CARE MYTH

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Por:   •  22/11/2013  •  Seminário  •  5.426 Palavras (22 Páginas)  •  439 Visualizações

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A FÁBULA-MITO DO CUIDADO

“Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco de barro e começou a dar-lhe forma. Enquanto contempla o que havia feito, apareceu Júpiter.

Cuidado pediu que lhe soprasse um espírito nele. O que Júpiter fez de bom grado.

Quando, porém Cuidado quis dar um nome a criatura que havia moldado,Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse imposto o seu nome.

Enquanto Júpiter e Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a terra. Quis também ela conferir o nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da terra. Originou-se então uma discussão generalizada.

De comum acordo, pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa:

“Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta, este espírito por ocasião da morte da criatura.

Você,Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer.

Mas, como você, Cuidado, foi quem por primeiro, moldou a criatura, ficará sob seus cuidados enquanto ela viver.”

E uma vez entre vocês há acalorada discussão a cerca do nome, decido eu: esta criatura será chamada Homem, isto é, feita de Húmus, que significa terra fértil”.

Versão livre em português, da original em latim de Gaius Julius Hyginus, extraída na íntegra do livro saber cuidar, de Leonardo Boff, pág46

O ser humano é proveniente do objeto social, costumes, crenças, ou seja, ética e moral. Vivemos do “cuidado e educação” desde o nascimento até o presente momento este “cuidado e educação” influenciou de forma positiva e negativa nossa personalidade.

Sabemos que para viver em sociedade temos que seguir algumas “normas” de convivência. Vale ressaltar, que o primeiro grupo social queparticipamos é a família, depois dela a escola, que ajudam muito no desenvolvimento da formação de vários aspectos em nossas vidas tanto na aprendizagem como no emocional, no “ser” de cada indivíduo.

Esse conjunto, de pessoas e grupos,está sujeito sempre às normas e às regras. As normas e regras compõem a cultura de uma sociedade. Mas, há muitos outros elementos que formam a cultura como: as crenças, as artes, a música, as formas de produção de mercadorias e de relacionamento com a natureza, a culinária, as maneiras de transmitir os conhecimentos, entre outros.

Vivemos na maioria das vezes de acordo com as “normas” impostos pela sociedade, por exemplo, ao recebermos de um médico a prescrição de um remédio não questionamos o porquê. Mesmo sabendo que as drogas medicamentosas podem agir de forma positiva ou negativa no nosso organismo, nem se quer passa por nossas cabeças fazer um questionamento sobre a indicação do médico. O mesmo ocorre em sociedade, não questionamos as suas "normas", temos que seguir os padrões e às vezes não sabemos nem o porquê.

Fechamos os olhos para a diferença,e quando nos encontramos em novas situações, saímos da zona de conforto. As experiências nos mostram o que está errado e por vezes nos fazem desapegar até das crenças.Além disso, o respeito às opiniões, implica no questionamento das mesmas.

Esta aula foi interessante, pois, nos fez perceber a importância que o cuidado e a educação têm na vida do ser humano.

Figura 1: Exemplo de cuidado.

Círculo do diálogo

Esta aula foi ministrada no auditório do departamento de enfermagem, e o assunto principal abordado foi o círculo do diálogo.

Os círculos de diálogo são usados para resolver conflitos, problemas de relacionamento e até mesmo ajudar.

Quando estamos em um diálogo temos que antes de tudo além de ouvir, escutar, mostrar atenção e estar de corpo presente na conversa, compreendendo assim o que ela tem a dizer.

A pergunta abre o diálogo e a resposta fecha.

Precisamos antes de tudo, saber ouvir e saber falar.

Nunca estamos plenamente certos nem plenamente errados, não existem pessoas totalmente boas muito menos totalmente ruins, dependendo do contexto e do que seja bem e mal para a sociedade.

“Para além do certo ou errado, do bem e do mal, existe um espaço.”

“A re-aprendizagem para o Diálogo traz a oportunidade de enfrentar de outro modo e de superar impasses criados por conversas difíceis, de compreender e lidar melhor com as emoções e sentimentos, e de superar a tendência que temos, em nossa sociedade, a separar em vez de diferenciar.”

(Sidney da Costa Soares).

Para não criar mais conflitos num diálogo temos que analisar as seguintes questões:

1- Como eu falo

2- O sentimento que tenho na conversa

3- A necessidade

4- O pedido

Figura 2: Exemplo de círculo de diálogo.

E assim, aprendemos a conversar com as pessoas, desde íntimas a desconhecidas, foi uma aula muito produtiva.

As relações interpessoais começam quando procuramos o autoconhecimento, começamos a conhecer o nosso sentimento e nossos conflitos internos para aprendermos a lidar com as outras pessoas. Surge o conceito da alteridade que parte do pressuposto básico: Todo homem social interage e interdepende do outro.

“Ao lidar com pessoas, lembre-se você não está lidando com seres lógicos e sim com seres emocionais.” ( Dale Carnegie)

O processo de comunicação pode interferir nas relações interpessoais as relações são muito importantes para a qualidade de vida das pessoas e principalmente levando pro lado da enfermagem, entre o paciente, enfermeiro e família.

No exercício

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