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Fabricação De Sabão E Detergente

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Por:   •  28/9/2014  •  2.430 Palavras (10 Páginas)  •  562 Visualizações

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Histórico e Aplicação comercial/ Estimativa de produção/Consumo mundial e brasileiro/ Principais produtores no Brasil.

A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia. Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química. Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Atualmente, o sabão é obtido de gorduras (de boi, de porco, de carneiro, etc) ou de óleos (de algodão, de vários tipos de palmeiras, etc.). A hidrólise alcalina de glicerídeos é denominada, genericamente, de reação de saponificação porque, numa reação desse tipo, quando é utilizado um éster proveniente de um ácido graxo, o sal formado recebe o nome de sabão.

O mais comum de todos é o sabão de sódio. O que é praticamente neutro, que contém glicerina, óleos, perfumes e corantes, é o sabonete.

Os detergentes são os maiores sucesso comercial da química do século XX. Representam 85% do consumo mundial de matérias de limpeza, juntamente com os sabões. Assim como estes, os detergentes limpam da mesma forma, através da solubilização das gorduras, mas seu grupo pode ter tanto cargas negativas quanto positivas. A primeira versão de detergentes surgiu na Primeira Guerra Mundial, na Europa. Eles eram derivados de gorduras animais (sebo) e vegetais (óleo de coco). Os detergentes foram usados pela primeira vez em lavagens da indústria têxtil. Como eles se mostraram eficientes, passaram a ser empregados na limpeza doméstica e na fabricação de xampus. Os xampus contêm detergentes geralmente dotados de cargas negativas. Assim, removem as gorduras dos cabelos, mas também o carregam negativamente. Isso faz com que eles adquiram o aspecto de "cabeleira espetada". Para resolver este problema foram criados os condicionadores, pois são dotados de cargas positivas. As cargas positivas do condicionador neutralizam as negativas deixadas pelo xampu. Assim, os cabelos "assentam" e ficam com aparência sedosa. Os sabões, de forma geral, melhoraram muito a vida das pessoas, pois facilitaram a limpeza de objetos e a higienização dos mesmos e das residências. As condições sanitárias também melhoraram, pois o corpo poderia ser lavado de maneira mais eficiente, prevenindo piolhos ou problemas na pele. Por uma questão estética, a vida das pessoas também melhoraram com a invenção dos sabões, xampus e condicionadores, pois as pessoas puderam limpar melhor a pele, os cabelos e mantê-los mais bonitos. Por outro lado, os sabões deixam muitos resíduos após sua utilização, fazendo como que rios sejam poluídos.

Posteriormente, passaram-se a usar detergentes biodegradáveis, que não apresentam esses inconvenientes e são formados por compostos orgânicos de cadeia linear, ou seja, sem ramificações o que possibilita que os organismos façam a degradação dessas substâncias.

Mercado:

Sensível ao poder aquisitivo do brasileiro, o consumo per capita de detergente em pó derrapa no mesmo índice há alguns anos. Enquanto na Europa, essa taxa varia de 8 quilos a 12 quilos, no Brasil se mantém entre 3,5 quilos a 4 quilos, por habitante/ano e nos Estados Unidos, cada consumidor utiliza, por ano, uma média de 5,47 kg de sabão em pó. “Sempre que o consumidor precisa economizar, recorre a substitutos, como o sabão em pedra”, explica Maria Eugênia. Com exceção da virada de 2002 para 2003, o segmento de detergente cresce em vendas a taxas anuais de 6%, segundo a Abipla. No período em questão, o faturamento foi inferior à média, com queda de 1%. Em volume, nos últimos cinco anos, essa indústria não registrou aumentos significativos, oscilando entre 575 mil t e 615 mil t. Em 2004, o volume registrado foi de 615 mil t, equivalentes a faturamento de US$ 1,5 bilhão.

Desde 1957, quando surgiu OMO, primeira marca apresentada ao País de detergente em pó, o mercado prima pela inovação. Líder desde seu lançamento, com penetração em 75% do mercado, segundo a Unilever, OMO não se acomodou na liderança e também se renovou ao longo dos anos. A última novidade da marca em termos de formulação aconteceu no ano passado, com o OMO Multiação Alóe Vera, cuja proposta era aliar performance e maciez. Também da Unilever, o Brilhante apresentou como diferenciação o Brilhante com Cristais Revitalizadores. A fórmula devolve, conforme promessa do fabricante, a brancura às roupas desde a primeira lavagem. Outro lançamento da Unilever ficou por conta do “Surf Toque de Fofo”. Trata-se da união do detergente em pó Surf (antigo Campeiro) ao amaciante Fofo.

No Brasil, a linha de detergentes em pó da Procter & Gamble está presente desde 1997 com o lançamento das marcas Ariel, ACE e Bold. A multinacional também responde pelo POP Poder ODD, união dentre a ODD (ex-Orniex) e a marca POP. O mais recente lançamento da linha Ypê, da Química Amparo, no mercado de lavagem de roupas é o detergente em pó Tixan Ypê Ação Máxima, na categoria de alto desempenho e brancura. A linha Tixan Ypê atua em todas as divisões com as seguintes versões: Tixan Ypê Primavera e Tixan Ypê Fresh, na linha de performance com perfumação, e Tixan Ypê Maciez, na categoria “care” (lava-roupas com amaciante).

Marcas mais vendidas:

 OMO (Unilever) com 47,9%;

 Brilhante (Unilever) com 9,6%;

 Surf

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